A DIFERENÇA ENTRE ENSINO PRIVADO E PUBLICO
Por: Rafael Mulinari Andrade • 4/6/2019 • Artigo • 1.493 Palavras (6 Páginas) • 143 Visualizações
DENGUE: ESTUDO DOS REGISTROS DE CASOS NO MUNÍCIPIO DE TEIXEIRA DE FREITAS – BAHIA
Julia Guimarães
guimartins_julia@hotmail.com
Lisiane Marques Cândido Pales
lisypalles24@hotmail.com
Nathalia Nascimento Ramos
nathalianascimentoramos@gmail.com
Palloma Pierote Luz Campostrini
pallomapierote@hotmail.com
Rafael Mulinari Andrade
rafaelmulinari1996@hotmail.com
Tarciso Breno Melo Calixto
brenomelo1999@gmail.com
Palavras-chave: Epidemiologia, taxa de incidência, saúde pública.
INTRODUÇÃO
A Dengue, uma doença infecciosa causada por um vírus do gênero Flavivírus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem como principal causa: o crescimento desordenado das cidades e as precárias condições de saneamento básico. O Brasil, por ter em boa parte do ano um clima quente e úmido torna-se propício a quase todos os anos a epidemias de Dengue; Visto que, a maioria dos Estados brasileiros registram casos da doença. Logo, o tema escolhido se deve ao fato da relevância e oscilações entre os números de casos registrados. A metodologia desta pesquisa consiste no estudo e análise das informações localizadas na base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e da Secretaria Municipal de Teixeira de Freitas – BA. O relatório aqui apresentado foi elaborado pelos discentes que cursam o componente curricular Perspectivas Matemáticas e Computacionais em Saúde na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e tem como objetivo informar em números, o aumento exponencial da doença na região Nordeste do país, tendo como foco o Estado da Bahia e o município de Teixeira de Freitas; Assim como, incentivar a população à adotar medidas profiláticas para que não haja a propagação dos agentes transmissores.
DESENVOLVIMENTO
A doença da Dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e classificada em quatro sorotipos: DENV 1, DENV2, DENV3 e DENV4, todos eles com circulação no Brasil. A infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para ele. Porém, se houver uma segunda infecção por um outro sorotipo, há um fator de risco para o desenvolvimento de forma grave no indivíduo. A infecção pode não gerar sintomas, assim como pode gerar de forma leve ou doenças graves que causam a morte. Geralmente, a manifestação se dá início com a febre alta (39º a 40ºC) com uma duração de 2 a 7 dias, acompanhadas de outros sintomas como: dores no corpo e nas articulações, fraqueza, coceira na pele, náuseas e vômitos¹.
A proliferação do vírus ocorre após a picada do mosquito que contém algum sorotipo mencionado aqui anteriormente, sendo realizado apenas pelas fêmeas e no homem apresentando os sintomas em um período de 5 à 6 dias após a picada. Outro modo de transmissão é a da gestante para o feto, assim como a transfusão sanguínea. O tratamento é feito por cuidados médicos e a prevenção deve ser feita em conjunto a sociedade, evitando água parada e realizando coleta seletiva do lixo para que não seja possível a procriação de novos vetores.
O aumento de ocorrência da Dengue tem se constituído como um objeto preocupante em meio a população, principalmente para as autoridades de saúde, visto tamanha a dificuldade para enfrentar o controle dessa epidemia produzida por um vírus de fácil disseminação e pela necessidade de ampliação da capacidade de instalação de serviços de saúde para o atendimento dos indivíduos infectados.
Os seguintes fatores que servem como influencia para a disseminação da doença podem ser considerado: as alterações climáticas da região, a expansão da densidade populacional, as exportações de mercadorias que contem ovos do mosquito, bem como a viagem de pessoas para países considerados endêmicos².
Na Bahia, a primeira epidemia de dengue foi detectado em fevereiro de 1987 em Ipupiara, município localizado no sudoeste do estado. Cerca de 623 casos foram notificados com a suspeita de infecção do sorotipo DENV1. Em 90 dias, o vetor foi completamente eliminado e o vírus deixou de circular. Em 1994, o sorotipo DENV2 foi introduzido em uma cidade do extremo sul da Bahia, município de Alcobaça, disseminando-se em seguida por todo o estado. O auge da epidemia foi em 1996, onde houve a incidência de 502 por 100.000 habitantes³. Logo, deu-se início a proliferação dessa epidemia por todo estado da Bahia e seus municípios, observa-se nas seguintes tabelas as oscilações decorrentes as práticas epidemiológicas e a atuação da população para com o combate da doença.
Tabela 1: Números de casos de Dengue registrados nas regiões do Brasil durante o período de notificação.
REGIÃO | PERÍODO DE NOTIFICAÇÃO | |||
2009 | 2010 | 2011 | 2012 | |
Norte | 56.542 | 97.675 | 114.219 | 42.291 |
Nordeste | 127.401 | 169.598 | 174.846 | 219.217 |
Sul | 1.764 | 41.639 | 29.364 | 4.802 |
Sudeste | 115.477 | 460.806 | 334.825 | 247.889 |
Centro-Oeste | 110.549 | 215.770 | 36.023 | 67.645 |
Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net (2018).
Tabela 2: Números de casos de Dengue registrados nos estados da região do Nordeste do Brasil.
ESTADO | PERÍODO DE NOTIFICAÇÃO | |||
2009 | 2010 | 2011 | 2012 | |
Ceará | 8.081 | 20.988 | 60.635 | 54.990 |
Bahia | 100.398 | 44.097 | 36.347 | 48.216 |
Rio Grande do Norte | 2.730 | 6.966 | 20.854 | 26.641 |
Sergipe | 1.906 | 588 | 2.440 | 4.621 |
Pernambuco | 2.961 | 33.004 | 16.070 | 31.093 |
Alagoas | 4.036 | 45.169 | 7.479 | 27.485 |
Paraíba | 967 | 6.161 | 10.944 | 8.577 |
Maranhão | 2.200 | 5.556 | 10.247 | 5.269 |
Piauí | 4.122 | 7.069 | 9.830 | 12.325 |
Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net (2018).
Tabela 3: Registro dos municípios que apresentaram o maior número de casos do estado da Bahia no ano de 2010.
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