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Tecnicas de atendimentos

Por:   •  27/2/2016  •  Artigo  •  13.940 Palavras (56 Páginas)  •  432 Visualizações

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       Bacharel Formação em Psicanalise Clinica

                        Atendimento Clinica

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                                    Introdução

Freud nos trás recomendações sobre técnicas de atendimento de como devera ser feita e conduzida para uma melhor compreensão do analista sobre o paciente. Todos os conceitos que serão citados nesse artigo foram criados e desenvolvidos por Freud o pai da psicanalise. O analista devera seguir todos os conceitos de atendimentos aplicados em uma analise desde inicio ate o final do tratamento.

                    Técnicas de Atendimento

                              Associação Livre

associação livre foi um método utilizado por Freud, em substituição à hipnose, que consistia em deitar o paciente no divã e encorajá-lo a dizer o que viesse à sua mente, sendo também este convidado a relatar seus sonhos. Freud analisava todo o material que aparecesse, e buscava entendê-los e encontrar os desejos, temores, conflitos, pensamentos e lembranças que pudessem se encontrar, que estivessem além do conhecimento consciente do paciente.                                                                Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_associa.

A associação livre é usada por parte do paciente, regra da técnica de atendimento no tratamento da psicanalise. Quando falamos em associação livre estamos querendo dizer, que o paciente devera falar aquilo que vier a cabeça. Freud considera a associação livre a cura pela fala, o tratamento pela palavra, se tornando uma técnica primordial.        Pela associação livre o paciente fala o que vier a cabeça sem restrições no que ira dizer.  Freud diz que a proposta da associação livre traz um poder para a palavra, um poder para a cura. O psicanalista usa a associação livre como um dispositivo analítico, ou seja, o paciente deve associar livremente sem medo, sem restrições para que a cura possa acontecer.                                                                                                Nesse trecho retirado do texto de Freud (Inibição Sintoma e Angustia 1926) mostra a importância da fala: “Assim é uma espécie de magica, comenta ela. O senhor fala e dissipa seus males. isso mesmo seria magica se surgisse efeito, um pouco mais rapidamente um atributo essencial de um magico é a rapidez, poder assim a dizer subtaneidade do sucesso, ou seja, a rapidez do sucesso, mas o tratamento analítico levam meses e mesmo anos, magica tão lenta pode ser o caráter miraculoso e incidentalmente, não desprezemos a palavra, afinal de contas é um instrumento poderoso. É o meio pelo qual transmitimos nossos sentimentos ao outro, nosso método de influenciar outras pessoas, as palavras podem fazer um bem indizível e causar terríveis feridas, sem duvidas no começo veio ação e a palavra veio depois, em certas circunstancias ela significou um progresso, na civilização , quando os atos foram , amaciada em palavras, mas originalmente as palavras foi magia um ato magico e conservou muito o seu antigo poder.”.                                Esse texto é como falar de magica sobre a fala, seria a magica para a cura         mas no analítico não tem nada de magica, a fala ela vai além de um mero desabafo, ou seja, é estar pensando no que esta falando.  A fala é essencial para o caminho da cura.                                                         

Fonte; faculdades teologia e ciências/Bacharel Psicanalise clinica/Tecnicadeatendimento

                          Atenção Flutuante

Atenção flutuante – regra técnica à qual tenta se conformar o psicanalista, ao não privilegiar em sua escuta, nenhum dos elementos particulares do discurso do analisando.                                                         A atenção flutuante é a contrapartida da associação livre, proposta ao paciente. Freud formula essa técnica em 1912, da seguinte maneira: “Não devemos atribuir uma importância particular a nada daquilo que escutamos, sendo conveniente que prestemos a tudo a mesma atenção flutuante”. Igualmente, determina que o inconsciente do analista se comporte, em relação ao inconsciente do paciente, “como ouvinte telefônico em relação ao microfone”.

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/ /primeiros-princípios-da-técnica-psicanalítica                                A atenção flutuante é usada por parte do analista, ou seja, o paciente fala e ele escuta, o analista deve esvaziar seus pensamentos, esvaziar se de si e ter total concentração sobre o que será dito em sessão. Ele deve escutar o paciente sem preconceitos, sem pré-julgamento, não se trata só de ouvir o paciente, mas da fala do paciente, o discursos que ali esta em andamento.                                                                                 Ao escutar o paciente o analista não esta ali para dizer o que acha sobre aquilo que esta sendo dito, mas sim ouvir a ponto de entender o que é dito pelo paciente. O analista devera entrar em sessão livre de si mesmo, sem preconceitos, sem prejulgamentos, para que haja uma concentração na escuta livre, Uma escuta flutuante.                                        Não importa o que o paciente ira dizer o que paciente, mesmo que aquilo para o paciente não tenha sentido, sem importância, o analista estará ali para ouvi-lo                 

 Entrevista inicial

Entrevista inicial é o primeiro encontro entre o analista e o paciente, Freud diz que a entrevista inicial não acontece só no primeiro encontro, ela trabalha com o conceito de entrevista preliminar, durante três ou quatro semanas para que o analista faça uma investigação detalhada, da dinâmica psíquica do paciente. O período da entrevista inicial tem como rum de decidir se o paciente faça ou não um trabalho analítico.                        Os discursos que a paciente ira fazer durante a primeira entrevista inicial o profissional pode detectar uma dinâmica psíquica, são possíveis sim num primeiro encontro pensar que aquele paciente é analisável.                                                                                                                                        Anamnese

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