A Fotógrafos Humanista

Designer em Comunicação

A partir da leitura do texto, é possível perceber um questionamento comum: qual é a definição de beleza? Apesar das suas diferenças, tanto Diane Arbus quanto os Humanistas trazem em seus conceitos e em suas visões uma quebra de paradigma. Eles nos conduzem a pensar que a beleza não está só no sorriso maquiado, na paisagem bonita ou na família Real, mas também está no cotidiano, em tudo o que vemos ou até mesmo no que não estamos dispostos a enxergar.

Os diferenciais em seus pontos de vista começam quando os Humanistas prezam por fotografias simples, espontâneas, irônicas e até poéticas, mas que mesmo assim, tem a sua importância em mostrar o ser humano sendo e agindo como um ser humano, e não transparecendo algo fantasiado e polido. Suas fotografias têm como objetivo revelar que há uma identidade comum em todas as situações e indivíduos, desde os populares até as celebridades. Já Diana Arbus, revela um outro lado das fotografias incomuns: ela dá rostos as pessoas marginalizadas e esquecidas. Seu interesse pelo excêntrico desacorda diretamente com a ideia de que existe uma “versão real” para todas situações, expondo que dentro do padrão existe também um submundo que ninguém se interessa, onde travestis, prostitutas, pessoas consideradas deformadas e até mesmo bizarras, vivem e convivem com suas estranhezas, e que os cenários, assim como as identidades são originais e únicas.

Ao meu ver, o conceito da foto é mostrar a alegria de uma criança e o poder que ela tem de enxergar em coisas simples, algo mais bonito e curioso. Estamos tão acostumados a tentar nos enquadrar e essa foto mostra que em qualquer dia da vida, deveria haver um momento em que o mundo pesasse menos nas costas e nós pudéssemos agir com espontaneidade.

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