RESENHA DA OBRA MILTON: CAPITALISMO E LIBERDADE
Por: Sérvulo Ramos • 20/3/2018 • Resenha • 1.135 Palavras (5 Páginas) • 1.236 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ[pic 1]
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CAMPUS – XI
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS SOCIAIS
DOCENTE: VÁLBER ALMEIDA
DISCENTE: SERVULO AUGUSTO
DISCIPLINA: TEORIA ECONÔMICA CONTEMPORÂNEA
RESENHA DA OBRA: CAPITALISMO E LIBERDADE. CAP-I E CAP-II.
SÃO MIGUEL DO GUAMÁ
2017
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIASI E EDUCAÇÃO CAMPUS – XI
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS SOCIAIS
DOCENTE: VÁLBER ALMEIDA
DISCENTE: SERVULO AUGUSTO
DISCIPLINA: TEORIA ECONÔMICA CONTEMPORÂNEA
RESENHA DA OBRA: CAPITALISMO E LIBERDADE. CAP-I E CAP-II.
Trabalho elaborado como requisito na obtenção de nota para disciplina de Teoria Econômica Contemporânea, lecionada pelo Docente Válber Almeida.
SÃO MIGUEL DO GUAMÁ
2017
FRIEDMAN, Milton, 1912 - Capitalismo e Liberdade / Milton Friedman, coma colaboração de Rose D. Friedman; tradução de Luciana Carli. – 3. Ed. – São Paulo: Nova Cultural, 1988, p.17-40.
Sérvulo Augusto Ramos dos Passos[1]
RESUMO:
O texto resenhado “Capitalismo e Liberdade” é do autor Milton Friedman, ganhador do Prêmio Nobel em 1976, teórico da escola monetarista, além de atuar no meio político ao lado de grandes líderes. É uma obra emblemática antes mesmo da devida leitura ser efetuada, pois o mesmo trabalha uma temática deveras importante e impactante para os vieses de ciências sócias bem como de outras áreas do conhecimento humano. Deste modo, interpretar tal texto se trata de uma tarefa valorosa compreendendo-se que suas características ajudam no melhoramento de determinados conhecimentos e fomentam a curiosidade e produção acadêmica. Em virtude disto a leitura efetuada teve como foco os desdobramentos argumentados nos capítulos I e II da obra, estes mesmos tem como títulos “Relação entre Liberdade Econômica e Liberdade Política” e “Papel do Governo numa Sociedade Livre” consecutivamente.
Palavras-chave: Liberdade. Economia. Politica.
Durante o capitulo I é feita uma sequência de argumentações sobre as duas formas de liberdade apresentadas sendo estas em âmbito econômico e político. Existem muitos questionamentos sobre estas duas vertentes e em meio aos diálogos diverso há também várias contradições em vista da inter-relação de ambas, seja de modo positivo ou negativo.
As contravenções ocorrem, pois, muitos indivíduos tendem a separar as duas formas e ainda colocam certas restrições intelectuais e/ou dialéticas diante das mesmas. Assim, a tendência é que para os indivíduos mais leigos a associação a ser entendida seja mesmo aquela simplista do “cada um no seu quadrado”.
Esta perspectiva segundo o texto está distorcida posto que há uma linha tênue entre as mesmas. Ora os homens agem socialmente e se relacionam de diversas formas. Então, como estes dois aspectos poderiam instituir-se em distância considerável de separação?
Por meio dos mais diversos exemplos contidos no texto são deixados bem explicito uma serie de indicativos da dualidade conceitual entre a liberdade econômica e liberdade política. Concomitante a isto, também surgem as preocupações frente as associações incorretas como, por exemplo, ditar que uma dessas liberdades agrega o campo religioso quando na verdade não o é, porem se confunde por aspectos que lhes são atribuídos em comum.
Historicamente os povos desenvolveram-se e atuaram utilizando algum tipo de mecanismo para manter um nível tolerável de organização e também controle. A área econômica por se tratar de campo vasto para seus valores próprios assim como os de âmbito social pode ser usada a fim de concretizar determinada visão.
Em muitos lugares e sociedades isto funcionou por determinado tempo, seja agindo com auxílio de imposição evidente ou mais camuflada, de outro modo se deu na aceitação aparentando ser o viés mais coerente.
Considerando o texto pode se dizer que, no Estado brasileiro isto também aconteceu em alguns de seus períodos durante sua formação. A ideia de liberdade econômica (ré)produzida no Brasil gerou também seus conflitos e ainda na atualidade se faz visível, pois em escala geral o povo comum ficou em segundo plano apesar de conservar a ludicidade de que também é detentor de tal liberdade.
Concomitante a isso, politicamente o Brasil sofreu e ainda sofre com esta ludicidade verificável no cotidiano da nação que metaforicamente falando “as vezes acende uma vela, mas parece gostar do apagão geral”. Fechando os apontamentos sobre o primeiro capitulo, diz-se que a liberdade ou ideia concebida/conceituada é fluida. Deste modo é justificada em diversas escalas da existência do indivíduo em sociedade.
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