Centro de apoio a deficientes visuais

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UNIC – Universidade de Cuiabá

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Disciplina: Introdução ao TFG

Professora: Tatiene Castro

Plano de Trabalho TFG

Aluna: Fernanda Espinosa Botelho de Campos

CUIABÁ – MT[pic 2]

1. ASPECTOS RELATIVOS AO TEMA

1.1 Título

Centro de Apoio para Pessoas com Deficiência Visual.

1.1 Justificativa do tema escolhido e sua relevância no local onde será inserido 

        Este trabalho volta-se especificamente para a deficiência visual, a qual consiste na perda total (cegueira) ou parcial (baixa visão) da capacidade de enxergar com nitidez os objetos, não sendo passível de correção por meio de lentes.

O Projeto será implantado no município de Várzea Grande – MT. Pois de acordo com pesquisas levantadas, detectou-se a ausência de um local para suporte as pessoas com essa deficiência, tendo que se deslocarem para a cidade vizinha. O projeto visa trazer uma facilidade de locomoção, como também trabalhar aspectos arquitetônicos e tecnológicos para ajudar na adaptação e integração dos beneficiados, na sociedade e no meio onde vivem.  

 De acordo com estudos do website Brasil Acessível, a falta da visão representa cerca de 87% das informações que são absorvidas no dia a dia, dificultando grandes mudanças no modo de se entender e perceber o mundo. Os dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística – IBGE, no senso demográfico de 2010, diz que a deficiência visual apresenta a maior ocorrência, dentre as outras, afetando 18,6% da população brasileira.

 É nesse propósito que o trabalho está sendo estudado, para trazer uma qualidade de vida para os indivíduos com essa deficiência.

1.  Objetivo Geral:

Projetar uma área de apoio que servirá para auxiliar deficientes visuais em sua adaptação ao meio onde vivem, integrando-o assim a sociedade, e aprendendo a desfrutar de diversas atividades pedagógicas e de lazer, ensinando todas as formas de percepção, usando sempre elementos arquitetônicos para mostrar que a arquitetura vai muito além da visão, e que não é apenas vista e sim sentida.

1.  Objetivos Específicos:

• Contribuir com a inclusão escolar destas pessoas, no sentido de propor mudanças no cotidiano, mediante ao desenvolvimento de projetos voltados para a sua educação pedagógica, preparando-os para sua integração a sociedade, e para o mercado de trabalho e incluindo-os em atividades normais do dia-a-dia.

• Modificar o entorno do terreno escolhido, afim de trabalhar com uma melhor acessibilidade, facilitando assim seus acessos e trabalhando na melhoria da sua localização, adequando o espaço urbano para as necessidades de inclusão.

• Incluir a ergonomia nos ambientes projetados, afim de adaptar as condições de uso ás características do público alvo, de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

• Usar diversos tipos de sinalização para poder ajudar na locomoção, segurança e independência.

• Trabalhar com diversos aparelhos tecnológicos para facilitar o entendimento e desenvolvimento do indivíduo.

2. DESENVOLVIMENTO

1. Evolução Histórica do Tema

Cegueira:

Desde a antiguidade, a cegueira vem sendo considerada como algo de difícil compreensão. As pessoas cegas, segundo MOTTA (2001, P. 62), foram sempre consideradas como incapazes e dependentes, maltratadas e negligenciadas, sendo que algumas civilizações chegavam mesmo a eliminá-las. Somente há 200 anos atrás é que a sociedade começou a perceber que as

Condicionantes Legais

As normas á serem utilizadas para o desenvolvimento da proposta arquitetônica, são as seguintes.

• LEI N.º 3.112/2007 – Plano Diretor do Município de Várzea Grande
• NBR  9050- Norma Acessibilidade
• RDC 50/2002 – Norma que regulamenta clinicas.
• NBR 12693 – Extintores
• NBR 13434- Sinalização
• NBR 9077- Saídas de Emergência
• NBR 10898 – Iluminação
• NBR 17240- Alarme
• NBR 13714 - Hidrantes
• NBR 10897 – Chuveiro Automatico
• NBR 6492 – Representação de Projetos de Arquitetura

Referências Bibliograficas: