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PARECER TÉCNICO DE UMA ÁREA DE ENCOSTA ÍNGREME

Por:   •  12/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.487 Palavras (6 Páginas)  •  165 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        4

2.1        CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO AMBIENTAL        4

2.2        FUNDAMENTOS DE GEOMORFOLOGIA E GEOLOGIA        5

2.3        RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS        6

2.4        ESTATÍSTICA E INDICADORES AMBIENTAIS        7

3        CONCLUSÃO        8

REFERÊNCIAS        9


  1. INTRODUÇÃO

Esse trabalho engloba o conhecimento acerca da temática da elaboração de um parecer técnico acerca de uma área de encosta íngreme em franco processo de degradação.

O Objetivo do mesmo e realizar um parecer técnico de uma área em processo de erosão utilizando o conhecimento adquirido ao longo do curso utilizando e expondo métodos de recuperação do solo.

E assim compreender e aplicar conceitos teóricos relacionados à erosão do solo.

Entender o substrato geológico de origem do solo e sua morfologia. E assim conhecer as técnicas de adequação topográfica e do solo. Por fim realizar um desenvolvimento de indicadores ambientais.

A produção textual será desenvolvida através de uma revisão bibliográfica sobre a temática abordada entrelaçando ainda todo o conhecimento adquirido nas aulas.


  1. DESENVOLVIMENTO

O caso consiste na realização de um parecer técnico de uma área de encosta. O parecer técnico será entregue a o Ministério Público trata-se de uma área que está em processo de erosão, que pode causar sérios problemas no futuro é importante ainda que seja evidenciado sugestões para recuperação do solo.

A área é da união, e possui como principal bioma a vegetação da Mata Atlântica, e está incluída na reserva do Parque da Serra do Mar/SP.

  1. Cartografia e Geoprocessamento Ambiental

Abaixo mostraremos através de uma imagem a área localizada da encosta do Parque da Serra do Mar

Figura 1: Area de encosta.

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Fonte: www.tripadvisor.com.br (2016)

  1. Fundamentos de Geomorfologia e Geologia

A Mata Atlântica localiza-se sobre uma imensa cadeia de montanhas, ao longo da costa brasileira, na qual o substrato dominante compreende rochas cristalinas. (MAGALHÃES, 2018)

A Mata Atlântica se estende por toda a planície costeira, alcançando a cadeia de montanhas que acompanha a costa brasileira. Esta cadeia recebe nomes diferentes de acordo com a região pela qual passa. No sudeste, por exemplo, um pedaço dela recebe o nome de Serra do Mar. Entre a planície e as montanhas existem algumas colinas e morros arredondados (MORAES, 2008)

O solo, em geral, é bastante raso, com pH ácido, pouco ventilado, sempre úmido e extremamente pobre, recebendo pouca luz, devido à absorção dos raios solares pelo estrato arbóreo. A umidade e a presença de grande quantidade de matéria orgânica (serrapilheira) tornam o solo favorável à ação de microorganismos decompositores (fungos e bactérias) que possibilitam o aproveitamento dos nutrientes e sais minerais pelos vegetais (LINHARES, 1998).

É um solo pobre, mas que tem a fertilidade garantida pela existência do que se chama serra pilheira: uma camada com restos de vegetação, como folhas, caules e cascas de frutos que cobrem a superfície do solo (MORAES, 2008).

Possui um solo raso com muita água que é favorável ao desbarrancamento e à erosão, eventos bastante comuns na floresta atlântica. O ciclo de deslizamentos e de erosões nas partes mais altas e a deposição de material nas partes baixas, promove a renovação do solo, desnudando as encostas, formando clareiras e dando espaço para o início de novas associações.  A vegetação de grande porte, apensar do solo ser raso, consegue sustentar-se porque possuem raízes tabulares e raízes escora, paralelas ao solo e intrincadas, formando uma espécie de "manta de raízes" (ROCHA; COSTA, 1998).

A decomposição desta grande quantidade de matéria orgânica é o que garante a reciclagem de nutrientes no meio. Os nutrientes que estão na serrapilheira e são absorvidos pelo solo acabam retornando às plantas, em um ciclo que garante a vegetação exuberante deste bioma (MORAES, 2008).

  1. Recuperação de Áreas Degradadas

De acordo com o Portal São Francisco (2019) a erosão é um acontecimento natural de desagregação, decomposição, transporte e deposição dos materiais rochosos e solos que vem agindo sobre a superfície terrestre desde os seus princípios. Contudo, a ação humana sobre o meio ambiente contribui exageradamente para a aceleração do processo, trazendo como consequências, a perda de solos férteis, a poluição da água, o assoreamento dos cursos d’água e reservatórios e a degradação e redução da produtividade global dos ecossistemas terrestres e aquáticos.

A erosão é o transporte de partículas de solo pelo vento, chuvas, água dos rios ou geleiras. Quando a erosão ocorre naturalmente, em áreas intocadas pelo homem, a chamamos de Erosão Geológica. Foi essa erosão geológica que “esculpiu”, ao longo de bilhões de anos, montanhas, planícies e vales, ou seja, a paisagem que conhecemos hoje, num processo lento. Em condições naturais, a quantidade de solo erodido é muito pequena, sendo naturalmente recomposta pela natureza. Isso caracteriza uma condição de equilíbrio.

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