TÉCNICA DE ENSINO
Casos: TÉCNICA DE ENSINO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ecbl • 15/9/2014 • 4.030 Palavras (17 Páginas) • 230 Visualizações
7.0 Introdução
A importância da escolha adequada de uma técnica de ensino é uma realidade inquestionável para que o processo ensino-aprendizagem seja proveitoso e conduza aos resultados esperados. Com o auxílio de técnicas esse processo proporciona ao instrutor e aluno serem agentes ativos na construção do saber. O excesso do uso de apenas uma técnica traz desmotivação ao aluno, pois tornam-se cansativas e rotineiras. O militar do CBMERJ espera inovadoras formas de aprender.
7.1 Apresentação
TÉCNICA
É possível agrupar as técnicas de ensino em função de certas características comuns. Como no exemplo a seguir:
TÉCNICAS DE ENSINO
7.2 Conceitos
TÉCNICA – É uma sequência de procedimentos práticos, fundados em teoria científica, e segundo os quais se efetiva a relação ensinar-aprender.
É, em última análise, a modalidade pela qual o professor orienta a aprendizagem do aluno.
A TÉCNICA sugere os passos e os procedimentos que tornam mais eficaz o alcance de determinado objetivo de aprendizagem.
Técnica de ensino são maneiras particulares de se organizar as condições externas favoráveis a aprendizagem.
São diferentes modos de realização ou de aplicação de uma dada estratégia. Assim, uma estratégia pode ser operacionalizada por meio de diversos tipos de ações ou técnicas. Enquanto a estratégia é uma diretriz de ação, a técnica é a maneira de agir. São os “roteiros” que levam a aprendizagem.
Não se pode perder de vista que o condicionador maior da definição ou seleção da técnica é o objetivo que se busca alcançar. Não esquecendo as diferenças individuais existentes nas turmas. Isto sugere que o ensino poderá ser mais eficaz na medida em que os objetivos, conteúdos, procedimentos e avaliações estejam adequados à proposta da disciplina.
Por outro lado, não se pode deixar de considerar também a importância, para a aprendizagem, da interação de um indivíduo com o outro. O emprego inteligente do processo de trabalho em grupo proporciona ao indivíduo maiores possibilidades e oportunidades de receber estímulos, bem como de expressar os conhecimentos adquiridos e consolidar a aprendizagem.
Na situação de ensino-aprendizagem, o grupo pode ser caracterizado como o conjunto de alunos que se integram em função de objetivos cooperativamente aceitos, onde a participação de cada um se traduz no pensar com o outro, no respeitar para ser respeitado, no agir e no crescer com o outro.
Por maior que seja o entusiasmo do instrutor em incentivar a participação ativa dos alunos em grupo, seu sucesso vai depender, em última instância, de saber escolher e organizar atividades que facilitem esta participação. O importante é que ele defina claramente qual é o seu objetivo, pois cada técnica é útil para determinado objetivo.
7.3 Tipos de técnicas
1- EXPOSIÇÃO DIDÁTICA
Esta é a técnica mais usada pela maioria dos professores.
É uma técnica que, como qualquer outra, apresenta vantagens e desvantagens, dependendo do seu planejamento e desenvolvimento.
É claro que, se meu objetivo é fazer com que os alunos aprendam a manusear um equipamento, a exposição didática como técnica de ensino não serviria de modo algum. Mas, se meu objetivo é fazer com que os alunos aprendam como se inter-relacionam os elementos de uma dada situação, a ED funciona muito bem.
Convém, portanto, que acabemos com o preconceito contra a Exposição Didática, fazendo dela um instrumento útil para a dinamização de nossas aulas e, consequentemente, do processo de aprendizagem. Pois pretender eliminá-la do ensino seria subtrair do contexto das estratégias de ensino, um meio valioso. Por outro lado, recomendamos não abusar da técnica como nenhuma outra para evitar monotonia e desinteresse.
• Introduzir e situar um novo tema;
• Dar vida a um conteúdo pelo relacionamento que o professor pode fazer com experiências pessoais;
• Permitir uma visão global e sintética de um assunto;
• Apresentar e esclarecer conceitos básicos;
• Ressaltar pontos mais importantes do assunto;
• Sistematizar, sintetizar e concluir um assunto;
• Apresentar um tema novo para incentivar os alunos a estudá-lo.
• Definir claramente seus objetivos para comunicá-los aos alunos;
• Planejar a sequência em que a explanação será feita, evitando-se, desse modo, os possíveis desvios.
• Iniciá-la no tempo, com uma pergunta desafiadora (situação problemática)
• Limitá-la no tempo, em função do grau de maturidade dos alunos: as crianças em geral não suportam mais de dez minutos, os adolescentes chegam a uns vinte ou vinte cinco minutos e o adulto suporta bem até 40 minutos.
• Escolher linguagem, tom de voz e exemplos adequados ao tipo de alunos, clientes da exposição, alternar a ED e reforçá-la com
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