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TÓPICOS ESPECIAIS EM QUESTÃO SOCIAL VI CAPITALISMO, RELIGIÃO E SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  4/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.184 Palavras (13 Páginas)  •  197 Visualizações

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MEC- Ministério da Educação e Cultura

UFF- Universidade Federal Fluminense

ESS- Escola de Serviço Social        

SSN- Departamento de Serviço Social        

Disciplina:        SSN00218 - TÓPICOS ESPECIAIS EM QUESTÃO SOCIAL VI  CAPITALISMO, RELIGIÃO E SERVIÇO SOCIAL

        

Docente: Luiz Marcos

Discentes:         BEATRIZ CHAVES

                DAYANA GUEDES

                INGRID SANTOS

                IRIS MENDONÇA

                JULIANA ANDRADE

                LUCIENE GARCIA

                

                        

ALIENAÇÃO E RELIGIÃO

        

Niterói, 18 de Maio de 2015

Universidade Federal Fluminense
Escola de Serviço Social

BEATRIZ CHAVES

DAYANA GUEDES

INGRID SANTOS

IRIS MENDONÇA

JULIANA ANDRADE

LUCIENE GARCIA

ALIENAÇÃO E RELIGIÃO

Avaliação da disciplina TÓPICOS ESPECIAIS EM QUESTÃO SOCIAL VI  CAPITALISMO, RELIGIÃO E SERVIÇO SOCIAL, como requisito obrigatório para a formação acadêmica.

                

Docente: LUIZ MARCOS

Niterói

2015

Sumário

Introdução..................................................................................................... 3

I – A sociologia Marxista da Religião............................................................ 4

II – A critica de Marx ao sistema capitalista.................................................. 7

III –Debate sobre o termo Alienação e Fetichismo da Mercadoria................ 8

IV- Alienação Religiosa.................................................................................10

Conclusão..................................................................................................... 14

Referencias Bibliográficas.............................................................................15

Introdução

        O presente trabalho busca explanar reflexões sobre alienação e religião, se apoiando em sua maioria sobre os questionamentos de Karl Marx. Está subdivido em 4 tópicos. No primeiro procura-se discutir aproximação marxista do debate religioso no qual o grupo decidiu basear-se sobre debate proposto por Lowi. No segundo tópico procura-se pontuar criticas de Marx ao modo de produção capitalista, culminando no quarto ponto sobre a alienação e fetichismo da mercadoria. Encerrando no ultimo tópico, a problematização de  como todos esses elementos permeam a alienação religiosa e como Marx visualiza tal processo que tem grande importância no processo da vida social, nas relações sociais e relações de produção.

  1. Sociologia Marxista da Religião

A inspiração que provoca Marx à aproximação com a questão sobre religião data em 1944, em que reflexão critica de Marx baseava-se em duas concepções:

  • 1ª Ilustração Francesa – O modelo Egípcio: que na verdade nada mais era  um ato contra o catolicismo Francês, em que utilizando a formulação egípcia visava-se problematizar sobre tal catolicismo ser uma conspiração do grupo de parasitas representados pelos sacerdotes franceses num cunho de exploração e escravidão.
  • 2ª Alemã- Ferbauch – A religião como a alienação da essência humana, em que consolida Deus como uma criação da sociedade humana, que se os seres sociais o criam e não ao contrário, em que se projeta nesse Deus as habilidades e qualidade provenientes do homem.

Portanto o jovem Marx ( como diz Lowi, que ainda não era marxista), se firmava em Ferbauch, e já provocava que a religião se denotava fincada num conceito idealista, dissociada de uma correlação com as lutas de classes, sem reflexão com as condições econômicas sociais.

Em 1845/1846, quando Marx se inicia em sua fase em que Gramsci intitula como filosofia da práxis, há um avanço  sobre as concepções anteriores e avança em que consolida a religião como uma das inúmeras formas de ideologia e produção espiritual, correlacionando sua importância e seu papel na  sociedade, com os conflitos sociais, a luta de classes, condições econômicas entre outros fatores.

Marx vai propiciar questionamento sobre a necessidade de que “temos que explicar  a gênese das diversas formas de consciência a partir das relações sociais, o que notoriamente de representar a coisa na sua totalidade, E examinar também a ação recíproca dos seus diferentes aspectos (Marx, 1969b: 154, 164)

Portanto duas consideração devem ser pensadas nessa citação: primeiro é necessário ver a totalidade social e não fragmentar partes de um todo, não se pode isolar os fenômenos, muito menos a religião; e segundo a relação recíproca, pois as idéias também tem um papel na sociedade, na luta de classes, nas transformações econômicas. Para Marx é necessário o aprofundamento nessa questão do entendimento em que as relações sociais permeam as relações sociais de produção em que religião também faz arte desse processo da vida social.

Em 1850 – Marx escreve uma resenha do Mundo da Religião em que argumenta que “É claro que toda transformação histórica das condições sociais produz ao mesmo tempo a transformação das concepções e das representações dos seres humanos e portanto suas representações religiosas” portanto conforme as mudanças e transformações nas relações sociais e de produção a própria religião se transforma também.

Marx portanto vê que depois de tanto criticar que o problema não estava na religião em si, mas na estrutura política econômica, política e social que se insere que a envolve.

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