O Território e segurança publica
Por: Maria Claudia Rebouças • 5/5/2018 • Resenha • 342 Palavras (2 Páginas) • 232 Visualizações
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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD1 - Período – 2018-1º
Disciplina: Território e Segurança Pública
Recentemente foi publicado no Brasil o livro "Cidades Sitiadas, o novo urbanismo militar" da coleção "Estado de Sítio" de autoria do professor Stephen Grahan e se tornou referencia em temas ligados à Território e Segurança Pública. Destacamos para leitura o capítulo 3 intitulado "o novo urbanismo militar". Recomendamos ler o capítulo todo para que compreendam cada parte. Trata-se de um texto de fácil compreensão e bem interessante.
QUESTÃO: Produza um texto reflexivo buscando relacionar as questões referentes aos novos espaços estatais da violência (página 149 em diante) com os fatos mais recentes envolvendo a segurança pública no estado do Rio de Janeiro.
Resposta:
Stephen Graham nos revela a quantidade de estruturas militares que permeiam a vida cotidiana nas grandes cidades. Ele analisa o processo por meio do qual as cidades ocidentais estão implementando experiências e tecnologias militares nas cidades a partir das experiências de guerra que realizam no exterior (utilizando para isso o “efeito bumerangue” – de retorno – analisado por Focault, das politicas coloniais sobre as próprias metrópoles dos países do Norte colonialistas). Com a crescente militarização da polícia, os exércitos de hoje se transformam em forças de “contrainsurgência” e os cidadãos comuns em alvos que são rastreados e controlados. O espaço urbano se tornou ele próprio instrumento ativo nessa guerra.
O autor aponta a corrosão da esfera pública na onipresença das ideias militarizadas de “segurança” que contaminam as praticas de planejamento e de urbanismo.
Se já nos acostumamos com expressões tais “guerra às drogas“ e de “pacificação” é porque é cada vez mais a linguagem militar que permeia a política metropolitana. Nessa perspectiva os manifestantes são enquadrados como terroristas, o medo do Outro, visto como elemento “antissocial”, é ativado pelos governantes para “pacificar protestos” e novos mecanismos jurídicos são utilizados para suspender a lei civil e instaurar um “Estado de exceção”
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