Resenha crítica dona flor e seus dois maridos
Por: biancabelem • 21/11/2017 • Resenha • 343 Palavras (2 Páginas) • 1.139 Visualizações
O filme escolhido para ser feito a resenha, foi Dona Flor e seus dois maridos, um clássico da literatura baiana que foi adaptado ao cinema pela segunda vez. A primeira versão cinematográfica, 1976, ostentou o título de maior bilheteria brasileira de todos os tempos. Na segunda versão, Juliana Paes interpreta Flor, professora de culinária que no início da trama é casada com Vadinho, interpretado por Marcelo Faria. Cafajeste nato, seu marido é muito abusivo, vive apostando tudo em dinheiro, mas, em compensação, lhe traz muito prazer. Assim eles vivem por sete anos, até que acontece o pior: Vadinho morre, em uma noite de carnaval. Flor sofre muito com a perda do amado, mas depois de um tempo de luto, acaba conhecendo o farmacêutico da cidade, Teodoro, interpretado por Leandro Hassum.
Muito respeitoso, conquista Flor e os dois acabam se casando. Em seu segundo casamento, vive a vida que sempre sonhou, mas ainda sente falta do prazer que Vadinho lhe proporcionava. A partir daí, o filme traz uma abordagem cotidiana na vida de muitas mulheres, onde precisa dos dois amados para ser feliz.
Vadinho retorna em forma de espírito, visto somente por Flor. Nesse retorno, lhe é conferida a redenção, onde admite todo o mal que fizera a esposa. E, como ja dito, nos mostra que Flor precisa dos dois para estar completa e feliz.
O filme foi fiel a Jorge Amado, representando muito bem a sua obra nas telonas. A representatividade do povo baiano foi muito boa, mas deixou a desejar um pouco na escolha dos personagens pois haviam poucos negros, o que não condiz com a realidade soteropolitana.
Não podemos deixar de falar do cenário, com cenas externas que buscam explorar a cidade de Salvador.
A trama termina com Flor pedindo para uma amiga do Candomblé, que levasse embora o espírito de Vadinho, pois ele estava fazendo com que Flor fosse infiel a Teodoro. Nessas cenas, podemos ver a representatividade dessa religião que ainda sofre preconceito por parte da sociedade.
Em tese, o filme é muito bom e traz muito orgulho para todos os baianos.
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