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Projeto Ético-Politico do Serviço Social

Por:   •  18/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  226 Visualizações

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Fichamento

“Compreendemos o Projeto Ético-Politico do Serviço Social como um produto das relações societárias que marcam a construção da identidade desta profissão e sua categoria profissional, conferindo uma unicidade, um corpo a profissão...” (pág. 19).

“Numa aproximação superficial do Serviço Social, é possível suscitar a ideia de que o projeto Ético-politico da profissão se encontra condensado num único documento, como se fosse fruto de um único movimento. Noutros momentos, o mesmo projeto pode ser reduzido  ao código de Ética Profissional, posto que este a primeira vista, pode ser o item mais importante a ser incorporado  no cotidiano profissional...”(pág. 20).

“O Serviço Social é uma profissão que se encontra em sua “terceira idade”. São 70 anos de experiência, de lutas, de expansões e recolhimento  pelos caminhos e movimentos do capital. Nesse percurso o Serviço Social  enquanto profissão vem se organizando  e reorganizando continuamente na historia...” (pág. 20).

“O conservadorismo ou o pensamento tradicional do Serviço Social vincula-se a uma intencionalidade do capital com forte ligação a igreja católica...”(pág. 20)

“É no caminho contrario a essa ordem que o pensamento marxista, operava, construindo um novo horizonte e um novo ethos  profissional no interior  da categoria profissional dos assistentes sociais, atuantes  e o que desencadeara um processo de revisa irreversível: de revisão da profissão e de sua  localização  na sociedade.”(pág. 21).

2.1 As filhas do conservadorismo

“Não se trata, pois, de uma redução entre o bem e o mal; entre o presente  e o passado profissional, mas de percebermos ora grandes, ora sutis diferenças  entre as proposições  que nortearam a formação, a atuação e a projeção histórica da profissão...”(pág.22).

“O perfil colonialista brasileiro persistia, o que reverberou na construção do Serviço Social brasileiro, marcado inicialmente por um assistencialismo característico das experiências herdadas  e acumuladas no coronelismo, no populismo e no clientelismo usados e reinventados  no decorrer da organização  do Estado  brasileiro republicano...”(pág. 23).

 “É graças ao Estado, pressionado a incorporar as ações assistenciais para atender  de alguma forma as demandas dos trabalhadores, que o Serviço Social aumenta  seus núcleos  de formação e amplia sua rede de atuação profissional, por meio das políticas publicas...”(pág.24).

“A perspectiva conservadora  então estabelece  uma compreensão da realidade, negando-lhe seu caráter histórico e relacional; impõe  um caráter imediatista as ações do profissional ; pressupõe  a dominação daquele que conhece sobre aquele  que “não conhece”, concebe como produto da intervenção a adaptação do sujeito, seu ajustamento.”(pág.24)

“Por trás desta perspectiva, há a cupabilização do individuo por sua condição, pois é o individuo que não esta adaptado a realidade que é, por essa linha de pensamento, simples, fácil,boa e justa. Caracteriza-se a realidade como o espaço onde tudo e todos tem um lugar permanente nele.”(pág. 24)

“Quando nos referimos a práxis profissional, nos referimos ao movimento de pensar e fazer a profissão; o que para nós é a matéria prima da construção da identidade profissional, identidade que dá corpo a categoria, movimento interno e, por sua vez,dá visibilidade ao fazer profissional, movimento externo, captados pelos usuários e pela sociedade como um todo...”(pág. 25).

“O projeto Ético-politico apontava para a construção de respostas as questões de um Estado que estava se redefinindo para dar conta  das demandas da experiência do capital monopolista brasileiro formado a partir das experiências de industrialização.” (pág. 26)

“O que poderíamos chamar então de projeto Ético-politico daquele momento, apontava para salvaguardar  os interesses burgueses de produção e reprodução da força de trabalho tão necessária para a acumulação do capital.”(pág.27).

“Dessa forma o cotidiano profissional materializava-se a partir de abordagens de caso, grupo e comunidade, com grande afinidade com a politica de desenvolvimento vigente no país, calcada no inicio da industrialização.”( pág.27)

“O projeto Ético-politico daquele momento histórico era resultado da composição, da combinação e da sinergia entre três fatores: o capital nacional e internacional, o Estado e a manutenção da ordem societária. Essa combinação formou  o que muitos autores como Yasbek( 1993), Iamamoto e carvalho(1986) e Netto(1999) chamam do Serviço Social “tradicional”, consonante com as demandas da burguesia brasileira.”(pág. 28)

“Para cada uma das interpretações dadas ao Serviço Social  nesse período, equivale uma forma identitaria e de materialização das ações no cotidiano profissional. A partir de tais interpretações constrói-se o rosto da profissão para aqueles que identificamos como usuários dos serviços  na contemporaneidade...”(pág. 28).

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