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No estado do Maranhão o terreiro mais antigo é a Casa das Minas, em São Luís

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Por:   •  29/8/2014  •  Artigo  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  399 Visualizações

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No estado do Maranhão o terreiro mais antigo é a Casa das Minas, em São Luís.

Pierre Verger escreveu: "A Casa das Minas teria sido fundada pela rainha Nan Agontime, viúva do Rei Agonglô (1789-1797), vendida como escrava por Adondozã (1797-1818), que governou o Daomé após o falecimento do pai e foi destronado pelo meio irmão, Ghezo, filho da rainha (1818-1858). Ghezo chegou a organizar uma embaixada às Américas para procurar a sua mãe, que não foi encontrada."

Em quase todo nordeste a nação Nagô-Egbá ou Xangô do Nordeste é a mais frequente, porém o Xambá1 é mais comum ser encontrado em Alagoas e Pernambuco.

A primeira casa de candomblé Ketu do Brasil e em Salvador que se tem notícia é o Candomblé da Barroquinha e a primeira casa de Candomblé Jeje foi fundada em Cachoeira e São Félix por Ludovina Pessoa, natural da cidade Mahi (marri), daomeana que foi escolhida pelos Voduns para fundar três templos na Bahia, entre eles a Roça do Ventura (Kwé Cejá Hundé). A primeira casa de Candomblé Bantu também foi em Salvador chamada de Raiz do Tumbensi ou Tumbensi é uma casa de Angola considerada como a mais antiga da Bahia, fundada por Roberto Barros Reis, (Tata Kimbanda Kinunga sua dijína) por volta de 1850, era um escravo angolano, após seu falecimento passou a ser comandada por Maria Genoveva do Bonfim mais conhecida como Maria Neném.

Com as batidas policiais nos terreiros de candomblé e a perseguição e prisão dos adeptos e objetos de culto, algumas iyalorixás resolveram migrar para o Rio de Janeiro em busca de mais tranquilidade para cultuar os Orixás.

Associação dos Remanescentes do Quilombo Pedra do Sal fica no bairro da Saúde

A primeira casa de candomblé do Rio de Janeiro que se tem notícia foi fundada no bairro da Saúde, por Mãe Aninha, Bangboshê e Oba Saniá em 1886.

Nos anos 50 e 60 as casas de maior afluência na periferia do Rio de Janeiro, eram o Terreiro Bate Folha, em Anchieta (nação Congo), o Ilê Axé Opô Afonjá-Rio em Coelho da Rocha (nação Ketu) e Joãozinho da Goméia - Duque de Caxias (nação Angola).

No estado do Rio Grande do Sul tanto o Candomblé como o Batuque são fruto de religiões dos povos da Costa da Guiné e da Nigéria, com as nações Jêje, Ijexá, Oyó, Cabinda e Nagô.

Há ainda um "resquício" do candomblé de Moçambique no Rio Grande do Sul. Culto sob os cuidados de Antonio do Bará Xangui, provavelmente o ultimo baba dessa nação. Muito pouco sabe-se sobre a nação Moçambique, pois é um culto passado de pai para filho e muito restrito. No caso do sr Antonio do Bará Xangui, a única informação é que recebeu os fundamentos diretamente de seu pai adotivo Antão do Bará Fumalê.

O Candomblé Angola também é encontrado no Rio Grande do Sul.

Um dos principais representantes do Batuque foi o Príncipe Custódio de Xapanã, no Candomblé de Angola Mãe Arlete (Mametu Samba Diá Maza) de Kukueto (Iemanjá), conhecida por sua festa para Iemanjá que reune milhares de pessoas em Guaíba.

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