O Uso do Crack: Um problema social restrito às metrópoles?
Por: marymelo • 17/10/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 2.189 Palavras (9 Páginas) • 192 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
serviço social
MARYNEIDE ALVES DE MELO SANTOS
atividade interdisciplinar
O uso do crack: um problema social restrito às metrópoles?
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Guarapuava
2015
MARYNEIDE ALVES DE MELO SANTOS
atividade interdisciplinar
O uso do crack: um problema social restrito às metrópoles?
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Metodologia Científica, Formação Social, Política Econômica do Brasil, Acumulação Capitalista.
Prof.º Clarice Kernkamp, Gleiton Lima e Rosane Malvezzi
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Guarapuava
2015
SUMÁRIO
1.0 RESUMO 04
2.0 INTRODUÇÃO 04
3.0 DESENVOLVIMENTO 06
4.0 CONCLUSÃO 11
5.0 REFERÊNCIAS 12
- RESUMO
Nos últimos tempos, o crack vem tendo um alto crescimento no pais, podendo trazer varias consequências para o individuo, para a família e ate mesmo a sociedade. O uso e consumo do crack esta presente não só nas grandes metrópoles, mas também em varias cidades, por ter um baixo custo o crack atraem vários dependentes quimicos.
2.0 INTRODUÇÃO
O crack apareceu nos meado da década de 80, devido ao seu baixo valor, ligeiramente ganhou espaço em meio aos usuários, especialmente nas áreas urbanas mais desprovidos. Em duas décadas, o crack tinha surtido consequência tanto anatômicas como emocionais sérios.
O crack é feito da cocaína em pó, ou pasta base de coca esquentada com bicarbonato de sódio e um pouco de água. É quando a droga se vira em pedra, e geralmente passa a ser consumida em cachimbos caseiros. Os pequenos cristais porosos estouram em contato com o fogo e fazem um barulho. Esta então é a procedência deste termo. Hoje em dia, é avaliado como o mais devastador de todo o conjunto de drogas ou dos meio químicos alucinógenos, que torna o viciado o dependente mais debilitado, capaz de matar ou morrer para alimentar o seu vício.
Não podemos hoje em dia atrelar o uso do crack à insuficiência de acesso das informações. Pelo contrário, a pobreza não é pré-requisito para o uso. Embora se fala que a pobreza e miséria são os basilares fatores categóricos que induzem o sujeito a situação de vulnerabilidade e consequentemente, ao uso de drogas. No entanto, podemos averiguar que o crack não escolhe grupo social, raça ou sexo, apesar das situações de vulnerabilidade e a ausência de políticas públicas de educação, saúde, trabalho e lazer sejam potencializadores do uso.
Entretanto qual o verdadeiro motivo que induze seus dependentes ao uso? Eis aqui o problema, quais os causa que levam o usuários, dependentes de crack ao seu consumo e internação.
E a família dos viciados, como fica? O que pensam sobre seus entes consumirem a droga?
Nesta questão, a figura das famílias é de basilar valor para compreender por que um indivíduo se torna dependente de drogas e com que finalidade. Em suma, todos os sinais tanto primitivos como atuais, num consumidor de drogas, em regra se desenvolvem a partir de perturbação procedentes das relações familiares do indivíduo.
Uma vez que o individuo que usa o crack, a indivíduo passa a querê-lo sucessivamente, mais e mais, por ser mais comum e dar sensações mais intensas, por esse fato o usuário sempre quer sempre usar a droga cada vez mais. Dependentes que consomem ou vivem o drama junto a um condicionado conhecem do poder avassalador que o crack tem para desestruturar a personalidade do usuário e de suas famílias. Isso tudo em um termo muito curto. Na maior parte das ocasiões, a principal motivo que leva o indivíduo a procura da droga, segundo os próprios dependentes, é a desestruturação familiar.
3.0 DESENVOLVIMENTO
3.1 COMO A SOCIEDADE COMPREENDE O USO DE CRACK
O uso de drogas não é sem-vergonhice. O estigma e o preconceito acoplados ao consumo de drogas ilícitas fundamentam-se na proibição penal e na associação sistemática desses conteúdos ao infortúnio e ao crime organizado.
O usuário de drogas é visto na nossa sociedade como um indivíduo improdutivo, marginal, fora da lei e pouco confiável. Esses rótulos são estabelecidos a partir do convencionalismo. Este preconceito surge retratado em pensamentos como: “ele usa drogas porque quer”; “ele é responsável por escolher usar drogas”; “ele está perdido mesmo”. Esses “chavões” fazem com que se acredite que não há como ajudar um usuário de droga e que só estaríamos realmente ajudando-o quando ele resolvesse parar de usar a droga (ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA, 2004, p. 9).
Embora que pareça, o uso do crack não é só um problema familiar, mas social também, e ainda que a sociedade e o Estado tentem se excluir frente a essa sádica realidade, é função de todos promover ambientes favoráveis a uma adequada formação ética e moral. Quando todos pecam na constituição desses elementos basilares para a sociedade, precisa criar mecanismos para reparação dos mesmos; como a criação de ambiente que promovam a cultura, formação profissional, desenvolvimento de ações individuais e coletivas em prol da educação escolar, ambiental e cidadã, enfim mostrando a esses dependentes o quanto são importantes para a sociedade, e a necessidade de reaver seu espaço dentro dela. E é nessa ocasião que compreendemos que os governos e a sociedade não estão preparados para atuarem com eficiência, para solucionar esse grave problema.
3.2 PAPEL DA ASSISTENTE SOCIAL NO COMBATE AO USO DO CRACK
O serviço social tem como papel fundamental a dignidade da pessoa humana centrando-se na superação dos seus problemas e da sua reintegração na sociedade. O contexto de trabalho com a problemática da dependência de substâncias ilícitas reporta as suas raízes históricas ao campo da saúde.
O papel do Serviço Social no combate as drogas esta indissociável de todos os processos de prevenção, pois este pode estar ligado a educação popular no esclarecimento a população dos meios preventivos, dos caminhos a serem percorridos, bem como a realizando encaminhamentos nos plantões sociais, trabalhando com famílias e comunidade no âmbito escolar, na efetivação da politica nacional antidrogas e das demais politicas publicas que envolvem o atendimento aos sujeitos em vulnerabilidade.
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