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Política Cambial – análise do balanço de pagamentos, do regime cambial e do movimento da taxa de câmbio

Por:   •  28/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.404 Palavras (6 Páginas)  •  305 Visualizações

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Situação conjuntural da economia Brasileira.

Macroeconomia Brasileira

Dezembro de 2015

Tópicos desenvolvidos

  • Política fiscal – análise dos gastos do governo;
  • Política monetária – análise das condições monetárias em geral;
  • Política cambial – análise do balanço de pagamentos, do regime cambial e do movimento da taxa de câmbio.

Apresentação e objetivo

Analisar a macroeconomia, o crescimento da renda nacional, o desemprego no país e a inflação. Sob o amparo teórico da macroeconomia, políticas públicas – a partir das quais o governo interfere na formação dos preços e define seus tributos – quanto os diferentes índices de preços e as flutuações da atividade econômica por meio do modelo de demanda e oferta agregadas.


Desenvolvimento

Estudar macroeconomia significa entender a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio. Conhecer a atuação das autoridades monetárias sobre a quantidade de moedas de crédito e das taxas de juros controlando a liquidez global do sistema econômico.

Política fiscal

O Governo Federal dificilmente terá condições de cumprir a meta de superávit primário de 0,15% neste ano. Pois os altos gastos obrigatórios, combinados a crise politica e a queda da arrecadação, deixaram o governo em situação complicada.

A Crítica gestão da presidente Dilma Rousseff, com um governo a ponto de implantar a CPMF é a principal saída para o rombo fiscal do país no curto prazo. Fazer cair o superávit primário nessa situação é muito difícil. A CPMF é o único imposto que permite a arrecadação de um cenário baixo crescimento. Para 2016, o governo espera alcançar um superávit de 0,7%.

A economia brasileira registrará uma contração de 3,7% a 4,0%em 2015 e, no ano seguinte, o Produto Interno Bruto (PIB) deve perder entre 2,5% e 3,5%. Economistas alertam que o PIB deve ter retração novamente no quarto trimestre deste ano e, depois, ao menos mais dois trimestres em baixa.

A recessão, não é causada pelo ajuste fiscal, mas por causas anteriores. Entre os motivos para a situação atual, cita-se o enfraquecimento da confiança e o aumento da sensação de risco, com consequente alta de juros pelos bancos e restrição de investimentos nas empresas.

De acordo com dados publicados pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro recuou 1,7% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre deste ano. Na comparação com o terceiro trimestre de 2014, o PIB recuou 4,5%.

A crise econômica atual é derivada, em parte, do fator externo, como o fim do boom das commodities, embora o grande motivo das dificuldades atuais seja interna. “A crise que temos hoje no Brasil é interna, mas há também um componente externo: o fim a bonança”. Vivemos alguns anos com preços de commodities em alta, favorecendo fartamente o crescimento do Brasil.

O desequilíbrio fiscal, com crescimento da dívida pública, é a principal fonte da crise atual. Ao citar as chamadas pedaladas fiscais, o economista disse que as manobras do governo para "tentar fazer o PIB crescer a fórceps" fizeram com que a dívida bruta tivesse forte elevação. Diante desse problema, os economistas apontou que o governo tem buscado, com recessão e queda da receita tributária, encontrar receita não recorrente, como a repatriação de recursos de brasileiros no exterior não declarado ao Fisco. Outro esforço do governo, lembrado pelo economista é a tentativa de recriar a CPMF.

"A crise econômica está se agravando porque a crise política minou a governabilidade", afirmou o economista, ao indicar que a disputa com o Congresso tem travado as tentativas de reforma. "O problema fiscal continua se agravando e daqui a pouco o Brasil perde o grau de investimento", acrescentou. Para ele, não é difícil pensar em um governo transitório, frente às dificuldades atuais, pois com a piora da economia há também uma deterioração da situação do governo.

Política monetária

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Luiz Awazu Pereira da Silva, disse nesta sexta-feira que a política monetária terá viés conservador por período prolongado e que é preciso "muita calma", "sangue frio", "paciência" e "perseverança" neste processo.

Awazu voltou a repetir o mantra atual do BC de que o objetivo é fazer com que a inflação volte para o centro da meta, de 4,5 por cento pelo IPCA, no final de 2016 e que, para isso, é necessária a manutenção do atual patamar da taxa básica de juros --de 14,25 por cento ao ano-- por período suficientemente prolongado. Mas que o BC permanecerá vigilante.

O diretor também sinalizou que, caso ocorra algo fora dessa programação, o BC vai agir. "Alterações significativas no processo de convergência da inflação serão endereçadas com determinação pela política monetária", afirmou ele, ao apresentar o Boletim Regional do BC.Awazu disse ainda que o cenário de convergência da inflação para 4,5 por cento no final de 2016 tem se fortalecido, e que a estratégia está na direção correta. "A estratégia de política monetária exige muita calma e sangue frio dado o cenário externo e doméstico", acrescentou.

No final de julho, o BC elevou a Selic em 0,5 ponto percentual --a 14,25 por cento ao ano, maior nível em nove anos-- e sinalizou que estaria interrompendo esse ciclo monetário, que começou em outubro passado e gerou alta acumulada de 3,25 pontos percentuais no juro básico.

Isso mesmo com a inflação ainda em níveis elevados, mas em meio ao cenário de recessão econômica. O IPCA-15, prévia da inflação oficial brasileira, desacelerou em agosto, mas em 12 meses ampliou a força e foi acima de 9,5 por cento, maior patamar em quase 12 anos.

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