A FICHA TÉCNICA DA PREPARAÇÃO
Por: carlasimon • 6/7/2022 • Trabalho acadêmico • 1.419 Palavras (6 Páginas) • 119 Visualizações
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São Paulo
2022
São Paulo
2022
Sumário
INTRODUÇÃO 4
EXEMPLO DE CARDÁPIO 6
FICHA TÉCNICA DA PREPARAÇÃO 7
DISCUSSÃO 8
CONCLUSÃO 9
REFERENCIAL TEORICO 10
INTRODUÇÃO
A obesidade é tida como um dos maiores problemas de saúde pública, é uma condição que afeta boa parte da população, abrangendo todos os grupos, ambos os sexos, faixa etária, condição socioeconômica, e este fato está associado a popularização e praticidade dos fast food, hereditariedade, fatores ambientais e emocionais (DIAS,2016).
Dentre estes fatores se destaca o aumento das refeições realizadas fora do ambiente familiar, ou seja, as principais refeições do dia estão sendo realizadas fora de casa, onde a oferta de alimentos ultraprocessados, industrializados e com alto valor energético e de baixo valor nutritivo é maior (SUEN,2018).
Com a crescente prevalência da obesidade, cresce também o número indivíduos com doenças associadas ao aumento de peso, como as dislipidemias, diabetes tipo2, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias como apneia do sono, doenças do trato digestório dentre outras doenças crônicas não transmissíveis (MELO 2011). Uma maneira de reverter este quadro é recorrer a cirurgia bariátrica com o objetivo da perda rápida de peso e consequente melhoria da qualidade de vida( ) Entre os anos de 2012 e 2017 houve um aumento de 46,7% nas realizações desta cirurgia no Brasil resultando em mais de cem mil cirurgias realizadas(SBCBM, 2018 ) As indicações que devem ser respeitadas para esse procedimento são de indivíduos com índice de massa corporal (IMC) maior que 40kg/m ou IMC maior que 35kg/m desde que associada com doenças agravadas pelo excesso de peso(BELCHIMOL, 2004). A cirurgia bariátrica reúne algumas técnicas em seu procedimento, como por exemplo o método do balão intragástrico, com o paciente sedado é introduzido um balão de silicone via endoscopia até o estômago, será introduzido soro fisiológico neste balão com a finalidade de diminuir o espaço no estômago e consequentemente diminuir a ingestão alimentar, é um método a curto prazo, não excedendo 6 meses da utilização do balão (FLESCH, 2017) Outro método é a banda gástrica, é um dispositivo de silicone em formato circular semelhante a um anel, implantado cirurgicamente na parte superior do estômago, é ajustável para assim diminuir o volume que será ingerido pelo indivíduo (SBCBM, 2017).
Já a gastrectomia vertical retira-se a maior parte do estômago verticalmente “grampeando” está parte formando um tubo gástrico diminuindo permanentemente o volume e capacidade do estômago. O Bypass gástrico com reconstituição em y de roux, é uma cirurgia mista que envolve o estômago e intestino a um ``grampeamento`` de parte do estômago com o objetivo de restringir a quantidade de alimento ingerido, uma parte do intestino delgado é desviada com o objetivo de diminuir a absorção calórica completa (NASSIF, 2014).
Ambas técnicas devem obedecer as recomendações do pós-operatório, onde a quantidade de alimento oferecido será reduzida, a de se respeitar a nova capacidade gástrica adquirida a evolução lenta e gradual das consistências das dietas ofertadas ao paciente, iniciando com dieta liquida, pastosa, branda e dieta geral/normal, respeitando a tolerância individual do paciente, volume ofertado e suplementação adequada de macro e micronutrientes (ANDRADE, 2014). Na dieta branda por exemplo no caso da gastrectomia vertical é a fase onde o paciente deverá consumir alimentos abrandados, ou seja, bem cozidos e macios modificando sua textura para a ver o mínimo de mastigação, carnes devem ser bem cozidas e ofertadas em pedaços pequenos ou desfiada, legumes amassados e frutas cozidas ou assadas (SBCBM, 2017).
A dieta deve ser fracionada (6 a 8x ao dia), restringir líquidos durante as refeições e não ofertar alimentos gordurosos, com alto teor de açúcar para evitar a síndrome de dumping, esta síndrome é caracterizada por uma série de sintomas associados ao rápido esvaziamento gástrico, passagem rápida do alimento que está no estômago para o intestino resultando em mal-estar, náuseas e vômitos (CHAVES, 2016).
Foi desenvolvido um modelo de recomendação de como deve ser o prato para os pacientes bariátricos, para facilitar a reeducação alimentar que será para o resto da vida (CAMBI, 2018).
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Figura 1 ilustração modelo do prato pós bariátricos
EXEMPLO DE CARDÁPIO
Desjejum 8h | Pão de leite com margarina Café com leite |
Colação 10h | Iogurte desnatado com granola |
Almoço 12:30 | Arroz branco bem cozido, caldo de feijão, purê de batata com frango desfiado |
Lanche da tarde 15:30 | Mamão papaya com farelo de aveia |
Jantar 19h | Sopa com macarrão bem cozido, carne moída abóbora, batata e cenoura |
Ceia 22h | Mingau de aveia |
FICHA TÉCNICA DA PREPARAÇÃO
Refeição | PB (g) | PL (g) | FC (g) | Medida Caseira | Rendimento | Proteína (g) | CHO | Gordura | Cálcio (mg) | Ferro | Retinol (mcg) | Kcal |
(g) | (g) | (mg) | ||||||||||
Abobora Inglesa | 1.800 | 1.145 | 1.57 | 800 g | 63,61% | 12,96 | 88.2 | 1.26 | 270 | 10.26 | NA | 360 |
Batata | 900 | 823 | 1,09 | 800 g | 91,44% | 14,81 | 120,9 | TR | 32,92 | 3.29 | NA | 526.72 |
Peito de Frango | 1,032 | 1,032 | 1 | 1 kg | 100% | 221.88 | 0.0 | 30.96 | 72.24 | 4.12 | 20.64 | 1.228,08 |
Cebola | 110 | 0,095 | 1.15 | 1 Unid. | 0,09% | 0.16 | 0.93 | 0.0 | 0.01 | 0.0 | NA | 0,037 |
Alho | 0.029 | 0.014 | 2,07 | 5 Dentes | 48,27% | 0.0 | 0.03 | 0,14 | 10 | 0.0 | NA | 0.01 |
Queijo Parmesão | 100 | 50 | 2 | 50 g | 50% | 16.3 | 0.5 | 15.5 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | 205 |
Óleo de Soja | 50 ML | 50 ML | 1 | 50 ML | 100% | 0.0 | 0.0 | 46.2 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | 415 |
Sal | 10 | 10 | 1 | 10 g | 100% | 0.0 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | 0.0 | 0.0 |
Leite | 1 Litro | 1 Litro | 1 | 1 Litro | 100% | 30 | 44 | 30 | 1230 | 0.0 | 210 | 565 |
Manteiga | 150 | 150 | 1 | 150 g | 100% | 0.6 | 0.1 | 123,6 | 13 | 0,3 | 1386 | 1089 |
Totais | 296,71 | 254,7 | 247,66 | 1.628,17 | 17,97 | 1.616,64 | 4.388,84 |
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