Margareth mead

O livro “MARGARETH MEAD” conta a historia de uma mulher que após sua formação acadêmica, está determinada a seguir seu campo de estudo e ir muito mais além das barreiras físicas e morais de sua época em prol da antropologia, em que consiste estudar os seres humanos no modo em que se desenvolvem em sociedade, as suas culturas, seus comportamentos e seus costumes.

Então aos seus 24 anos, decide fazer sua primeira viagem como pesquisadora a um lugar chamado Samoa, que era um conjunto de ilhas no Pacifíco Sul, uma viagem que foi bastante estudada por Fraz Boas, seu professor na Universidade Colúmbia, em Nova York, que ficou receioso em mandar uma aluna tão jovem com família e marido para realizar um estudo no campo em uma civilização distante.

Porém quando chega a este novo lugar ela se decepciona, pois ao sair de sua cidade, Margareth quer ir a lugares em que a cultura antiga ainda sobrevivesse, o que de fato não acontecia em Samoa, e por esse motivo decide ir para Tau, uma pequena ilha no arquipélago Manua, onde se sentiu mais a vontade por ser um local inexplorado. E a partir deste trabalho de campo surgiu sua primeira narrativa “Maioridade em Samoa (Coming of Age in Samoa)”, que é um estudo detalhado dos hábitos sexuais e familiares das garotas adolescentes de Samoa, uma sociedade onde a vida era fácil e descompromissada. Anos depois vai para Manus, um lugar que desconhecia o mundo exterior, estudar as crianças com menos de 5 anos, em relação a “Natureza e Educação”, onde cria seu segundo livro “Crescendo em Nova Guiné (Growing Up in New Guinea)”.

Em 1935 é publicado seu novo trabalho “Sexo e Temperamento em Três Primitivas Sociedades (Sex and Temperment in three primitive societies)”, um estudo sobre o modo como as pessoas organizavam suas sociedades, que no caso eram os Arapesh, os mundugamor e os tchambuli. Durante a segunda guerra mundial ela esteve em Bali, lugar que se encantou e que logo resultou em uma obra chamada “Balinese Character”. Sua ultima viagem foi um retorno para Manus, com o intuito de observar as transformações que tinham acontecido ao longo dos anos. Pois agora ela já estava com mais de 50 anos. Em 1978, Margaret morre com 76 anos, após ter casado 3 vezes, deixando um filha e várias obras respeitadas publicadas.