TRANSPORTE PÚBLICO: PROPOSTA DE MELHORIA PARA DEFICIENTES VISUAIS
Trabalho Escolar: TRANSPORTE PÚBLICO: PROPOSTA DE MELHORIA PARA DEFICIENTES VISUAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luana.alves • 29/9/2014 • 3.055 Palavras (13 Páginas) • 1.982 Visualizações
TRANSPORTE PÚBLICO: PROPOSTA DE MELHORIA PARA
DEFICIENTES VISUAIS
André Carlos Morais Ferreira1; Denise Domingues da Silveira2; Guilherme de Bismarck Pimenta Rocha3; Jaciele Paiva de Melo4, Luana Alves Santos5, Marcos DOS Reis Melo6; Michelle Luana Cruz7;Paola Galindo Felix8 ; Túlio Gonzaga9
Mara Eugênia da Costa Machado10 (Orientadora)
Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG
1andremorafes@hotmail.com; 2dds.0@hotmail.com;3guibismarck@hotmail.com; 4cielepaiva@hotmail.com; 5luana.127@hotmail.com; 6marcosreismelo@hotmail.com 7pink_mlc@hotmail.com ;8paolagalindofelix@hotmail.com ;9tulio.gonzaga@yahoo.com.br ; 10maria.eugenia@prof.unibh.br
RESUMO: Acessibilidade é o direito que pessoas portadoras de deficiências ou mobilidade reduzida tem participem de atividades que incluem o uso deprodutos, serviços e informação. Tem-se como proposta, a melhoria da estrutura da capital mineira, na tentativa de criar as reais condições para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos portadores de deficiencia visual. Propoe-se a implementação de placas em braille constando a numeração das linhas de onibus que transitam em determinados locais, os quais tem maior indice de frequentação por parte da população de deficientes visuais, como associações, bibliotecas públicas e etc.
Além disso, necessita-se de uma concientização da população no geral,em principal por parte dos condutores de ônibus quanto a forma correta de abordar e auxiliar essas pessoas.
PALAVRAS-CHAVE: Deficientes; Visuais;Transporte; Acessibilidade;Braille;
ABSTRACT:
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1 INTRODUÇÃO
De acordo com o censo demográfico 2010, atualmente 68.469 pessoas residentes em Belo Horizonte são portadoras de deficiência visual grave, das quais 7.044 não enxergam.
Este trabalho tem como fundamento as preocupações com essas pessoas e seus problemas para se locomoverem utilizando o transporte público.
Em sua maioria, ao se locomover os portadores de deficiência visual, precisam contar com a colaboração das pessoas ou de cães guias, pois não conseguem identificar pontos de ônibus e estações de metrô dificultando assim sua autonomia locomotiva.
Para o desenvolvimento desse projeto, foi efetuada uma pesquisa descrito explicativa, este tipo de pesquisa consiste, primeiramente, em apresentar o problema, utilizando uma pesquisa para descrevê-lo e, assim, propor uma solução para ele.
Baseando nas dificuldades encontradas pelos portadores de deficiência visual, o projeto propõe como solução parcial a adaptação de pontos de ônibus através da implementação de placas informativas em brille contendo as linhas de ônibus, e também promove a responsabilidade social com um cartaz de conscientização para motoristas e passageiros, abordando a forma de auxiliar os portadores de deficiência visual – PSDV’s, no dia a dia.
Segundo a ABEPRO(2008) o engenheiro de produção está apto a trabalhar com as seguintes áreas; engenharia de sustentabilidade e engenharia organizacional, que em um de seus muitos aspectos engloba desenvolvimento de projetos, planejamentos estratégicos, valorização do ser humano relacionando uma ampla preocupação com o conforto, estabilidade da população, seja essa pessoa deficiente físico ou não. Assim este projeto tem como foco os portadores de deficiência visual e sua mobilidade de forma acessível.
Essa acessibilidade resume-se na possibilidade e condição para a utilização dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, com segurança e autonomia, sendo assim a capital mineira encontra-se em déficit com os PDV's.
A interdisciplinaridade é de suma relevância na realização deste projeto. Para que as maiorias das disciplinas se envolvessem criou-se um programa em Algoritmo e estruturas de dados.
Em ergonomia e segurança do trabalho, foi estudada a NBR 9050 que regulamenta normas a serem adotadas para auxiliar na mobilidade e execução de determinadas funções pelos deficientes visuais além da responsabilidade social quanto a criar um ambiente com condições reais para que esses possam desempenhar suas funções no cotidiano.
Em física eletricidade, foi realizado um estudo quanto ao funcionamento do pager que foi desenvolvido pela REDETEC (Rede de Tecnologia) para auxilio aos deficientes visuais quanto a necessidade de tomar um ônibus ou táxi.
Em calculo este não se aplica.
2. PROBLEMAS DE MOBILIDADE PARA OS DEFICIENTES VISUAIS
A mobilidade é um fator determinante para o crescimento das cidades. Segundo o estudo de Vital ,2007, a população afetada por algum tipo de deficiência possui uma dificuldade maior para se locomoverem, muitas vezes em trajetos que para a grande maioria da população é simples, tais como o deslocamento para atividades de lazer ou de seus lares até um local de trabalho.
Ao se analisar os espaços da cidade, pode-se facilmente identificar barreiras que são enfrentadas pela população de portadores de deficiência visual, tais como, obstáculos e situações inacessíveis que incluem falta de informação em braile, informação tátil e até de pessoas preparadas para atenderem a essa população.
Em muitos casos as barreiras são o resultado de projetos que ignoraram a questão; outras vezes o erro está na falha de execução; há, ainda, as situações em que a tentativa de acertar não condiz com o conhecimento técnico necessário; e, por fim, encontra-se a falta de manutenção e fiscalização como um dos principais causadores de situações inacessíveis. (VITAL, 2007)
Nesse sentido, as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, necessitam de uma atenção maior, sendo preciso analisar suas necessidades e proporcionar para estes uma vida melhor, quanto às dificuldades impostas por sua deficiência, pois tais indivíduos também fazem parte desta parcela de nossa sociedade.
Atualmente a população belo-horizontina vem sofrendo com os constantes problemas existentes na utilização de transportes públicos.
Identificou-se que os grupos de pessoas que possuem algum tipo de deficiência sofrem mais com os impactos desses problemas. Por exemplo, os deficientes
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