Resenha Crítica Arquitetos do Poder
Por: Erika Ribeiro • 26/12/2021 • Resenha • 390 Palavras (2 Páginas) • 523 Visualizações
[pic 1]Sociologia III .
PROFESSOR: MARCELO SILVA ALUNA: ÉRIKA RIBEIRO
Resenha Crítica/Análise
Filme/Documentário: Arquitetos do Poder
Dirigido por Vicente Ferraz e Alessandra Aldé, o documentário/filme “Arquitetos do Poder” (2010) aborda a construção de imagens de poder na política brasileira. Desde as campanhas radiofônicas, passando pelo grande desenvolvimento das campanhas televisivas, até chegar ao forte marketing político das últimas eleições presidenciais. O filme trata em especial das questões éticas relacionadas aos processos de comunicação política. Além de evocar várias campanhas presidenciais e grandes conflitos, a essência do filme está nos depoimentos de quem tomou as decisões que deram origem a essas campanhas. Você então aprende sobre a estratégia de bastidores do jingle, o slogan, as cores mais usadas, os logotipos escolhidos, a maneira como os concorrentes falam e se vestem, como fazer com que os artistas apoiam a campanha e muito mais. Temos uma ideia melhor de como essa análise especializada pode ter um impacto significativo nas propostas de campanha e nas discussões a serem discutidas.
É uma obra que marca momentos cruciais na história do Brasil.
Para tanto, o filme buscou coletar testemunhos de algumas pessoas que estiveram envolvidas de alguma forma com o movimento político, como por exemplo José Genoíno (ex presidente do Partido dos Trabalhadores e que foi condenado no julgamento do mensalão) e Cláudio Humberto Rosa e Silva (que foi porta-voz do Presidente Fernando Collor). As entrevistas demonstram a influência do marketing nas decisões eleitorais e a eficiência deste método na promoção da persuasão. Antes de ser transmitida pela televisão, no entanto, a campanha consistia em nada além de retórica para um grande público. Depois que os canais passaram a exibir imagens com sons, houve um boom no marketing, especialmente no governo de Juscelino Kubitschek. O presidente da época mudou a linguagem para melhor transmitir a propaganda política, mas isso não era obrigatório na época e não havia um cronograma claro. Por trás do movimento político, sempre houve pessoas planejando campanhas, os “arquitetos”. Responsável pela divulgação, apelava aos meios de comunicação de massa ( jornais, rádios, revistas, televisão) para divulgarem a imagem de bons candidatos, conduzindo o processo de interesses pelas questões sociais e o desejo de resolver problemas, mesmo se tais características fossem totalmente falsas.
Talvez o maior erro seja acreditar em propagandas e serem facilmente seduzidos por um candidato simpático conhecido como amigo de todos.
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