TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resenha Crítica sobre a política brasileira - MAIO 2017

Por:   •  4/5/2017  •  Resenha  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  381 Visualizações

Página 1 de 5

O Brasil agoniza na UTI - Reformas e sua política podre e malfadada: é sua mísera sorte.

Edielson Santana*

Esperamos que a sociedade acorde desse coma político, porque depois talvez seja tarde demais. Esse amanhecer já é de tarde, em negra e escura visagem de um futuro infortunado por conta da politicagem reformista e escandalosa que há muito se vê, mais intensamente nos dias atuais.

Vivemos um momento ímpar na história política deste país.  É certo que o "modelo de política", que tanto se reclama, das maracutaias e grandes roubos que atingem os cofres públicos não se altera - acaba, extingue, extirpa! - da noite para o dia. Mas a esperança, ah, essa não deve morrer, apesar de desnutrida e assaltada pela corja de quem deveria, ao menos, respeitá-la e não torná-la indigna - Onde estás, Constituição Cidadã?!

Mas, creiamos nós que devamos agir, como "formiguinhas", de início, quer protestando nos diversos meios de comunicação e formas variadas, quer votando um NÃO - bem  sonoro também a ser dito aos quatro cantos - no site do Senado - e os da Câmara Federal? - sobre a legislação que querem "nos impor". Infelizmente a maioria dos projetos viram leis, latu senso - do jeito que se nota, há tempos -, sendo empurradas goela abaixo, como um óleo de rícino - sabor desagradável, remédio duvidoso e além de uma pequena dose passa a veneno - ao invés de dignos projetos e leis para contemplar a sociedade, a atender o povo com: alimentação; saúde; assistência social adequada; educação(sem ela uma nação não cresce e desenvolve suas capacidades e potencialidades); progresso sócio-tecnológico e, especialmente, políticas públicas compensatórias em face das desigualdades sociais, como instrumentos de democratização dos direitos sociais.

O momento é mais crítico porque passamos por uma "necessidade premente de reformas imprescindíveis".

Para quem? O povo vai tomar parte nisso e decidir o que o Estado vai oferecer, a exemplo, o que comer, vestir ou ser no amanhã?

Nesses capítulos diários, onde o povo é figurante e em efeito ricochete a receber todo resultado, principalmente o negativo, nosso Parlamento não tem nem a mínima vergonha em alterar os direitos consagrados no ordenamento jurídico, a exemplo, os trabalhistas - Reforma Trabalhista que segue ao Senado, no que tudo indica projeto será aprovado com sobra na votação -, tampouco em buscar uma Reforma Previdenciária sem um amplo debate com a sociedade. Esta última, parece, isso sim, um verdadeiro e acintoso assalto a quem contribuiu para uma aposentadoria minimamente digna aos trabalhadores que, com seus salários, sustentam os que a lei declara serem "representantes do povo". Espere e verá!

Se não bastassem os discursos hipocrático-políticos para sanar a saúde conjuntural da política que definha por tantos escândalos de corrupção, a cada capítulo dessa novela reformista, vemos um governo que, no mínimo, não tem a real noção de qual direção o Brasil está sendo arrastado. Porquanto está capenga e com tentativas frustradas em encobrir suas mazelas e em não refletir a sua atuação à realidade do povo brasileiro: o que o cidadão precisa, merece e deveria está sendo votado. Temos um governo transparente, mas tão... que um raio-X simplório, a cada "chapa" batida, revela mais escândalos e ações para encobrir escândalos, ao invés de atos para uma atuação benéfica em prol de seus governados.

O Brasil é de todos (sic), é um pais rico, mas "a pobreza" de seus governantes que aviltam nossos cidadãos, deixam-nos cada vez mais envergonhados, dentro e fora de nosso território, e em condições lamentáveis e tristemente deploráveis: educação não dão ou permitem evoluir e desenvolver; a saúde, SUS-enta um sem-número de médicos e empresários-políticos, que parece dar os últimos suspiros, numa UTI governamental controlada - ou não - pelos "representantes do povo". Estes que vivem no regaço de pompas e cheios de mimos, com salários e verbas várias, do papel do banheiro ao papel imoral de serem chamados de parlamentar no Brasil: se não bastassem os valores absurdos concedidos a deputados e senadores, o que vemos todos os dias: somos assaltados, furtados, ludibriados em nossos sonhos, em nossos direitos e garantias - até nos fundamentais. No atual jogo de cenas, ainda delatam algum ou outro comparsa, em detrimento de uma miríade - parece que são 10 mil -, e ainda tem "benesses" pela delação que praticamente convalidam um salvo-conduto para continuarem soltos, em breve, e talvez para movimentar - novamente - essa "Roda de Concupiscências Políticas" que só degrada mais ainda as esperanças alquebradas dos cidadãos brasileiros "de dias melhores", quiçá, talvez, isso seja mero devaneio.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.3 Kb)   pdf (86.6 Kb)   docx (13.9 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com