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Psicopedagogia clínica e institucional: Diagnóstico e intervenção

Por:   •  1/5/2018  •  Resenha  •  865 Palavras (4 Páginas)  •  1.420 Visualizações

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Resumo

Texto 1 – Psicopedagogia clínica e institucional: Diagnóstico e intervenção. BASTOS, Alice Beatriz Barretto Izique. – São Paulo: Edições Loyola, 2015.

Por Victória Ellen

O texto refere-se ao estudo da Psicopedagogia, que passou a ser desenvolvido no século XIX, e no início, direcionava sua preocupação para a correção de problemas recorrentes no âmbito da aprendizagem do aluno, sem o interesse em investigar a raiz do mesmo para extingui-lo de forma eficaz.  

A autora relata que a prática psicopedagógica assemelhava-se a um reforço escolar, visto que os profissionais da área da Psicopedagogia não buscavam entender as questões mais subjetivas, as que estavam relacionadas ao lado pessoal do sujeito e à psicologia. Seu intuito era o de encontrar formas, que de certo modo, ajudassem na melhor compreensão do indivíduo acerca dos conteúdos escolares. Só na década de 80, com a percepção do fracasso escolar, é que foi possível ampliar os conhecimentos, e a psicopedagogia passou a investigar os aspectos preventivos e terapêuticos das diversas dificuldades apresentadas pelos pacientes e suas famílias, relacionadas a aprendizagem escolar. Com isso, e aos poucos, essa área ampliou o seu olhar sobre o sujeito, podendo agora enxerga-lo como ser psicológico, repleto de singularidades. Sendo esses indivíduos singulares, a autora ainda explicitou o fato de cada um interagir com a aprendizagem de forma única e individual. Foi então que o psicopedagogo passou a levar em consideração a conexão estabelecida entre o sujeito e o conhecimento, em busca de enfrentar suas improbabilidades.  

O processo de aprendizagem envolve várias áreas: cognitiva, afetiva e motora. Com isso, é possível perceber que os desafios estão sempre presentes, e que a superação deles é um passo grandioso rumo ao conhecimento, entretanto, é preciso identifica-los e conhece-los, e esse é um papel fundamental do psicopedagogo. O profissional da área entende que para cada caso, existe um diagnóstico diferente, assim sendo, analisa cada processo de um jeito singular.

O diagnóstico psicopedagógico se dá em algumas fases, a primeira sendo uma entrevista com os pais, onde o profissional procura escutar todas as suas queixas e elaborar uma prévia do problema. A segunda etapa é realizada também com os pais e é um encontro onde o psicopedagogo vai buscar entender toda a história de vida da criança ou do adolescente, mediante a entrevista de anamnese. O primeiro encontro com o paciente é a terceira fase do processo, onde o psicopedagogo vai procurar estabelecer uma relação de confiança com paciente, o deixando bem à vontade para expor suas dificuldades e angustias no que diz respeito a aprendizagem. Nesse contexto, a escuta e o olhar do profissional sobre o problema apresentado implica fortemente no restante do processo. Em seguida vem a hora do jogo psicopedagógico, onde a autora ressalta a colocação de Sara Paín (1985) acerca da “importância da hora do jogo para a compreensão do brincar como possibilidade de desenvolver o sentido de aprender. ” A partir dessas etapas, o profissional é capaz de interpretar e articular o nível de aprendizagem do sujeito, bem como outros aspectos cruciais que impactam no seu processo em busca do conhecimento, e então verificar como o ambiente escolar do paciente se comporta mediante suas dificuldades de aprender.

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