Adolescente Pobre
Por: Thamiego • 2/9/2015 • Trabalho acadêmico • 321 Palavras (2 Páginas) • 404 Visualizações
Livro : A Arte de Governar Crianças – A historia das políticas sociais da legislação e da assistência à infância no Brasil
Autores: Irene Rizzini , Francisco Pilotti
Introdução :A infância sem disfarces (uma leitura histórica)
O livro busca fazer uma retrospectiva das varias formas de atenção sobre a infância no decorrer dos séculos. Instituições foram erguidas para ampará-las;leis foram formuladas para protegê-las;diagnósticos alarmantes demandaram novos métodos para que ela fosse educada;experiências de atendimento foram implementadas visando diminuir o abandono e a criminalidade .O problema no entanto persiste e hoje atinge milhões de crianças e o desenrolar desta historia ,ainda muito pouco conhecida no pais, precisava ser pesquisada já que perante a este assunto quase não saímos do mesmo lugar.No decorrer do tempo a infância foi tratada de varias maneiras, as relações sócias com a família, com a igreja, com o Estado e com outros estamentos da sociedade perpetuaram valores morais,religiosos e culturais sobre as crianças.
O foco desta historia seria a infância pobre (crianças e adolescentes que permaneceram a margem da sociedade,aqueles que não se enquadram e que não fornecem a sociedade homem de bem afinados com a ética do capitalista do trabalho.
O “problema infância” claramente diagnosticado a praticamente 100 anos como um “problema gravíssimo” e invariavelmente ligado a pobreza e em momento algum foi enfrentado como uma proposta seria politicamente viável de distribuição de renda,educação e saúde.
No que se refere ao caso especifico das políticas sociais dirigidas a infância no Brasil prevaleceu a necessidade de controle da população pobre vista como “perigosa” mantendo também o abismo entre as crianças privilegiadas e os menores marginalizados.
Criança, responsabilidade de quem ?Em todos os tempos em qualquer parte do mundo existiram crianças sem valor e sem proteção de alguém(órfãs, abandonadas,negligenciadas,maltratadas e delinqüentes). E a quem seria a responsabilidade de ajudá-las é uma questão que vem acompanhado os séculos compondo uma intricada rede de assistência provida por setores públicos e provados da sociedade.
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