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Segundo tratado sobre o governo civil

Por:   •  26/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  365 Palavras (2 Páginas)  •  432 Visualizações

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Pela doutrina de Locke, surgiu a maior nação que se tem conhecimento: os EUA

Locke achava que o homem vivia em seu estado original euma vida em estado de natureza, que cada homem era seu juiz e a propriedade privada encontrava sua existência e limitação por trabalho humano, os problemas geraram a necessidade de um poder independente para ser o juiz dos homens, assim nasceu o governo/estado.

Locke era um grande defensor liberal, acreditava que um casamento era um contrato entre marido e mulher para a melhor criação de seus filhos, mas a mulher teria direito de romper o contrato e criar os filhos sozinhos, com fim de se tornar um cidadão sucedido e livre, mas mantendo o respeito aos seus pais por toda vida.

Locke achava que o homem só era realmente livre quando vivia sob leis que limitem a sua liberdade, que o cidadão teria o direito de matar outro homem que invada sua propriedade, mas que o estado tenha direito de aplicar pena para preservar os demais.

O poder legislativo deveria ser vigiado pelo povo, e toda tentativa de criação de leis que fossem contra a propriedade privada e o direito à vida do cidadão, poderia causar uma rebelião justificada contra seus governantes.

Locke foi quem livrou a população da tirania do rei absoluto e da religião controlando estado. No século XIII, São Tomas de aquino defendeu que seu governo fosse parecida com a ideia de Locke, inclusive limitando ações do rei/governante. Mas sem definir que poder seria esse, deixando no ar a ideia de quê a Igreja limitasse esse poder, porém desde "Felipe, o Belo" no século XIV, a igreja não tinha poder para se opor ao rei, até mesmo por que não era sua vontade, desde que houvesse alguns previlégios.

Locke criou uma ideia aonde o objetivo do governo era garantir as liberdades individuais, assim evitando que a população caísse sob um poder tirano ou de um governo externo. A Igreja protestante aceitou essa separação de poderes sem grande alarde.

Já nos países católicos, a Igreja não limitava ou separar os poderes de estado desde que estivesse a seu favor. Para que realmente conseguisse a liberdade indivídual e politica nesses países, foram necessárias revoluções e medidas anticlericais.

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