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BALANÇO DE PAGAMENTOS, TAXA DE CÂMBIO E POLÍTICAS CAMBIAIS DOS ESTADOS UNIDOS

Monografias: BALANÇO DE PAGAMENTOS, TAXA DE CÂMBIO E POLÍTICAS CAMBIAIS DOS ESTADOS UNIDOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/7/2014  •  2.399 Palavras (10 Páginas)  •  475 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo contemplar aspectos históricos como comportamento do PIB real, da inflação, da dívida pública e das políticas fiscal e monetária dos Estados Unidos de 2000 a 2012, em sua primeira parte. Posteriormente, serão analisados o balanço de pagamentos, os hiatos de recursos reais e financeiros e a taxa de câmbio de 1980 a 2012.

Para tanto, foram utilizados alguns sites que disponibilizam dados e contexto histórico da economia dos Estados Unidos, como o site do Federal Reserve dos Estados Unidos e do Bureau of Economic Analysis. Os gráficos e tabelas foram igualmente encontrados na internet e as observações feitas acerca deles basearam-se nos artigos e notícias lidos e no conhecimento prévio sobre o assunto.

Sabe-se que a crise financeira de 2008 trouxe muitas dificuldades não só para a economia dos Estados Unidos como para o mundo todo, o que é uma consequência da globalização. É importante ressaltar esta crise e seus efeitos por que todos os aspectos que este trabalho analisa foram bastante afetados por ela, como o crescimento do PIB, a inflação e, é claro, as políticas fiscal e monetária, que se ajustaram na busca da volta da estabilidade e crescimento econômicos.

Um dos grandes problemas que a nação enfrenta e persiste até hoje é o grande aumento da dívida pública. Constantemente os noticiários na televisão, jornais e revistas falam sobre o assunto e de como o mundo todo seria gravemente afetado se os Estados Unidos não conseguissem cumprir suas obrigações com a dívida. Como é considerada uma das economias mais seguras para se investir, analistas estimam que um calote nos pagamentos criaria grande perturbação nos mercados em todo o mundo, com o congelamento na concessão de crédito, alteração na cotação do dólar e aumento na taxa de juros norte-americana, podendo gerar outra crise, até pior do que a de 2008.

No ano de 2013, segundo dados do Federal Reserve, o PIB dos Estados Unidos cresceu 1,9% e atingiu a marca de 17,102 trilhões de dólares. Com estes dados, o país continua sendo a maior economia do mundo e está se recuperando, de forma lenta e gradual, da recessão causada pela crise. Sendo assim, é bastante interessante e válido que se analisem aspectos como balanço de pagamentos, taxa de câmbio e políticas cambiais dessa nação.

2 BALANÇO DE PAGAMENTOS, TAXA DE CÂMBIO E POLÍTICAS CAMBIAIS DOS ESTADOS UNIDOS

A análise realizada nesta primeira parte do presente trabalho contemplará o comportamento do PIB real, da inflação e das políticas fiscal e monetária dos Estados Unidos no período de 2000 a 2012.

2.1 Comportamento do PIB real

No gráfico, pode-se observar a taxa de crescimento do PIB real dos Estados Unidos de 2000 a 2012, ou seja, quanto a produção total do país cresceu no período depois de descontada a inflação. Destaca-se a maior queda, que representa -10,4% de crescimento entre 2008 e 2009, dada a crise financeira causada pela quebra do banco Lehman Brothers. Já de 2009 para 2010 houve o maior crescimento do período, correspondente a 17,2%.

Fonte: http://pt.tradingeconomics.com/united-states/gdp-growth

2.2 Comportamento da inflação

Na tabela, é possível verificar o índice de inflação de preços ao consumidor acumulado em cada ano nos Estados Unidos, de 2000 a 2012. Em todo o período, a inflação acumulada é de 33,33%. Percebe-se que, em nenhum, ano os índices ultrapassaram 3,8%, o que demonstra uma economia bastante estabilizada. É interessante ressaltar a inflação negativa verificada em 2009, devido a recessão causada pela crise financeira de 2008.

ANO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

CPI-U (%) 3,4 2,8 1,6 2,3 2,7 3,4 3,2 2,8 3,8 -0,4 1,6 3,2 2,1

Fonte: http://www.usinflationcalculator.com/inflation/historical-inflation-rates/

2.3 Política fiscal

"Política fiscal” é um termo amplo utilizado para se referir às políticas de tributação e de gastos do governo federal. Decisões de política fiscal, nos Estados Unidos, são determinadas pelo Congresso e pela Administração e a Reserva Federal não desempenha nenhum papel neste âmbito.

Através do gráfico apresentado pode-se analisar a evolução da dívida pública dos Estados Unidos em relação ao PIB, de 2000 a 2012. Percebe-se o notável crescimento desta taxa a partir de 2008, que ainda reflete, entre outros fatores, efeitos da "ressaca" da crise financeira de 2008. Diante da recessão, os Estados Unidos precisaram de mais dinheiro para estimular a economia.

O país emitiu mais papéis para ter dinheiro para evitar a falência de empresas e bancos em dificuldades, isentar e reduzir alguns impostos e pagar benefícios sociais como seguro-desemprego, mais necessários em épocas de demissões e cortes de pessoal. Antes disso, os Estados Unidos já haviam gastado muito dinheiro ao longo dos anos para financiar guerras e ações militares.

Fonte: http://www.tradingeconomics.com/united-states/government-debt-to-gdp

2.4 Política monetária

O termo "política monetária" refere-se às ações desenvolvidas por um banco central, como o Federal Reserve no caso dos Estados Unidos, para influenciar a disponibilidade e custo de dinheiro e crédito, ajudando a promover os objetivos econômicos nacionais. O Federal Reserve Act, de 1913, deu ao Federal Reserve a responsabilidade de definição da política monetária, tornando-a uma agência independente do governo.

A crise financeira que começou em 2007 foi o período mais intenso de tensões financeiras globais desde a Grande Depressão e isso levou a uma crise econômica mundial profunda e prolongada. A Reserva Federal tomou medidas extraordinárias em resposta à crise financeira para ajudar a estabilizar a economia dos Estados Unidos e do sistema financeiro. Estas ações incluíram a redução do nível das taxas de juros de curto prazo para perto de zero.

Além disso, para reduzir as taxas de juros de longo prazo e, assim, fornecer um apoio adicional para a economia dos Estados Unidos, o Federal Reserve tem comprado grandes quantidades de títulos do Tesouro de longo prazo e títulos de longo prazo emitidos ou garantidos por agências patrocinadas pelo governo.

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