Proteção contra Incêndios e Explosões

Disciplina: PRR - Proteção contra Incêndios e Explosões.

Tarefa 2 - 20 pontos

A classe de incêndio ”D” constitui os incêndios em metais combustíveis e pirofóricos.

Realize um estudo minucioso e disserte sobre esta classe, apresentando os principais metais, os agentes extintores adequados, as formas e os cuidados no combate ao incêndio, dentre outros.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3

2. REFERENCIAL TEÓRICO        4

2.1. Classe D - Origem        5

2.2. Classe D – Principais Metais        6

2.3. Classe D – Agentes Extintores Adequados        6

2.4. Classe D – Formas e Cuidados no Combate a Incêndios        7

3. CONCLUSÃO        9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        10

1. INTRODUÇÃO

Existem 5 (cinco) classes de incêndio:

[pic 1]

Fonte: Internet (CTISM)

• CLASSE A – São incêndios em materiais sólidos (tecido, papel, algodão, borracha e madeira), deixam resíduos como carvão e cinza, devem ser combatidos com extintores à base de água (H2O);
• CLASSE B – São incêndios em líquidos, gases inflamáveis ou sólidos que se liquefazem (gasolina, óleo, querosene, parafina, tintas, graxas e GLP), devem ser combatidos com extintores de pó químico e gás carbônico;
• CLASSE C – São incêndios em equipamentos elétricos energizados (máquinas elétricas, transformadores, geradores, motores, computadores, quadros de força e cabos), devem ser combatidos com extintores de pó químico ou gases;
• CLASSE D – Essa classificação é atribuída a metais pirofóricos como selênio, magnésio, sódio, zinco, titânio, urânio, lítio, potássio, antimônio e zircônio, devem ser combatidos com extintores com pó químico especial, adequado para cada tipo de metal;
• CLASSE K – São incêndios em óleo e gorduras em cozinhas (ocorrem em equipamentos como fritadeiras, grelhas, assadeiras e frigideiras), devem ser combatidos com extintores à base de solução especial de Acetato de Potássio diluída em água.

Não existem normas técnicas publicadas para extintores da classe D (metais pirofóricos) e da classe K (óleos e gorduras) no Brasil, atualmente são adotadas normas internacionais em ambos os casos.

Nesse estudo abordaremos os incêndios da classe D apresentando os principais metais, os agentes extintores adequados, as formas e os cuidados no combate ao incêndio, dentre outros.

[pic 2]

Fonte: Internet

1. REFERENCIAL TEÓRICO

Um incêndio caracteriza-se pela presença de fogo em locais diversos, em especial em lugares não desejados. Para que um incêndio aconteça é mandatório que o fogo seja produzido e para isso é necessário que ocorra a combustão (queima) de um material.

Quatro fatores são determinantes para que uma reação de combustão seja iniciada:

• Presença de um combustível (matéria que vai alimentar a combustão – sólido, líquido ou gasoso);

[pic 3]

Fonte: Internet

• Presença de um comburente (substância que permite a ocorrência da combustão – oxigênio);
• Ignição ou energia de ativação (energia mínima necessária para dar início à combustão).
• Ocorrência de reação em cadeira (substâncias surgidas durante a combustão e que permitem a continuidade da reação).

[pic 4]

Fonte: Internet

Conhecer os agentes causadores de um incêndio permite identificar as melhores substâncias para apagar este incêndio. Os processos básicos para extinção do risco envolvem evitar a entrada de oxigênio, emulsionar, impedir a reação em cadeia, retirar o combustível. Uma forma muito eficaz no combate de um incêndio ou o princípio deste é a utilização de extintores que podem diferir não só pelo conteúdo como também quanto ao estado, pressurizável (recebem o gás expelente somente no instante do uso, através de um cilindro) ou pressurizado (já possui o gás expelente dentro do recipiente).  

Alguns cuidados são essenciais para manter o extintor em perfeito funcionamento:

• Observação e manutenção do lacre do extintor;
• Observação do posicionamento do manômetro (ponteiro na área verde, “full”);
• Data de validade do extintor.

Ainda em relação aos extintores existem vantagens (pequeno porte, fácil manejo, localização próximo ao ponto de risco) e desvantagens (como capacidade de extinção limitada). Contudo, deve-se ter em mente que tal instrumento deve ser considerado como meio atenuante no combate à incêndios até a chegada dos bombeiros.

2.1        CLASSE D – ORIGEM

Para compreender um incêndio classe D e como ele se origina é indicado, primeiramente, compreender o que é uma substância pirosfórica. Piroforicidade é a tendência que determinado material tem de reagir com o ambiente e entrar em combustão quando ele se encontra na forma de partículas finas. Tal propriedade faz com que esses materiais entrem em combustão mesmo sem que exista uma fonte clara e identificada de ignição.

[pic 5]

Fonte: Internet

Trata-se de uma classe de incêndio diferente, criada especificamente para classificação do fogo em metais combustíveis e pirofosfóricos. Incêndios nesses metais são perigosos pois alguns metais ao terem contato com o ar carregado de hidrogênio, a água ou a alta umidade podem entrar em ignição instantaneamente, provocando um incêndio. Tais metais devem ser manipulados e armazenados em atmosfera inerte ou em óleos minerais e que podem ter reações violentas e explosões.

“Incêndios envolvendo agentes oxidantes, como o nitrato de celulose ou o permanganato de potássio, que contêm oxigênio em sua estrutura, não podem ser extintos por gás carbônico, tendo em vista possuírem seu próprio suprimento de comburente. Metais de elementos químicos como sódio, potássio, magnésio, titânio, zircônio e os hidretos metálicos têm a característica de decompor o gás carbônico, sendo ineficaz a sua utilização nesses casos. ” (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, Manual Básico de Combate a Incêndio, 2006, p. 110)

...