A Industria Cultural
Por: brendonjuniors • 30/4/2019 • Trabalho acadêmico • 455 Palavras (2 Páginas) • 102 Visualizações
Madonna e a Indústria cultural.
A indústria cultural, ou seja, a arte adaptada ao consumo das massas.
Isto porque segundo os Filósofos Adorno e Horkheimer esses produtos deixam de representar um tipo de classe (superior ou inferior, etc.), e passam ser exclusivamente dependentes do mercado capitalista. Com isso, segundo os pensadores, temos a noção de Indústria cultural como promotora de satisfação compensatória e passageira.
O mercado “POP” atual (termo em inglês para Música Popular) se encaixa perfeitamente nessa denominação de indústria, afinal os artistas seguem um padrão estrutural muito parecido e eclético (muitas das vezes incorporam elementos de outros estilos, como o urban, dance, rock, música latina e country); no entanto, existem elementos principais que definem a música pop: As canções são geralmente de duração média e as letras abordam temas universais (como amor, festa, sexualidade e etc.), são escritas em sua maioria num formato básico (verso-refrão), empregam refrões e batidas repetitivas, o que a torna facilmente atrativa para um maior número de pessoas, por isto é o gênero musical mais comercial.
Madonna é uma das percussoras e é tida como ícone Pop Mundial, talvez por ter sido umas das primeiras tornasse-se ponto focal de todas as outras, afinal podemos notar claramente a padronização do estilo “Pop Star” que criou-se a partir de seu estilo.
No inicio de sua carreira no inicio da década, Madonna incorporou ao estilo Dance/Eletrônico das pistas a influencia de artistas negros que já faziam sucesso na época como Donna Summer (Disco), Michael Jackson (Funk, R&B), além disso, Madonna utilizou a moda para criar uma identidade visual que a destacasse dos outros artistas e sempre optou por visuais extravagantes e atitudes polêmicas.
Aos poucos ganhou espaço e seu trabalho começou a influenciar o público feminino, seu estilo tornou-se tendência... Todos queriam ser como Madonna.
Madonna incentivou a mudança na produção de identidade individual e por meio de normas da sociedade capitalista e o consumo dos produtos da indústria da moda, possibilitou a criação de uma “Artista- Padrão” para o gênero. Ela cria imagens e produtos inovadores, desafiadores e provocantes ao mesmo tempo, tal fato contribui para o sucesso, pois atinge o público de forma massiva.
Tal fato segundo os pensadores submete os indivíduos ao monopólio e os torna acríticos, uma vez que os produtos dessa indústria são adquiridos em comum acordo de ambas as partes e seguem um padrão formulado para os sujeitos, que são tidos como objetos dessa indústria. “Sob o poder do monopólio, toda cultura de massas é idêntica, e seu esqueleto, a ossatura conceitual fabricada por aquele, começa a se delinear”, escreveram Adorno e Horkheimer.
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