Livro: O Casaco de Marx
Por: Jessica Marques • 21/5/2015 • Seminário • 984 Palavras (4 Páginas) • 459 Visualizações
Seminário de Moda e Cultura
(Sophi) Bom dia,
(apresentação do grupo, cada um fala o seu nome, ou então uma pessoa apresenta todos).
(Jessica) O trecho do livro escolhido para ser o tema do nosso trabalho foi o: “Pensar sobre a roupa, sobre roupas, significa pensar sobre memória, mas também sobre poder e posse”, que está na página 12 do livro.
(Jessica) Sendo assim, vamos falar um pouco sobre a roupa e suas diferenças de acordo com as classes sociais no século XIX.
(Gabi) Para dar inicio, vou começar com os trajes que eram usados pela elite feminina por volta do ano de 1850.
Naquele século, as mulheres não tinham escolha em decidir entre a beleza ou o conforto da roupa, vestiam aquilo que sua classe econômica ou social (e seus maridos) impunham.
As mulheres da alta sociedade tinham como peça fundamental os espartilhos, que naquela época eram usados até em crianças apartir dos 3 anos, pois era considerado uma necessidade médica.
A base para começar a se vestir não era apenas um espartilho, mas sim várias camadas do mesmo, que modelavam-se na área do quadril, não na cintura. Depois disso vinham: anágua, criolinas, armações de metal e por fim, o vestido, que chegava a ter 20 metros de tecido. A roupa chegava a pesar 15kg, o que fazia o andar mais lento.
(Roupa como poder) As senhoras, tinham uma armação de metal maior, o que davam as saias formato de cone com grande volume. Este grande volume era sinal de grande prestigio, importância e esplendor.
As cores dos tecidos eram sempre claras e a cor do sapato e, normalmente dos acessórios, como leque e enfeites para os penteados eram da mesma cor da roupa.
Houve uma época em que os sapatos usados pelas mulhres de elite não tinham salto algum, pelo fato da Rainha Vitoria ter baixa estatura.
(Manu) Geralmente constituída por criadas, lavadeiras, operarias e vendedoras, a classe trabalhadora na década de 1850 tinham que usar roupas funcionais, resistentes, fáceis para lavar e concertar, e que não se danificassem com as constantes lavagens.
Não usavam corset ou espartilhos, já que a cintura fina era coisa da alta classe social, mas usavam anáguas brancas feitas em tecido de algodão, mais por decência do que para dar volume a saia.
As roupas eram de matérias pesados para proteger o corpo e resistentes ao frio. As saias usadas eram o mais simples possível e sempre em tons escuros e sem vida, como o preto, marrom ou cinza e em tecidos como sarja, mescla de lã ou brim. As camisas eram de gola alta e não restringiam os movimentos. Para trabalhar também usavam avental branco e toucas nos cabelos, as botinas eram obrigatórias.
Para momentos de lazer, a mulheres de classe baixa ou trabalhadora usavam o xadrez e as listras. E em festas como casamentos e teatros e domingos na igreja, os tecidos mais claros eram usados.
(Vic) - A alta burguesia era constituída por banqueiros, homens de negócios e financeiros que tinham conseguido a sua fortuna em virtude das novas características da economia
- Uma cartola que era o símbolo do burguês bem-sucedido
- Casacas tão características do burguês
- Os brocados usados pelas classes altas
- A moda masculina teve influência do Príncipe Albert, o consorte da Rainha Vitória , que era jovem e vaidoso
- Ombros e peito cheios e cintura minúscula. A calça tornou-se levemente tubular e reta.
- Na época da Revolução Industrial, os homens necessitavam de roupas que facilitassem os movimentos, portanto, surgiram trajes sóbrios, sérios e impessoais. Tecidos de cores escuras, listradas ou em xadrez grande ou pequeno.
- Gravata ou um lenço de seda branco em torno do pescoço, a cartola que cobria todo o cabelo e a corrente do relógio de bolso que ficava aparente sobre o colete. Usavam bigode com ou sem cavanhaque.
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