A democracia participativa na Copa do Mundo
Por: Lucas Ribeiro Santos • 20/7/2016 • Dissertação • 633 Palavras (3 Páginas) • 316 Visualizações
A democracia participativa na Copa do Mundo
Com a vinda da maior competição futebolística mundial para Brasil veio também alguns aspectos negativos, o que fez com que a população fosse à luta contra o governo com maior clamor, milhares de cidadãos espalhados por todo o pais compareceram às ruas reivindicando melhores serviços públicos. Saúde e educação, especialmente. E críticas aos gastos com a Copa e corrupção.
Destacamos também os altos investimentos nos estádios nacionais e sendo entregue a entidades privadas para administração, fazendo com que várias pessoas que ali trabalhavam perdessem seus empregos, o exemplo concreto são os “Atingidos pela Copa” como é o caso dos barraqueiros do entorno do Mineirão, as Baianas do Acarajé, entre outros que tiveram suas atividades econômicas proibidas de exercício por ordem expressa da FIFA. Além do auto custo de visitar o estádio em dias de jogos, o que no entender de muitos a copa não será para todos, mas sim para uma pequena minoria.
Diante dos fatos e momentos vividos pelo Brasil em 2013 surgiu à questão, será que verdadeiramente a Copa do Mundo deixara o tão esperado Legado?
O que complica ainda mais acerca da discussão seriam exatamente as macelas que vive a sociedade brasileira e que nem por isso teve prioridade por parte do poder público. Os altas investimentos por tanto na copa do mundo poderia muito bem ter sido revertido diretamente na sociedade de um modo geral, exatamente o que reivindicava os milhares de brasileiros nas ruas, saúde, educação, não a corrupção, segurança pública, entre tantos outros pedidos.
Não se é necessário sediar uma Competição Internacional para se investir em mobilidade urbana, aeroportos, transportes públicos, segurança, entre outros, isto são mínimos direitos de todo cidadão.(Esta é a visão social).
Em meio às manifestações de junho e julho de 2013 surge a questão, como lidar com as manifestação popular no período da “COPA DO MUNDO FIFA 2014”, sem que estas práticas prejudique de alguma forma o espetáculo organizado pela FIFA.
O poder legislativo brasileiro de forma preventiva e sem saber bem o que fazer discuti a Lei Antiterror PLS 499 de 2013, que busca punir severamente crimes de caráter “terroristas” no entender de nossos representantes. Para muitos a Lei é totalmente inconstitucional e jamais poderia ser sancionada. Uma vez que a PLS 499 de 2013 fere princípios constitucionais.
É certo que as redes sociais teve função fundamental na nas manifestações esperimentadas pelo Brasil no ano de 2013. A grande transformação que as redes digitais produzem é a interatividade. As pessoas conectadas buscam suas informações, as ordenam, obtêm mais fontes e elementos para avaliá-las. Através da computação móvel, manifestantes debatem e buscam soluções continuamente, expressando uma original forma de comunicação(Dificilmente ou impossível de se controlar).
Incumbida de promover a paz, a polícia Militar se prepara para o inicio da competição, com formação de soldados até material antiterror. Com o serviço de inteligência da Polícia Militar a instituição terá a no período da COPA atenção redobrada quanto à segurança pública, cerca de 18.000 (dezoito mil) policiais militares atuaram na Capital Mineira e região promovendo e assegurando a paz e o bem de todos.
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