Resenha Critica O Homem Onilateral
Por: Bruno Surdi Oliveira • 8/9/2018 • Resenha • 789 Palavras (4 Páginas) • 348 Visualizações
Nome: Salete Surdi Oliveira
Matéria: Educação, Sociedade e Trabalho
Professor: Marcos Bohrer
Resenha Critica
O Homem Onilateral
O texto de Mario Alighiero Manacorda possui por objetivo identificar o pensamento de Marx, o papel da educação na sociedade, relaciona a visão do trabalho, visto também como atividade vital do ser humano, como ensino, estabelelcendo dessa maneira uma perspectiva de desenvolvimento onilateral.
De acordo com o autor, o que ocorre atualmente na sociedade capitalista é a divisão do homem, causado pela divisão do trabalho e da sociedade em classes. O trabalho dividido em manual e mental, acaba por fazer com que o homem desenvolva um ao outro aspecto, favorecendo a unilateridade de sua formação.
O trabalhador se apresenta física e mentalmente rebaixado a uma máquina, e o trabalho alienado é pois uma denuncia dessa condição de operário, quanto mais pobre mais produz riqueza, esse tralhado alienado é por isso mesmo desumado isso é uma consequência, e quanto mais desprovido de valor e dignidade mais cria valores.
No Manuscrito de 1844, até os últimos livros O Capital, tanto a unilateralidade de cada pessoa, quando analisa a propriedade privada com aquilo em que se condena a criação do trabalho alienado, e sua contribuição decisiva para a definição de uma base social em que se impõe a unilateridade humana, Marx afirma.
Não só a classe trabalhadora sofre esse processo de desumanização. Classes dominantes da sociedade também vive, mas de maneira distinta. A divisão de classes por si só fragmenta a desumaniza a dominante, oprimindo-o e forçando o exercer o papel pré-estabelecido para ele, sim dar-lhe chances de transformações. O capitalismo se auto desumaniza ao não aprimorar suas capacidades, embora tenha oportunidade de fazê-lo, e ao pegar-se a concepções ultrapassadas.
Engels observava na época o ensino transmitido nas escolas criada pela burguesia transmitido nas escolas criada pela burguesia para os operários mais degradava do que instruía. Quanto a cultura da burguesia, pode-se dizer que era uma situação precária da época.
Marx e Engels defendem o trabalhador nesse sentido, ele não tinha a mesma cultura que a classe dominante tem, mas tem uma capacidade mais autonoma e mais crítica. Por isso, não tem preconceitos e está aberto de uma formação mais abrangente.
Essa divisão tanto do homem quanto da sociedade acaba por dividir também a moral do homem. Cada atividade humana requer uma determinada moral que se opõe as outras. Para Marx, faz-se necessário a reunificação dessa esfera sociais por meio de criação de uma moral única que se aplica a todas elas. Para isso ocorrer, deve-se elaborar uma pratica pedagógica que seja associativa no seu interior, mas que o mesmo tempo remete a sociedade a seu redor.
Para o capitalismo, no seu aspecto parcial e positivo, sobretudo nas passagens e suas condições e necessidades do trabalho alienado.
A ideologia alemã, acrescenta a divisão do trabalho e cria possibilidade, a atividade espiritual e a atividade material com produção e o consumo parcialmente positivo.
Essas perspectivas pode ser denominada onilateral, ou seja um desenvolvimento completo, em todos os sentidos de trabalho produtivos. Devido a modernização das fabricas nos dias de hoje, o trabalho se tornou muito automático e sem conteúdo por isso há necessidade de formação. E partir disso surgiria o homem ideal na visão de Marx, aquele que quebrou barreira e cria suas próprias formas de domínio.
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