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Resenha Crítica sobre a política brasileira - MAIO 2017

Por:   •  4/5/2017  •  Resenha  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  390 Visualizações

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O Brasil agoniza na UTI - Reformas e sua política podre e malfadada: é sua mísera sorte.

Edielson Santana*

Esperamos que a sociedade acorde desse coma político, porque depois talvez seja tarde demais. Esse amanhecer já é de tarde, em negra e escura visagem de um futuro infortunado por conta da politicagem reformista e escandalosa que há muito se vê, mais intensamente nos dias atuais.

Vivemos um momento ímpar na história política deste país.  É certo que o "modelo de política", que tanto se reclama, das maracutaias e grandes roubos que atingem os cofres públicos não se altera - acaba, extingue, extirpa! - da noite para o dia. Mas a esperança, ah, essa não deve morrer, apesar de desnutrida e assaltada pela corja de quem deveria, ao menos, respeitá-la e não torná-la indigna - Onde estás, Constituição Cidadã?!

Mas, creiamos nós que devamos agir, como "formiguinhas", de início, quer protestando nos diversos meios de comunicação e formas variadas, quer votando um NÃO - bem  sonoro também a ser dito aos quatro cantos - no site do Senado - e os da Câmara Federal? - sobre a legislação que querem "nos impor". Infelizmente a maioria dos projetos viram leis, latu senso - do jeito que se nota, há tempos -, sendo empurradas goela abaixo, como um óleo de rícino - sabor desagradável, remédio duvidoso e além de uma pequena dose passa a veneno - ao invés de dignos projetos e leis para contemplar a sociedade, a atender o povo com: alimentação; saúde; assistência social adequada; educação(sem ela uma nação não cresce e desenvolve suas capacidades e potencialidades); progresso sócio-tecnológico e, especialmente, políticas públicas compensatórias em face das desigualdades sociais, como instrumentos de democratização dos direitos sociais.

O momento é mais crítico porque passamos por uma "necessidade premente de reformas imprescindíveis".

Para quem? O povo vai tomar parte nisso e decidir o que o Estado vai oferecer, a exemplo, o que comer, vestir ou ser no amanhã?

Nesses capítulos diários, onde o povo é figurante e em efeito ricochete a receber todo resultado, principalmente o negativo, nosso Parlamento não tem nem a mínima vergonha em alterar os direitos consagrados no ordenamento jurídico, a exemplo, os trabalhistas - Reforma Trabalhista que segue ao Senado, no que tudo indica projeto será aprovado com sobra na votação -, tampouco em buscar uma Reforma Previdenciária sem um amplo debate com a sociedade. Esta última, parece, isso sim, um verdadeiro e acintoso assalto a quem contribuiu para uma aposentadoria minimamente digna aos trabalhadores que, com seus salários, sustentam os que a lei declara serem "representantes do povo". Espere e verá!

Se não bastassem os discursos hipocrático-políticos para sanar a saúde conjuntural da política que definha por tantos escândalos de corrupção, a cada capítulo dessa novela reformista, vemos um governo que, no mínimo, não tem a real noção de qual direção o Brasil está sendo arrastado. Porquanto está capenga e com tentativas frustradas em encobrir suas mazelas e em não refletir a sua atuação à realidade do povo brasileiro: o que o cidadão precisa, merece e deveria está sendo votado. Temos um governo transparente, mas tão... que um raio-X simplório, a cada "chapa" batida, revela mais escândalos e ações para encobrir escândalos, ao invés de atos para uma atuação benéfica em prol de seus governados.

O Brasil é de todos (sic), é um pais rico, mas "a pobreza" de seus governantes que aviltam nossos cidadãos, deixam-nos cada vez mais envergonhados, dentro e fora de nosso território, e em condições lamentáveis e tristemente deploráveis: educação não dão ou permitem evoluir e desenvolver; a saúde, SUS-enta um sem-número de médicos e empresários-políticos, que parece dar os últimos suspiros, numa UTI governamental controlada - ou não - pelos "representantes do povo". Estes que vivem no regaço de pompas e cheios de mimos, com salários e verbas várias, do papel do banheiro ao papel imoral de serem chamados de parlamentar no Brasil: se não bastassem os valores absurdos concedidos a deputados e senadores, o que vemos todos os dias: somos assaltados, furtados, ludibriados em nossos sonhos, em nossos direitos e garantias - até nos fundamentais. No atual jogo de cenas, ainda delatam algum ou outro comparsa, em detrimento de uma miríade - parece que são 10 mil -, e ainda tem "benesses" pela delação que praticamente convalidam um salvo-conduto para continuarem soltos, em breve, e talvez para movimentar - novamente - essa "Roda de Concupiscências Políticas" que só degrada mais ainda as esperanças alquebradas dos cidadãos brasileiros "de dias melhores", quiçá, talvez, isso seja mero devaneio.

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