Hobbes – Rousseau

Hobbes – Rousseau

Hobbes e Rousseau foram pensadores primordiais para que a fundamentação da ideia do homem em contrato social fosse discutida ao longo dos anos.

Hobbes acreditava que o homem era mau e egoísta por natureza, a lei do mais forte seria primordial para as relações entre os homens no chamado “estado de guerra”. Sendo assim, havia a necessidade de proteção ao bem natural mais importante: a vida. Ele acreditava que para controlar o estado de natureza do homem, era necessário que a ideia do Estado fosse colocada em prática, sendo ele controlador e garantidor da paz (ele chama esse estado de Leviatã). O soberano seria o responsável pela ordem, governando à punhos de ferro, fazendo o que fosse necessário para manter a ordem social, inclusive, utilizar a violência se necessário. Nesse Estado, a violência em prol da paz, poderia ser mais até mais importante que a liberdade ou direitos individuais.

Já Rousseau acreditava que o homem era bom, porém a sociedade o corrompia. A propriedade privada era outro fator citado por ele. De acordo com Rousseau, a origem da desigualdade estava localizada no conceito de propriedade privada, o que levaria a vaidade, que seria habitual, fazendo com que os homens buscassem serem maiores que os outros.

Assim como Hobbes, ele também formulou a sua ideia sobre o papel do Estado no contrato social. Para ele, o estado devia ser criado pelo povo e para o povo, mantendo o direito de liberdade. O povo escolheria representantes que deveriam atuar para o bem da vontade da maioria. Cada indivíduo seria cumpridor e fiscalizador das regras do contrato e a ideia dos indivíduos como súditos não seria válida, contrapondo a Hobbes.

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/hobbes-x-rousseau-uma-explanacao-introdutoria-a-respeito-do-entendimento-do-ser/53354

https://www.infoescola.com/filosofia/rousseau-e-a-desigualdade-entre-os-homens/

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