Sobre a Arte e os Artistas
Por: Gabrielly Correia • 17/7/2022 • Resenha • 440 Palavras (2 Páginas) • 114 Visualizações
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FICHAMENTO DE CONTEÚDO | Data: 21/06/2022 |
DISCENTE: Gabrielly Talissa Correia | Turma: 2022/1 |
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E METODOLOGIA EM ARTES | |
“Sobre a arte e os artistas”. In: GOMBRICH, Ernest H. A História da arte. Rio de Janeiro: LTC. 2013. p. 21-35. | |
O autor começa falando sobre as coisas que podem fazer com que a gente não se divirta com a arte e o que impede para que desfrutemos da arte. Isso está muito ligado ao fato de não termos uma educação artística com base nos ensino fundamental e médio. Primeira questão que impede que desfrutemos da arte, são recordações restritivas, que é quando tem algo que você não gosta e essas recordações não ajudam a desfrutar do que vemos, porque se tem esse sentimento. Em seguida, pensar que a arte precisa ser bonita (por referência) para ser arte e ser contemplada e assim rejeitando aquilo que não é muito agradável. Aquilo que você não compreende, acaba rejeitando é outro ponto que o artista trata, como também se a obra não possui características realistas e ainda costuma-se dizer diante a obra “ isso até eu faço”. “O problema com a beleza é que gostos e padrões do que é belo variam imensamente”. “Todos nós, quando vemos um quadro, estamos fadados a recordar mil e uma coisas que influenciam o nosso agrado ou desagrado. Na medida em que essas lembranças nos ajudam a fruir do que vemos, não temos por que nos preocupar[...]. Há razões erradas para não se gostar de uma obra de arte.” Durante o capítulo existem várias comparações de imagens semelhantes que demonstram como as representações vão mudando e como as pessoas tendem a rejeitar essas mudanças também. Outro ponto é que, muitas vezes, não temos em mente para que se criaram as obras em seus momentos, muitas obras não são criadas para estarem em museu, existe uma intencionalidade que é desconhecida gerando o desinteresse. “O sentimento que a obra expressa é tão poderoso e tão claro que reproduções dela podem ser encontradas em capelas de beira de estrada e em remotas casas de fazendas cujos moradores nada entendem de "Arte".” O autor desmistifica o artista, falando que a inspiração não é divina citando o exemplo do picasso que trabalhava em seu estúdio 8 horas por dia e que quando se está em museu é de se reparar, nos quadros que foram feitos com tinta óleo algumas sombras presentes, onde provavelmente foram erros cometidos pelos artistas, mostrando todo o trabalho contido por trás de uma obra. Está comprovado que o gosto pode ser desenvolvido, comprovando que a leitura das obras de artes, pelos códigos presentes nos trabalhos pode ser desenvolvido. | |
Palavras chave: Desmistificação da arte; desenvolvimento do gosto; leitura de obras |
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