A construção do projeto ético-político do Serviço Social
Por: maramota • 13/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.491 Palavras (6 Páginas) • 389 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
EDIOMARY GONÇALVES MOTA
TRAJETORIA DO SERVIÇO SOCIAL
A construção do projeto ético-político do Serviço Social
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ITAMARAJU -BA
2013
EDIOMARY GONÇALVES MOTA
TRAJETORIA DO SERVIÇO SOCIAL
A construção do projeto ético-político do Serviço Social
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Gestão Social, Serviço Social e Terceiro Setor e Pesquisa Social.
Prof. Maria Angela Santini, Paulo Sergião Aragão e Rodrigo Eduardo Zambon.
ITAMARAJU -BA
2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................
2 DESENVOLVIMENTO ...............................................................................
3 CONCLUSÃO................................................................................................ 7
REFERÊNCIAS................................................................................................ 8
1 INTRODUÇÃO [pic 4]
O artigo presente tem por objetivo, esclarecer as origens do Serviço Social, que estão enraizadas na assistência dedicada aos pobres, por mulheres caridosas ligadas a Igreja Católica, que buscava a recuperação de seus interesses junto às classes subalternas. Destacando – se a influencia direta do capitalismo monopolista no surgimento da profissão que teve como contexto as agitações sociais que nasceram do mesmo.
O Serviço Social, em sua fase de amadurecimento, manteve as ambiguidades referentes a uma profissão, que procurando comprometer-se com a classe a qual presta serviços, é também via de ligação entre Estado e cidadão, proletariado e burguesia.
Faz-se necessário esclarecer, que o serviço social foi predicado em seus primórdios de maneira assistencialista e emergencial, tratando os seus clientes de modo episódico. O serviço social tem suas bases católicas, e mais tarde é controlado pelo Estado, que viam nas praticas assistencialista a melhor forma de controlar o proletariado. Disseminando violência para reprimir os revoltosos,
Este texto coloca em questão os fundamentos históricos, teórico e metodológicos do Serviço Social na contemporaneidade, particularizando as principais décadas e os primeiros anos do século XX.
2-DESENVOLVIMENTO [pic 5]
No decorrer dos tempos,o capitalismo surge como um grande divisor da historia das sociedades e das relaçoes entre homens.
Na segunda metade do século XIX e inicio do século XX, quando a miséria do proletariado e as crises econômicas não podiam mais ser mantidas ocultamente atingindo assim, o capitalismo; as influencias da Igreja Católica, proporcionaram as primeiras estratégias de retenção do problema. Durante esse período existia uma organização societária, consequente do rápido crescimento urbano e individual e marcado pela exploração, pela conservação das desigualdades e pela imposição de regras de existência.
Assim sendo a Assistência passa a ser exercida por voluntários com um exercício pratico da caridade, atendendo as situações de extremo vividas pelas classes subalternas e as famílias operárias que eram “ameaçadas” pelo comunismo. A. Igreja estabelece também um movimento de leigos, cuja missão era a divulgação da doutrina católica com vistas para a reforma social, denominado Ação Católica.Nesse momento a assistência social é exercida, em caráter não profissional, como contribuição voluntaria daqueles que possuíam bens para aqueles que eram pobres. Sendo assim, o Serviço Social surge atrelado à doutrina social da igreja Católica, em resposta a grande demanda de contradições provenientes do capitalismo em sua fase monopolista, com a função de controlar o proletariado, legitimar os setores dominantes e o Estado, garantirem o controle do modo de produção capitalista e das relações sociais que sustentam o trabalho alienado.
Segundo Iamamoto e Carvalho (1988, p. 129), se “as Leis Sociais são, em última instância, resultantes da pressão do proletariado pelo reconhecimento de sua cidadania social, o Serviço Social origina-se numa demanda diametralmente oposta.”
Dessa maneira, podemos afirmar que as influencias e contribuições da Igreja Católica, marca o inicio do serviço Social no Brasil, uma vez que as ações sócias religiosas foram úteis para darem suporte ao conformismo à pobreza, amenizando as tensões de caráter ideológico e contraditório vivido pelos pobres. Como estratégia do setor dominante o Serviço Social, é incorporado pelo Estado, para a implantação de políticas assistenciais, com o propósito de amenizar os conflitos de classe. Passa-se então, a prestar atenção nas questões sociais, que se encontram caracterizada nas contradições fundamentais que marcam a sociedade capitalista, mediante o trabalho alienado, a exploração do proletariado e a apropriação da riqueza produzida em beneficio para os burgueses.
A Constituição Federal de 1988 é o marco legal para compreensão das transformações e redefinições do perfil histórico da assistência social no País, que a qualifica como política de seguridade social - art. 194 da Constituição Federal.Os assistentes sociais, preocupados com a modernização do País e da profissão, assumem posições predominantemente favoráveis à reprodução das relações sociais. Porém, a partir da década de 1980, os setores críticos (em geral, respaldados na teoria marxista) assumem a vanguarda da profissão. Neste cenário, as influencias Norte-Americana, surgem com toda força na sociedade na sociedade brasileira, Mary Richmond, assistente social norte-americana, começa a pensar como o serviço social deveria ser exercido; para ela praticar serviço social, significava trabalhar a personalidade e o meio social de seus clientes.
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