RESENHA CRITICA: AFEGANISTÃO EM GUERRA: INVASÃO OU INSURGÊNCIA (2001-2020)

RESENHA CRITICA:

AFEGANISTÃO EM GUERRA: INVASÃO OU INSURGÊNCIA (2001-2020).

Gabriela Ruchel1 

Maria Gabriela de O. Vieira2

(“Dossiê de Conflitos Contemporâneos 2021”, vol. 2; n°2.)

As discussões que exploram a complexidade de alguns dos conflitos internacionais em curso nesta edição e no esforço de investigar a origem da guerra e discorrer sobre os fatores que tratam da interversão que ocorrem no território afegão com o governo dos Estados Unidos (EUA), essas abordagens enfatizam o contexto histórico e complexidade desses conflitos que ainda persistem nos dias atuais e os relatos que serão abordagem se reúnem entre os diversos parágrafos das 7 páginas do texto.

 Os relatos que serão abordagem se reúnem entre os diversos parágrafos das 7 páginas do texto, pode observa-se que o fato de Afeganistão nunca ter sido colonizado, é possível entender significamente que este fator também tornou o país um objeto de disputa entre as potências internacionais.

Segundo Ruchel, Gabriela  et al(2021), pode ressaltar  considerações que fazem essenciais à presença de diversos fatores que ocasionaram para tal conflitos, assim  sendo imprescindível destacar  o peso de sua cultura afegã  onde é  bastante especifica, sua fragilidade estatal, inserção de políticas internacional, as relações de sua população e as muitas diferentes decisões que foram assumidas em períodos históricos distintos que; contribuem para a não construção da formação estatal de forma  linear do país.

O Afeganistão foi palco de diversas disputas territoriais dos mais complexos possíveis na tentativa de tornar-se um estado independente, essas tentativas não foram bem recebidas por parte da sociedade afegã tradicional e conservadora, onde gerou revoltas, assim pelos efeitos e as causas dessas revoltas ocasionadas pelos rebeldes afegãs são conhecidos como mujahidin, assim a Uniões Soviéticas optou em 1979 intervir para auxiliar a guerra e permaneceu por  10 anos no Afeganistão.

Há uma divergência a respeito desse conflito sobre a participação americana (EUA),Paquistão, entre outros países com apoio aos mujahidin, estudiosos defendem a teoria de que os americanos apoiavam os rebeldes afegãos para forçar a retirada imediata dos soviéticos com a estratégia de garantir a continuidade da guerra e aumentar o desgaste sobre a economia soviética, onde esses eventos que se sucederam após a retirada das tropas soviéticas.

Portanto nesta tentativa de independência afegã com a saída das tropas soviéticas, o combate contra os rebeldes foi entregue à responsabilidade do governo e  surge então  o Talibã, com características marcantes na liderança, introduzindo e executando punições baseadas na lei islâmica e  contravenções às mulheres e crianças  na doutrina islâmica, e por  essa postura de liderança fizeram com que as comunidades internacionais tivessem cautela em relação ao grupo.

O texto relata muitos esforços por parte dos líderes afegãos, principalmente após a captura de Cabul, o Talibã buscou ser reconhecido como governo legitimo do Afeganistão, mais com a inserção de Obama Bin Laden fundador da organização terrorista Al-Qaeda e aproximação dele com Mullah Omar, estremeceu as relações entre os governos internacionais que davam apoio ao grupo Afegã.  

Os ataques da Al-Qaeda as embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia foi um fator importante pra quebra de relação com o país asiático, encerrando então com a recusa de entregar o terrorista Osama Bin Laden e o atentado de 11 de setembro de 2001, neste período de guerra foram inúmeras tentativas de acordo de paz pelo o acordo de Bonn, houve recusa neste período de guerra, o talibã recusou alegando que seria um fantoche nas mão do governo estadunidense, contudo o governo do EUA persistiram e finalmente houve um tratado oficial , inicialmente de redução das tropas americanas de 13 mil para 8.600 até julho de 2020 e em seguida a retirada total até 14 meses, mas o Governo estadunidense  por razoes secundárias postergou respectivamente  para  11 de Setembro de 2021, que significamente completam 20 anos mas que agora é o fim, no entanto  enquanto com isso o Talibã se comprometeu em impedir operação da Al-Qaeda.