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O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL

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Por:   •  8/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.624 Palavras (11 Páginas)  •  344 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................03

DESENVOLVIMENTO...............................................................................................04

CONCLUSÃO............................................................................................................08

REFERÊNCIA............................................................................................................09

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, como os demais países em desenvolvimento, assiste a uma redução proporcional da população jovem e a um aumento na proporção e no número absoluto de idosos. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009 revelam que o número de idosos no Brasil é de cerca de 21 milhões de pessoas, correspondendo a 11,3% do total da população. Destes, 16,5 milhões vivem na área urbana e 3,4 milhões na área rural. Destaca-se ainda a “Síntese de Indicadores Sociais do IBGE de 2010”, que demonstra o percentual de 56% da população acima de 60 anos como sendo de mulheres idosas.

O crescimento da população idosa vem acontecendo de forma progressiva no Brasil, o aumento vem acompanhado de políticas públicas que atendam adequadamente as perspectivas idosas, emergentes no país. O que era para ser considerado um processo gratificante, esta sendo visto como um problema para a família, Estado e sociedade.

A expectativa de vida sem dúvida aumentou, e este aumento se deu devido aos avanços na saúde. O resultado apresentado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstra um aumento considerável da população com mais de 60 anos de idade para próximas décadas.

Todo esse acontecimento é o efeito da queda da fecundidade. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo descrever o envelhecimento populacional e o impacto na política de saúde frente ao Sistema Único de Saúde (SUS).

2 DESENVOLVIMENTO

São notáveis que muitas pessoas tenham medo de envelhecer, ter rugas, cabelos brancos, ideias antigas e conservadoras são grandes tormentos da atualidade. Seguindo a ideologia da mídia atual, onde ser jovem se traduz ser belos, energia, prazer e sedução. Contudo o processo de envelhecer é um acontecimento natural, gradativo e continuo que começa ao nascer e se prolonga por todas as fases da vida.

O processo de envelhecimento é inevitável, e se concretiza quando a população idosa se torna considerável em relação à população jovem. Diante desse rápido envelhecimento populacional, observamos o aumento da expectativa de vida.

Dessa forma o envelhecimento é um processo complexo, que envolve muitos e variáveis (genética, estilo de vida, dieta, doenças crônicas) e com indubitavelmente por outro lado, a atividade física regular atua na diminuição do processo do envelhecimento. A população brasileira entre os anos 1940 e 1960 apresentou um declínio significativo da mortalidade, e, após este período, evidenciou-se aumento no número de idosos.

Pelo fato do envelhecimento populacional modificar a participação dos grupos na vida econômica, ou seja, interfere na economia do país, modificam em cadeia as várias relações e políticas, desafiando as famílias e a sociedade a encontrar soluções para estas questões que são tanto legais quanto éticas; tanto familiares e restritas ao âmbito privado, quanto dependentes direto das políticas públicas de seguridade social, políticas urbanas, políticas sociais, políticas de trabalho e emprego, de sustentabilidade do meio ambiente, de mobilidade urbana e de acessibilidade, de ações intergeracionais e pluriculturais, para homens e mulheres, de todas as etnias, orientação sexual, de qualquer condição social.

No Brasil, em 2010, os idosos representavam 11,3% da população, de forma que, caso as projeções se afirmem no ano 2030, eles representarão aproximadamente 30% da população brasileira (IBGE. 2010). Com isso, apresentara uma pirâmide populacional. Sendo que, neste período, o Brasil poderá torna-se uns dos países com maior número de idosos do mundo.

Todo esse acontecimento é o efeito da queda da fecundidade. Como consequência, a proporção de crianças tem decrescido.

Comparando-se o envelhecimento populacional brasileiro com os países industrializados, podemos observar que a velocidade com que se processam as mudanças demográficas no Brasil tem sido muito mais rápida (BUTHER et AL..1993 CARVALHO 1993 VERAS ET AL.2001 IBGE,2007). Isso gera desafios para o sistema público de saúde, pois o aumento dessa população esta gerando dificuldades para atender a demanda de idosos.

Pois na verdade que a saúde, como prestação de cuidados médicos hospitalares, para atividades curativas exigindo cada vez mais especialistas e incorporando tecnologia mais avançadas, tem se tornado mais cara para todas as idades. Entretanto, as pessoas de maior idade possuem um perfil de mobilidade por pelo menos três motivos, a mobilidade prevalecente nessas faixas etárias é mais cara. As mais comuns entre os idosos são denominadas doença crônica degenerativa. Como exemplos dessas doenças pode-se citar o diabete, a depressão, a insuficiência, a oestoporose, a doença pulmonar obstrutiva crônica, a maior parte dos cânceres, as síndromes demências e outras. Dentre elas, duas mais prevalentes são a asteoartrose e a hipertensão arterial.

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