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Summerhill - Liberdade Sem Excesso

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Por:   •  24/10/2013  •  1.690 Palavras (7 Páginas)  •  402 Visualizações

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SUMMERHILL – LIBERDADE SEM EXCESSO

O autor A. S. Neill apresenta neste quarto volume da coleção “Liberdade sem excesso” alguns conceitos, adotados em sua escola “Summerhill” na Inglaterra e também responde as dúvidas dos pais em relação à educação de seus filhos:

● Autocontrole significa a capacidade de pensar nas demais pessoas, respeitar-lhes os direitos.

● Se ultrapassa os limites, a liberdade transforma-se em licença (ato de interferir com a liberdade do outro).

● Não se deve fazer da limpeza um ídolo, caso contrário será causa de complexo.

● Cada criança deve aprender as leis do “meu e teu”. Se uma criança for educada apropriadamente, pouca dificuldade haverá no respeito pela propriedade.

● É óbvio que nunca dizer “não” é criar um filho perdido de mimos, que será incapaz de enfrentar as realidades, posteriormente um garoto assim crescerá esperando que o mundo lhe ofereça tudo quanto desejar.

● Liberdade está em fazermos aquilo que gostamos desde que isso não interfira na liberdade dos demais. Liberdade deve vir de ambos os lados.

● Cada membro de uma casa tem direitos iguais ao conforto, à paz, ao silêncio. Permitir que um menino obtenha tudo quanto deseja é transformá-lo num jovem tirano.

● Os pais devem dizer “não” quando um “não” se faz necessário. Os pais não devem deixar que os filhos os intimidem.

● Dar às crianças tudo quanto desejam pode significar que elas estão recebendo substitutos para o amor que os pais não lhes podem dar. Quando as coisas vêm com demasiada facilidade, não recebem apreciação.

● Tentem chegar ao âmago, às profundidades da vida, e para além das tolas coisas convencionais que são efêmeras e destituídas de importância. Falar aos gritos pode ser um disfarce. Não podemos curar coisa alguma atacando sintomas.

● Valorizar em excesso as roupas sugere falta de interesse por coisas mais importantes na vida.

● Auto-regulamentação significa comportamento que brota do eu, não vem de compulsão exterior.

● Uma mãe cuja voz e cuja mão assustam o filho, apenas consegue um aumento das travessuras.

● Há tão poucas crianças que foram criadas com auto-regulamentação a partir da primeira infância... Vejo nelas menos agressividade, mais tolerância, corpos menos tensos, espíritos mais livres. Não me parece que venham a submeter-se ao condicionamento imposto pelos moralistas da antivida.

● Alguns pais apreciam a ideia de liberdade intelectualmente, mas não emocionalmente. É inútil insistir em falar fluentemente sobre liberdade para crianças, se a pessoa nada faz a esse respeito.

● Boas maneiras significam pensar nos demais. Uma criança livre desenvolve boas maneiras naturalmente.

● A criança liberta não se deixa envolver demasiado pela cólera e pelo ódio os que lhe pedem tais deveres. Se um rapaz ou uma moça sentirem a liberdade interior, não ressentirão demasiadamente as tarefas.

● O bom trabalho aparece apenas quando o trabalhador tem vontade de fazê-lo. A única honraria que vale a pena receber é a satisfação pessoal de ter feito um bom trabalho e com sinceridade.

● Respeito é estima por mérito, honra, estimar altamente. Pais realmente justos e sinceros para com os filhos não pedem respeito. Como pode uma criança respeitar a mãe que não ousa enfrentar um marido tirano? Se seus filhos não acham que você seja merecedor ou digno de honrarias ou estima, que pode você fazer? Forçá-los a pensar que é uma grande pessoa?

● Nos casamentos é melhor divorciar do que viver uma mentira.

● Os negros figuram, simbolicamente, como tudo quanto o homem branco odeia em si mesmo. Eles são pretos, impuros, pois branco é pureza.

● Só um esclarecimento e um lar feliz poderão neutralizar a funesta doutrinação e o marasmo da escola habitual.

● O que importa é o sistema compulsivo, a moldagem do caráter, de forma que todos pensem da mesma forma, vistam da mesma forma e falem da mesma forma (escolas-fábricas).

● Bernard Shaw cita: “Quem pode, cria; quem não pode, ensina?” – Quantos professores são capazes de criar?

● O marasmo e o tédio de certos assuntos escolares transferem-se para os professores, e assim as escolas estão cheias de homens e mulheres de mentalidade estreita, que se julgam importantes, cujo horizonte se vê barrado pela lousa e pelo livro do texto.

● Nossas escolas produzem uma raça de almas mortas que estão à mercê dos políticos, de fazedores de guerras e de aproveitadores.

● Que bem fazem esses estudos a alguém que não escolheu o conhecimento de sua livre vontade? O tempo usado em amontoar fatos inúteis roubou-me horas preciosas que eu poderia ter gasto em fazer coisas de que então gostava.

● Muitas matérias, na escola, são puro desperdício do valioso tempo da juventude. Eu gostava de ver as escolas transformadas em lugares criadores.

● Os melhores professores são os que riem com os alunos; os piores são os que riem dos alunos.

● Se um homem não sabe rir de si próprio está morto antes da morte.

● O desejo de êxito deve vir de dentro. A vida é do próprio ser humano e ele a viverá de acordo com o seu caráter, com as suas possibilidades e com as suas ambições.

● Com demasiada frequência, na extensão da palavra “êxito”, o fator felicidade pessoal é ignorado. Um pai equilibrado se preocupará com o seguinte: “Meu filho é um homem feliz? Honra a espécie humana?”

● Os alunos em Summerhill, estudam voluntariamente, portanto estudam com animação. Quando chega a ocasião de estudar aplicam-se, resolutamente, ao necessário e árduo estudo – isto é, os que querem ir para o colégio. Liberdade dá coragem às crianças. Crianças que não sofrem pressão sabem enfrentar dificuldades, quando elas aparecem.

● A desvantagem quanto a levar liberdade a uma escola pública não está apenas no fato de as autoridades não acreditarem em liberdade, mas no fato de a maioria dos pais não acreditarem em liberdade! A dádiva da liberdade é possível em Summerhill, porque é sob essa condição que aceitamos meninos e meninas.

● Numa boa sociedade não

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