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Tragédia dos Bens Comuns

Por:   •  13/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  803 Palavras (4 Páginas)  •  309 Visualizações

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Faculdade de Tecnologia

Departamento de Engenharia Florestal

Disciplina: Manejo de Bacias Hidrográficas 2°/2015

Professor: Dr. Henrique Chaves

Aluna: Fernanda Oliveira Pinto

Matrícula: 10/0101089

Por volta da década de 60 passou a ser referenciada no espaço público mundial a necessidade do uso adequado dos recursos comuns, a partir do debate sobre a proteção e a conservação do meio ambiente e a construção do ideário de desenvolvimento sustentável, em face do aumento do desmatamento, das mudanças climáticas, da extinção de espécies da flora e da fauna e da interferência dessas ações na estabilidade e resiliência do sistema e da sobrevivência dos seres humanos. O assunto passou a ter destaque em face de um artigo publicado por Hardin em 1968 – A Tragédia dos Comuns, do inglês Tragedy of the Commons.

O sentido clássico da palavra tragédia diz respeito a impossibilidade de, uma vez em movimento, se alterar o curso dos acontecimentos. Gardin identificou uma classe de situações que está por trás de grande dos problemas ambientais que vivemos.

Toda vez que começamos a utilizar um recurso natural, a competição pelo mesmo leva a um fim inevitável: seu esgotamento. Essa teoria da Tragédia dos Comuns é comumente visualizada na destruição de ecossistemas, áreas degradadas, normalmente, pelos seres humanos.

A partir dessa manifestação pessimista de Hardin a respeito da “tragédia dos comuns”, foi crescente o debate sobre o uso dos bens comuns, em outras perspectivas e bases ideológicas, sobretudo, em face da intensa degradação ambiental, buscando-se soluções voltadas para a preservação do meio ambiente e de uma forma de vida pautada na sustentabilidade econômica, social e ambiental, com participação de especialistas de formações variadas, tais como, juristas, sociólogos, antropólogos, cientistas políticos, ecólogos, geógrafos e historiadores, consolidando um novo campo de estudo a partir da década de 1980, e surgindo variadas escalas institucionalistas, algumas pautadas na teoria da escolha racional, na teoria dos jogos, outras mais voltadas para o aspecto etnográfico, entre outras abordagens.

Antigamente, os humanos utilizavam todos os recursos disponíveis na natureza sem a preocupação com seu esgotamento, pois havia uma quantidade enorme destes. Com o passar do tempo, os recursos ficaram cada vez mais escassos e a população começou a se preocupar com um real fim das matérias primas. A utilização do Manejo Adaptativo começou a ser utilizada sem se perceber, pois para que não houvesse o fim dos recursos, a população começou a aprender com seus erros, como por exemplo pescar os peixes em época de procriação, e tentar evitá-los.

Esse Manejo Adaptativo pode ser definido como qualquer “forma de manejo que estimula, quando necessárias, mudanças periódicas nos objetivos e protocolos de manejo, em resposta aos dados de monitoramento e outras novas informações. Na restauração ecológica, compreende intervenções deliberadas no ecossistema durante sua trajetória, visando superar filtros ou barreiras que dificultem sua evolução rumo ao estado desejado”. Em outras palavras, trata-se de aprender com os erros.

O conceito de aprendizado é central para o Manejo Adaptativo e é baseado no princípio e que a aprendizagem deriva da ação, e, por sua vez, informa as ações subsequentes. O conceito de Manejo Adaptativo aplicado à conservação e restauração de ecossistemas surgiu a partir das evidências científicas de que, muitas vezes, manejar é preciso para que as metas possam ser atingidas.

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