Razão Aurea
Por: Andréa Morais • 11/9/2016 • Monografia • 4.510 Palavras (19 Páginas) • 426 Visualizações
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO ANÍSIO TEIXEIRA
Autorizado pelo Decreto Estadual 41.733 de 25/06/2001
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A RELEVÂNCIA DA RAZÃO ÁUREA EM
CONTEXTOS MATEMÁTICOS
Alunos: Andréa Morais
Vinicius Souza
Robélia Oliveira
Ibirité
2011
INTRODUÇÃO
Uma das questões educacionais da atualidade é a forma com que certos conhecimentos são apresentados aos alunos no Ensino Básico e Fundamental, ocasionado assim um desempenho insatisfatório do estudante em algumas áreas do conhecimento, entre eles conteúdos matemáticos. Essa falta de apresentação mal elaborada pode prejudicar o processo de ensino e aprendizagem da matemática. Segundo o PCN a interpretação equivocada de concepções pedagógicas também tem sido responsável por distorções na implementação das ideias inovadoras que aparecem em diferentes propostas. (pag.22 )
Entre tantos tópicos matemáticos não apresentados, um deles é a Razão Áurea, que é um assunto bastante atrativo, pouco conhecido e, embora poucos saibam, bastante utilizado. Desde tempos remotos essa Razão, que representa a proporção entre dois segmentos ou duas medidas, vem sendo objeto de estudo de pensadores, entre eles matemáticos como Leonardo de Pisa, também chamado de Leonardo Fibonacci e o geômetra grego Euclides.
Apesar de a Ração Áurea estar presente em alguns contextos matemáticos, percebemos que ela é raramente citada durante as aulas e nem sempre o aluno é informado da presença desta razão em algumas situações mesmo solicitado no Parâmetro Curricular Nacional, citado no parágrafo seguinte que diz que: (Além disso, é fundamental que os estudos do espaço e forma sejam explorados a partir de objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas e artesanato, de modo que permita ao aluno estabelecer conexões entre a Matemática e outras áreas do conhecimento.) (pag.51).
No decorrer do curso de licenciatura em matemática nos deparamos com vários conteúdos relacionados à matemática e é claro que víamos a matemática em vários objetos, flores, obras de artes e levamos isso em vários momentos pra sala de aula nos estágios. Explicávamos a relação daqueles objetos com a geometria, mas no fundo não sabíamos do que se tratava. Apenas que tinha haver com o que necessitávamos para realizar o nosso trabalho naquele momento. Ate que um dia, fomos convidados a escolher um tema para nosso trabalho de pesquisa e então começamos uma procura incansável sobre um assunto que nos chamássemos à atenção e que o qual poderíamos também apreender com ele, que não fosse penoso e sim apreciado.
Depois de uma pesquisa infatigável nos deparamos com um tema que nos chamou muito atenção e que quanto mais líamos mais nos familiarizamos com ele. Percebemos que muita coisa nós havíamos aplicado sem saber do que se tratava e que o tema que tanto nos encantava chamava-se Razão Áurea. E enquanto mais nos aprofundamos no assunto mais encantados ficávamos. “Dentre a procura encontramos vários escritores apreciadores do tema, como Mário Lívio em o livro “A História do Fi” e Paulo Roberto Martins Contador, em o livro ‘‘A Matemática na Arte Moderna”.
Com isso surgiu à questão que se originou nossa pesquisa: O que os alunos do ensino superior, que cursam Licenciatura em Matemática, sabem a respeito da Razão Áurea?
Como hipótese, acreditamos que os alunos tenham pouco conhecimento sobre o significado da Razão Áurea que envolve consequentemente o número Phi. Poucos conhecem a relação da Razão com a História da Matemática e não veem sua importância no ensino de matemática.
Esta pesquisa justificasse uma vez que, como futuros professores, os alunos que cursam Licenciatura em Matemática precisam conhecer e compreender alguns conceitos matemáticos que possam contribuir para o incentivo do estudo da área. Ensinar sobre a Razão Áurea há alunos do Ensino Fundamental e Média é uma forma de isentava-los relacionando a matemática com arte, biologia e varias disciplinas onde a Razão esteja presente.
Assumimos como objetivo geral investigar o reconhecimento sobre a Razão Áurea no curso de matemática. Tomamos como objetivos específicos verificar a importância sobre o saber da Razão Áurea, identificar as diversas situações em que a Razão se mostra presente e analisar a matemática contida na natureza.
1 CAPÍTULO
A HISTÓRIA DA RAZÃO ÁUREA
Segundo LÍVIO, em o livro “A Historia do Fi” descreve a história e os mitos sobre o número Fi, tendo com representação o seguinte número 1,6180339887... Lívio fala da curiosíssima relação matemática, conhecida no mundo inteiro como “razão áurea”, ou “proporção divina” ou ainda “seção áurea”.
Em seu livro, LÍVIO afirma que foi o geômetra grego Euclides que definiu a razão áurea. Euclides usou a razão áurea para a construção do pentagrama. A palavra pentagrama é proveniente do grego antigo é uma estrela composta por cinco pontas.
Já que o pentagrama deu início à razão áurea, iremos falar um pouco da história do pentagrama. O pentagrama pode ser construído por uma única linha, uma linha fechada entrelaçada sendo considerado como um símbolo da perfeição.
“O pentagrama é conhecido também como o símbolo do infinito, já que é possível fazer outro pentagrama menor dentro do pentágono regular do pentagrama maior, e assim sucessivamente”.(http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/cd_egem/fscommand/CC/CC_21.pdf).
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