Imunidade Parlamentar
Trabalho Universitário: Imunidade Parlamentar. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rmarianofilho • 2/5/2014 • 341 Palavras (2 Páginas) • 501 Visualizações
Direito Constitucional
Prof. Otávio Piva
1
1) Carlos, parlamentar federal em campanha para reeleição para seu
terceiro mandato federal, durante um passeio por bairros habitados por
seus eleitores, encontrou um adversário político também em campanha
eleitoral, em busca de seu primeiro mandato federal. Indignado com a
presença do concorrente em seu reduto eleitoral, Carlos o agrediu
verbalmente, em público, tecendo comentários ofensivos em razão de sua
afro-descendência. Não houve agressão física porque os correligionários
de ambos os candidatos os afastaram rapidamente. Com referência a essa
situação hipotética, julgue os itens que se seguem
(Delegado de Polícia
Federal – 2004).
1 - Carlos poderia ser preso em flagrante delito porque a agressão verbal com
comentários racistas caracteriza, em tese, crime inafiançável. No entanto, se for
processado por esse crime, não deverá ser condenado, já que os atos
praticados estão cobertos por sua imunidade material.
2 - No caso de ser aberto um processo penal, será da Polícia Federal a
competência para a elaboração do inquérito, e o processo, que será de
competência originária do Supremo Tribunal Federal (STF), poderá ter seu
andamento sustado, se nesse sentido houver aprovação, pela maioria dos
membros da Casa a que pertencer o parlamentar, de pedido de sustação
encaminhado à Mesa da Casa por partido político que nela tenha representação.
2) Suponha que um membro do Congresso Nacional, em discurso proferido
na tribuna da sua Casa Legislativa, afirme que um certo servidor público
cometeu diversos crimes na condição de funcionário público federal. Esse
servidor, sentindo-se agredido, quer que o congressista seja criminalmente
punido, porque o Código Penal diz ser calúnia imputar a outrem
injustamente fato definido como crime. Tais as circunstâncias, assinale a
opção correta (AFRF – 2002).
(A) O servidor pode propor, ele próprio, ação penal pública contra o congressista
perante qualquer juiz de direito competente.
(B) O servidor pode ajuizar, ele próprio, a ação penal pública, mas deve
endereçá-la ao Supremo Tribunal Federal.
(C)
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