Modelo de Quadro Resumo

Características que as professoras trouxeram por e-mail no dia 27 de junho:

• O ante projeto é (...) um esboço, uma prévia, um planejamento;
• Não é um trabalho muito extenso;
• É uma intenção e não algo já concretizado;
• Jamais contém em si resultados;
• Aponta o caminho que os pesquisadores pretendem percorrer para chegar aos seus objetivos e resolver suas questões.

Elementos a constar na apresentação oral do projeto (e, se for o caso, no PowerPoint):

1. Identificação do projeto, incluindo o título e os nomes dos autores, além de instituição e data.
2. Tema da pesquisa - assunto geral sobre o qual se pretende investigar
3. Questão de pesquisa ou objeto ou objetivo geral - a questão a ser analisada em particular neste projeto, dentro do tema, e que é uma questão que já dialoga com o campo, i.e. com a literatura científica/teoria/conceitos. A questão de pesquisa deve ser pertinente de um modo geral ao campo das Políticas Públicas; pode ser mais viável para o grupo tentar já elaborar este projeto tendo em mente uma política ou um programa específico. No entanto, não é necessário que o objeto seja uma política.
4. Relevância do estudo proposto, i.e. a justificativa para a pesquisa. De que modo investigar esta questão é relevante.
5. Métodos. Informar aqui as opções metodológicos do estudo. Atentem que é importante mostrar a relação entre a questão de pesquisa e o caminho escolhido para responder a esta questão. Aqui se espera que vocês anunciem de maneira geral qual a abordagem (quanti ou quali), qual o desenho do estudo se for o caso, que tipo de informação será considerada um dado e como estas informações/dados serão coletados e analisados.
6. Cronograma. Um esboço de quanto tempo o grupo imagina que leva para fazer a coleta e análise dos dados.
7. Orçamento - Em linhas gerais que atividades serão necessárias para a realização do projeto, que recursos são necessários para tais atividades e quanto custam.
8. Referências bibliográficas empregadas.

