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NOVOS ARRANJOS FAMILIARES

Por:   •  16/10/2015  •  Seminário  •  1.769 Palavras (8 Páginas)  •  316 Visualizações

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ELCIANY MORAES SANTANA

Elizama Monteiro Carneiro

FABRÍCIA TATIANE MARQUES SANTOS[pic 3][pic 4]

trabalho interdisciplinar em grupo

Título: Os Novos Arranjos Familiares

        

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ELCIANY MORAES SANTANA

Elizama Monteiro Carneiro

FABRÍCIA TATIANE MARQUES SANTOS

trabalho interdisciplinar em grupo

Título: Os Novos Arranjos Familiares

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Sociologia e Serviço Social, Ética, Política e Sociedade, Psicologia Social, Fundamentos Históricos e Metodológicos do Serviço Social II

Professores: Adarly Rosana, Lineia Rampazzo, Márcia Bastos e Sergio Goes.

Tutor (a) Eletrônico: Lucimar Rodrigues da Silva Luana de Souza Carnietto.

Tutor de Sala: Lívia Araújo de Oliveira

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Breves-Pá

2013[pic 9][pic 10]

SUMÁRIO[pic 11]

  1. INTRODUÇÃO  _________________________________________________    4
  2. DESENVOLVIMENTO ____________________________________________   5
  3. CONSIDERAÇÕES FINAIS  _______________________________________   8
  4. LEVANTAMENTOS DE DADOS  ___________________________________   9[pic 12]
  5. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO  _________________________________   10

  1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho, faremos uma análise sobre os novos arranjos familiares, abordando de forma específica a família monoparental feminina e os seus aspectos mais importantes. É possível declarar que os “arranjos” familiares, ou melhor, a forma como os grupos familiares vêm se organizando, tem passado por diversas alterações. Como exemplo, citamos o modelo mais fortemente presente na sociedade, o modelo familiar conhecido como família nuclear composta pelo pai como chefe, tem sido substituída por um novo modelo, no qual a mulher se apresenta ocupando o papel de única provedora do lar.

O número de mulheres que assumem a família, tanto no aspecto financeiro, quanto no que diz respeito à condução dos dilemas sociais da família é bastante alto. A grande maioria dessas famílias se mantém da renda que recebe do Estado. Alguns programas como o Bolsa Família têm como objetivo ajudar as famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o pais, no entanto, o valor não é suficiente para o sustento de uma casa, e algumas dessas famílias que mais sustentam e criam os filhos sozinhos vivem apenas com esse benefício. Em outros casos, as mulheres sujeitam- se a uma jornada extensa de trabalho, não sobrando tempo para cuidar dos filhos. Nesses casos, o benefício do governo serve como apoio, já que a mãe não conta com a ajuda financeira do pai das crianças ou da família.

Essa realidade serve para reproduzir as dificuldades dentro das famílias.

  1. DESENVOLVIMENTO

A família atualmente é o reflexo de um passado, é produto da evolução histórica dos movimentos sociais políticos, como exemplo, a introdução da mulher no trabalho, as conquistas sociais, entre outros.

        As relações no seio da família contemporânea foram e estão sendo inevitavelmente afetadas pelo papel e pelo status das mulheres que se modificam com o decorrer das mudanças sociais. Sua maior independência econômica, social e afetiva e também sua igualdade política e legal contribuiu para elevar seu espaço no âmbito das relações e mais especificamente na família.

Voltando-se para a visão das políticas de assistência social sobre a família, o governo federal tem desenvolvidos programas e ações para a promoção da família, melhorando sua posição na agenda das diversas políticas públicas setoriais, como programas de transferência de rendas, sendo o mais conhecido a Bolsa Família.  A ampliação e a interação das políticas das transferências diretas de rendas vêm contribuindo para reduzir os problemas de pobreza e de desigualdade.

 Para tanto, pela visão do governo federal, o Bolsa Família possui três eixos principais focados na transferência de renda, condicionalidades e ações e programas complementares. A transferência de renda promove o alívio imediato da pobreza. As condicionalidades reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social. Já as ações e programas complementares objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade.

 No Brasil o Programa Bolsa Família chega com um modelo de proteção social complexo que conta com diversos programas sociais em desenvolvimento nas esferas municipais, estaduais e federais. No entanto, a pluralidade desses programas tornou a operacionalidade dispersa e ineficiente, não sendo possível superar características marcantes das políticas sociais tradicionais, tais como: elevado custo administrativo, fragmentação, superposições de públicos-alvo, sistema de cotas de atendimento, competição entre as instituições, entre outras, o que levou a equipe do governo de Lula a propor a unificação de alguns programas mediante a criação do Programa Bolsa Família.

Conforme dados coletados sobre o cadastro das famílias beneficiadas pelo programa da bolsa família no Município de Breves- Pa, onde consta informações atuais até o mês de Março de 2013 cerca de 15.438 famílias estão cadastradas, sendo que 11.583 são beneficiadas, dentre estas, 5.559 que equivale a aproximadamente 48%, são compostas por famílias monoparentais femininas (mães e filhos) onde a mulher é chefe da família desempenhando portanto responsabilidade de provedora da prole.

 Atualmente, as mulheres têm buscado melhores condições profissionais e por isso deixado às funções domésticas em segundo plano. Podemos observar que o comportamento da mulher tem mudado ao longo do tempo. A mulher tem ocupado espaços antes não imaginados, isso é produto da ampliação dos direitos sociais políticos para essa demanda. O perfil da mulher no Brasil, mais especificamente, é de uma figura que disputa com o homem espaço profissional, escolhe a hora de procriar e ainda se deseja desempenhar essa função social; que decide ter poucos filhos passa escolher viver sem parceiro e ainda, que segundo pesquisas, tem mais qualificação profissional que o homem, embora seja menos valorizada profissionalmente. Esse é o perfil que vem se configurando no meio atual, após um longo e lente processo de luta e ampliação de direitos.

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