RESENHA CRÍTICA – CRIAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL
Por: michy2 • 28/11/2019 • Resenha • 1.596 Palavras (7 Páginas) • 218 Visualizações
RESENHA CRÍTICA – CRIAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL
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Este trabalho tem como objetivo fazer uma releitura sobre o texto A criação da realidade social de modo que destaque suscintamente as ideias e fatos que se destacam no texto na visão deste escritor. A obra inicia abordando a temática a respeito das Organizações vistas como Culturas, a priori, o texto sublinha sobre a aparente solidez econômica americana no que tange também a sua influencia perante aos mercados e demais governos, adiante a crescente japonesa a partir dos anos 70 com a competitividade na indústria eletrônica e automotiva o Japão se destaca e cresce diante do mercado mundial.
Nesse sentido, o Japão é foco de estudo visto a sua escassez de recursos naturais e de espaço. A relação entre a cultura japonesa e o sucesso econômico vira, portanto, objeto de estudo, visto a aparente relação entre ambas devido ao triunfo da nação em virtude do seu rápido crescimento em pouco tempo.
A primeira parte tange, portanto, ao fato de que a uma organização faz parte de um fenômeno cultural que varia de acordo com o desenvolver de uma dada sociedade. Nessa perspectiva, o desenvolvimento da sociedade e as inúmeras vertentes e fontes de trabalho dão uma face fragmentada a respeito da sociedade em relação a sua cultura, com isso, defende o texto que é necessário fazer ações que unifiquem uma nação a padrões culturais afim de unificar a sociedade em torno de um ideal comum. Nessa ideia é exemplificado os conceitos empresariais da filosófica da Matsushita Eletric Company que adota uma dinâmica paternalista entre empresa e empregado, dessa forma, a ação em conjunta é valorizada afim de mostrar que o sucesso é um fator coletivo, assim como o insucesso faz padecer todo o coletivo, conforme é exemplificado também sobre a cultura familiar do arroz.
O respeito e dedicação do individuo sobre si reflete sobre a sociedade visto que o auto-respeito acrescentado a determinação sobre ajudar outras pessoas torna o trabalhador japonês aquele chega tem apresso em chegar em chegar cedo no trabalho e, com isso, ficar até mais tarde afim de encontrar e corrigir falhas do seu trabalho para que outrem não seja penado por sua falta. Sobre essa temática, disserta-se a outra face, a face da visão inglesa sobre o trabalho, como o trabalhador britânico faz contra ponto ao sistema e consequentemente ao trabalho, visto que sua percepção sobre o trabalho advém do fator exploratório da empresa sobre o empregado e, por conta disso, o mesmo faz um antagonismo ao sistema.
Partido do ponto de vista exposto acima, os Estados Unidos se destaca como uma nação individualista e competitiva, certamente essa característica se revela perante ao seu agir nas relações de trabalho e, também sobre as características que as indústrias tomam uma sobre as outras, de acordo com Gregory Bateson, a influencia cultural sobre as crianças dos Estados Unidos em comparação com as britânicas revela que o caráter cultural na criação distinta das nações possui influencias futuras sobre o tipo de cidadão que será eventualmente moldado.
Dessa forma, varias empresas americanas ou não desenvolveram diversos métodos de recompensa afim de incentivar um determinado comportamento. Sobre esse sistema de recompensa o texto destaca o episodio da empresa Foxboro donde sobre uma evolução tecnológica de um dado técnico o presidente da corporação mostrou uma “banana” como recompensa, tal recompensa se revela com o prêmio banana de ouro que figura a maior honra que um colaborador da Foxboro pode receber. Basicamente o texto ressalta a importância do trabalho em equipe e como a cultura pode fornecer sobre essa pratica importante influência nas organizações.
Na secção textual que trata sobre Culturas e Subcultura das organizações, é ressaltado que da mesma forma que existe inúmeros individos com visões características que compartilham da mesma cultura, de igual maneira existe o mesmo acontecimento dentro da organização. Com isso, cada individuo que participa de uma “cultura da organização” pode ter uma visão bem diferente sobre a organização e suas temáticas em relação a outro individuo que compartilha dos mesmos mecanismos.
A subcultura é exemplificada na visão de Linda Smircich que estudou uma empresa de seguros agrícolas. A empresa possuía um bordão de “nos plantamos amigos”, porém, a pesquisadora nota que as reuniões que a empresa fazia com seus colaboradores revelava uma cooperação superficial visto ao comportamento dos funcionários diante das reuniões que eram tratadas como uma espécie de ritual. Dessa forma, existia um antagonismo cultural, donde se apregoa uma cultura de cooperação que em contra partida uma subcultura evidenciava em muitos casos a raiva entre os funcionários e, de funcionários com a organização.
Nessa empresa o texto relata a discordância entre dois grupos, devido a troca na presidência. Com isso, passou a existir uma espécie de grupos rivais que eram pessoas contratadas pela nova presidência e o grupo que já fazia parte da empresa original, o problema se desenrola com o fato de que a cultura geral da empresa fazia uma espécie de “vamos enterrar nossas diferenças e manter a harmonia”, porém a falta de dialogo resultou na subcultura odiosa entre funcionários.
A diante o texto revela uma outra faceta sobre a empresa Telephone and Telegraph (ITT) que sob o comando de Harold Geneen detinha uma cultura opressiva sobre sus funcionários. Sob a administração de Geneen a idéia era de confrontação permanente, donde devido a incrível capacidade de Geneen em reter informação e aprender novos conteúdos rapidamente o colocou como um agente de intimidação sobre seus executivos. Dessa forma, a ideia de lealdade a organização era superior a qualquer lealdade entre colegas ou qualquer outra referência, basicamente a cultura organizacional era conforme aponta o psicanalista Michael Maccoby como “lutador das selvas”, ao qual segundo Geenen tais lutadores eram como leões que construíam impérios.
A maneira como cada empresa constrói sua cultura organizacional certamente tem contribuições da alta cúpula. Mas, segundo o texto a cultura organizacional está mais fortemente ligada a um mosaico de realidade organizacionais em lugar de uma cultura corporativa uniforme.
A grande maioria das empresas sofre com este mosaico de subculturas dentro da organização. O conflito entre classes que se relacionam em termos de dependência podem eventualmente penalizar a corporação, certamente os três exemplos que conseguiram “unificar” seus colaboradores em torno de um ponto em comum detinham subculturas que influenciavam suas dinâmicas, porém, a união em torno de um ponto especifico gera portanto pontos positivos perante aos interesses de uma dada instituição.
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