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QUADRO RESUMO

1. Identificação do Projeto	Título	Gênero, deficiência e processos de escolarização
Nome dos Autores	Guilherme Horstmann, Júlia Lima, Marcela Ávila e José Guilherme
Instituição	Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Data	17 de julho de 2017 (apresentação)
2. Tema da Pesquisa	O presente trabalho se propõe a analisar a escolarização das pessoas com deficiência e como a questão de gênero se associa a realidade social dessa população.   Palavras-chave: Educação Inclusiva, Gênero, Políticas Públicas.
3. Questão de Pesquisa (questão de pesquisa ou objeto ou objetivo geral)	Objetivo geral: Qual o recorte de gênero (ADICIONAR REFERÊNCIA DO CONCEITO DE “GÊNERO) que podemos observar na variabilidade dos diagnósticos de acordo com as deficiências mentais e físicas, como proposto no Modelo Social de Diniz (2007)? Objetivo específico: O que justifica o elevado número de meninos, particularmente com autismo e deficiência mental/intelectual, quando comparado ao número de meninas? Objetivo específico: Quais seriam os efeitos decorrentes desse processo de identificação? A análise da literatura especializada indica que os fenômenos descritos podem estar relacionados a um modelo Médico de deficiência e, mais ainda, a um estereótipo de gênero, na medida em que o sexo biológico tem tanta significância naqueles diagnósticos pautados em padrões comportamentais. Considera-se um cenário de complexidade no que tange à inclusão escolar, o gênero e as tipologias de deficiência seguindo os pontos de reflexão apresentados sobre a identificação das meninas e dos meninos como constituintes do público-alvo da educação especial. A escolarização de pessoas com deficiência, continua predominantemente masculino, principalmente naquelas deficiências que têm o seu diagnóstico pautado em padrões comportamentais.
4. Relevância do estudo (Justificativa para a pesquisa; de que modo investigar esta questão é relevante)	A relevância da temática pode ser identificada diante da necessidade de compreender o gênero e a deficiência como uma conjunção de fenômenos complexos, com forte impacto na vida cotidiana e na participação social. Observa-se uma grande variabilidade nos números de matrículas de pessoas com deficiência nas instituições de ensino regular quando consideramos o sexo em cada uma das deficiências que compõem o público-alvo da educação especial. A significância estatística desse número está na concentração de matrículas de meninos diagnosticados com transtorno do espectro do autismo e deficiência mental/intelectual. A reflexão disparadora da pesquisa é baseada em indicadores sociais que demonstram que 14,5% da sociedade brasileira é deficiente e a maioria da população com deficiência é composta por mulheres (CENSO IBGE 2010) e na não confirmação desse índice quando são consideradas as matrículas de pessoas com deficiência nas instituições de ensino. No ano de aprovação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva - 2008, considerando-se o número de matrículas no ensino regular (339.227), com base nas variáveis sexo e Necessidade Educativa Especial, resulta em 50,3% as matrículas pertencentes ao sexo masculino. Considera-se a importância de novos estudos que contribuam para a compreensão acerca da predominância de meninos na composição do público-alvo da educação especial, considerando a associação entre sexo e tipologias de diagnóstico.
5. Métodos (Informar aqui as opções metodológicos do estudo. Qual a abordagem (quanti ou quali), qual o desenho do estudo se for o caso, que tipo de informação será considerada um dado e como estas informações/dados serão coletados e analisados)	Para essa análise utilizamos do gênero (REFERÊNCIA) como uma categoria de análise, do Modelo Social de deficiência proposto por Débora Diniz (2007) e da perspectiva da educação inclusiva. análise bibliográfica: para a utilização dos conceitos de gênero, deficiência e educação inclusiva; análise documental: checagem dos Planos de Ensino, buscando informações sobre o tratamento dxs alunxs com deficiência;   cruzamento e teste T: feito com o software de estatística PASW Statistics (SPSS);  cruzamento de indicadores educacionais obtidos a partir de dados secundários (Censo Escolar do INEP), da onde utilizaremos as variáveis sexo, necessidade educativa especial e o tipo de deficiência de alunos matriculados entre a X e a X série do Ensino Fundamental durante os anos XXXX e XXXX.
6. Cronograma	__/__ a __/__ - xxxxxxxx (x semanas) __/__ a __/__ - xxxxxxxx (x semanas) __/__ a __/__ - xxxxxxxx (x semanas) __/__ a __/__ - xxxxxxxx (x semanas) __/__ a __/__ - xxxxxxxx (x semanas) __/__ a __/__ - xxxxxxxx (x semanas) __/__ a __/__ - xxxxxxxx (x semanas)
7. Orçamento	xxxxxxxxxxxxxx - R$ ______,___ xxxxxxxxxxxxxx - R$ ______,___ xxxxxxxxxxxxxx - R$ ______,___ xxxxxxxxxxxxxx - R$ ______,___ xxxxxxxxxxxxxx - R$ ______,___ xxxxxxxxxxxxxx - R$ ______,___
8. Referências Bibliográficas	http://www.fcm.unicamp.br/fcm/sites/default/files/2016/page/texto_o_que_e_deficiencia-2.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1840746/mod_resource/content/0/G%C3%AAnero-Joan%20Scott.pdf http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo6/necessidades_especiais/palestraclaudio.pdf http://peadinclusao.pbworks.com/f/palestracleonice.pdf http://37reuniao.anped.org.br/wp-content/uploads/2015/02/Trabalho-GT15-4079.pdf http://www.uel.br/eventos/semanaeducacao/pages/arquivos/ANAIS/ARTIGO/PERSPECTIVAS%20FILOSOFICAS/GENERO%20E%20A%20INCLUSAO%20DE%20PESSOAS%20COM%20DEFICIENCIA%20NO%20ENSINO%20REGULAR%20UM%20OLHAR%20NAS%20MATRICULAS.pdf

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