A Cultura do Estupro

Instituição: Centro Universitário Tiradentes

Curso: Fisioterapia

Disciplina: Fundamentos Antropológicos e Sociológicos

Docente: Roseane Duarte

Atividade: Produção da Aprendizagem Significativa (PAS)

Produto: Texto Dissertativo – I Unidade

Estudante: Joice Viviane de Sousa Rocha

É lamentável como a “sociedade machista” cria explicação para casos sórdidos como a violência sexual, porém, os fatos são claros, contra fatos, argumentos não se sustentam. A questão é, há vítimas? Ou há uma colaboração involuntária entre os agentes ativos e passivos em questão?

Bom, as nossas ações não são regradas pela naturalidade que a cultura do estupro determina, e sim, pelas idiossincrasias que adquirimos de acordo com nosso meio de vivência. Quando alguém diz não para atos sexuais, é não, independente das condições ou estado que a pessoa se encontra, estando ela, embriagada, com pouca roupa, nada entorpece os direitos que possuímos sobre nós e os que detenhamos no código civil.

No entanto, as leis do Brasil não mudaram tanto, quanto o esperado ao longo de 4000 anos, pois até 2002 o estuprador conseguia ser isento da prisão, caso se casasse com sua vítima. Assim sendo similar ao que está escrito sobre estupro no velho testamento da Bíblia.

Infelizmente, não existem soluções cabíveis além da punição de quem pratica esse tipo de violência (estupro), até porque, vivemos em uma sociedade civilizada e isto, não deveria ocorrer ou ser aceito nunca, o que pode ser colocado em prática é a utilização das redes de comunicação para conscientizar e tentar desmistificar essa ideia de que o estupro é algo natural do homem, sendo imprescindível assim uma alto reflexão individual ou coletiva.

...