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Resumo Critico de Politica Social

Por:   •  30/3/2017  •  Resenha  •  734 Palavras (3 Páginas)  •  1.214 Visualizações

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MONTAÑO, Carlos. DURIGUETTO, Maria Lúcia, Estado, classe e movimento social: Cortez, 2010.

BEHRING, Elaine Rossetti, BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez 2008.

RESUMO CRÍTICO DE POLITICA SOCIAL

        

No primeiro capitulo do livro Estado, Classe e Movimento Social, Montano e Durigueto, (2010) eles trazem as concepções do estado moderno, e sociedade civil nos clássicos da teoria política, abordando as preocupações que existem desde a antiga Grécia na abordagem sobre as relações entre estado, governo e o povo. A questão central do pensamento grego foi a abordagem das questões da forma de governo, ou seja, principalmente questões ligadas com quem governa, e como governa. Platão traz em A República uma distinção entre as boas formas, e as, mais formas de governo e destaca a monarquia, seguida da aristocracia como boas para ele, já a democracia, oligarquia e a tirania são formas de governo corrompidas. Aristóteles nasceu em 384 a.c, e morreu em 322 a.c ele aborda as formas de governo, e elabora a idéia de constituições retas e desviadas, que surgem através da intenção dos governantes em defender os seus próprios interesses ou o bem comum. Para ele, o governo reto segue interesses comuns e os desviados, que são aqueles que perseguem os seus próprios interesses, esses eles destaca como tirania, oligarquia, e a democracia. Os autores trazem ainda o pensamento de Maquiavel nasceu 03 de maio de 1469 e morre em 21 de junho de 1527, ele tem como preocupação central a unificação da Itália, com a intenção de desvendar uma política ética ele incorpora um debate político entre Estado e sociedade. O jusnaturalismo desenvolvido compreende os séculos XVll e XVlll,o Estado como uma passagem, do estado de natureza para a constituição da sociedade civil ou sociedade política. Nesse modelo assim é transferida o soberano o direito natural que cada um possui sobre as coisas. O Estado por sua vez tem como finalidade constituir e garantir paz e segurança, criando boas leis. O texto traz uma compreensão sobre trabalho, a vida cotidiana e a consciência. O trabalho é uma atividade teleológica, ou seja, o ser humano constrói seu objeto tendo por base o mundo material, cria a idéia de objeto, planeja construir-lo e depois materializa sua idéia. Assim executa-se a atividade prática de transformação da natureza. O trabalho alienado é aquele comandado pelo capital onde o homem vende a sua força de trabalho em busca de um salário, ocorrendo assim uma relação capitalista apresentando como mecanismo de subjugação do trabalhador e ao produto do seu trabalho tornado assim alienado. Sobre o cotidiano, os autores esclarecem que ele é produto histórico, constituído, através da vida cotidiana onde processa relações sociais entre homens e mulheres, sendo impossível sem ela a pensar na existência social. No livro Política Social o capitalismo, liberalismo e origens da política social As autores Behring e Boschetti (2008) afirmam que não tem como precisar o seu surgimento, pois as políticas sociais nascem da confluência dos movimentos de ascensão do capitalismo, com a revolução industrial, das lutas de classe e do desenvolvimento da intervenção estatal. Elas sinalizam o surgimento de protoformas de políticas sociais, com experiências históricas como leis dos pobres, nas lutas dos trabalhadores industriais em meados do século XlX. Abordam a negação do liberalismo em relação à questão social do século XlX até a terceira década do século XX. Elas afirmam que as iniciativas de política sociais podem ser entendidas nas relações de continuidade entre Estado liberal e Estadas Social, apesar de não ter um caminho linear evolutivo que defina essa continuidade. Foi de grande importância à mobilização de classe trabalhadora, para a mudança da natureza do Estado; diferentes conquistas foram obtidas, como os direitos políticos, em contraposição dos direitos civis, que segundo as autoras contribuíram significativamente para a expansão e a conquista dos direitos sociais. Com relação ao Brasil, Behring e Beschetti (2008) apresentam característica escravista, colonialista. Afirmam que o Estado brasileiro nasceu sob o signo de forte ambigüidade entre liberalismo formal como fundamento e o patrimonialismo como prática no sentido de garantia dos privilégios das classes dominantes. A marca estrutural do capitalismo brasileiro e enfatizam que o movimento operário no Brasil já nasceu fadado a articular-se estrutural e dinamicamente ao clima mandonismo, do paternalismo ao Brasil, as autoras indicam que do final do século XlX e início do século XX, nosso liberalismo a brasileira não comportava a questão dos direitos sociais.

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