O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA - O ESPECTRO
Por: Bia Kiddo • 14/4/2019 • Resenha • 1.065 Palavras (5 Páginas) • 132 Visualizações
[pic 1]INSTITUTO FEDERAL DO PARNÁ - CAMPUS PINHAIS
Beatriz Gomes – Informática II
Geografia e Sociologia
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA” POR KARL MARX E FRIEDERICH ENGELS
Pinhais 2017.
O Espectro
“Anda um espectro pela Europa — o espectro do Comunismo”, assim diz Marx e Engels em “O Manifesto do Partido Comunista” publicado em 1847, cuja finalidade reside em apresentar os objetivos e ideais comunistas, trazendo a verdade capitalista e como ela se montou através do tempo. Essa obra de autores atemporais perdura até os dias de hoje guardado na importância do seu papel histórico e na mudança da mentalidade e visão das pessoas.
O livreto é dividido em quatro capítulos que demonstram a incessante e já por muitos conhecida Luta de Classes proveniente da explosão da revolução industrial do século XIX, que só pode ser vencida a partir do momento em que o proletariado se unir e ir contra esse sistema exploratório. Em seu primeiro capítulo, temos uma breve introdução de como esse embate entre classe opressora e oprimida é o que moveu e ainda move todo o processo de desenvolvimento histórico do mundo e de como a burguesia chegou onde chegou desde o feudalismo até os dias atuais, Marx apresentou essa classe, dando-nos uma base de características necessárias para se compreender o curso do livro. É claro que a obra é direcionada ao proletariado para que eles se unam, pois deixa bem claro todo o seu repúdio a burguesia que personifica e representa todo o ideal capitalista, fazendo valer a coisificação das pessoas que o trabalho assalariado produz, onde tudo vira relação com características financeiras, a religião, a paixão, o próprio casamento, tudo perde de certa forma o seu valor, e todas as motivações para o processo de exploração que a burguesia usava como justificativa agora desaparecem e dão lugar ao abuso descarado e direto. Apesar de criticar fortemente a posição do mesmo, os filósofos não deixam de mencionar que a classe é responsável por diversos avanços no mundo e na expansão das relações que ocorrem nele. Esse mesmo capítulo ainda traz uma burguesia que não corresponde à maior parte da população, mas que muito detém em detrimento do resto, que é responsável pelo acúmulo de riquezas que mantém o sistema, que tira a nacionalidade de cada lugar transformando o mundo num só por meio da indústria e que se encontra num sistema que se reinventa a cada crise.
O proletariado vem logo em seguida, sendo tratado como a arma que é apontada para cabeça da burguesia e que por ela mesma foi criada, é segundo o Marx, o que sustenta a burguesia e o alvo de sua exploração, é a classe que possuí o salário como manutenção da sua força de trabalho, ou seja, que recebe o necessário para se manter trabalhando e apenas isso, são então os servos.
Diante dessa situação de exploração intensa, o que os filósofos revelam no livro, é a intenção de unir esse proletariado que se fortifica a cada revolução, e fazê-los participar do partido comunista, que não tem nada mais nada menos do que as intenções do proletariado em comum, visando todos os seus interesses independente de nacionalidade, visava assim a formação do proletariado em classe, derrubamento da dominação da burguesia, conquista do poder político pelo proletariado, chegando então em uma sociedade igualitária, sem resquícios de desigualdade social e de relações de trabalho.
Nos próximos capítulos, Friederich e Karl, falam dos tipos de socialismo que se relacionam à literatura do século XIX, e concluí a saída inegável desse sistema com a extinção de propriedades privadas burguesas e heranças; um imposto de renda progressivo, ou seja, que varia de acordo com quanto o indivíduo recebe; a erradicação do trabalho infantil e a garantia ao ensino a esses mesmos indivíduos; Obrigatoriedade do trabalho; Centralização do crédito e dos transportes nas mãos do estado; Confiscação da terra dos rebeldes e emigrantes e etc.
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