BIBLIOGRAFIA – LIVRO MANUAL DO FOCA

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Thais de Mendonça Jorge

Editora Contexto

A entrevista visa obter informações que serão utilizadas em um produto comercial, o veículo noticioso, onde entram a credibilidade e a fidedignidade das fontes.

A entrevista, segundo Cremilda Medina, em ‘ENTREVISTA, O DIÁLOGO POSSÍVEL (1986), é: “uma técnica de interação social, de interpenetração informativa”. Quebra isolamentos e serve à difusão de vozes, ao pluralismo informativo. Cremilda Medina acredita que seja possível criar um diálogo com o entrevistado, o que significa ir além da técnica para estabelecer um vínculo que, embora momentâneo, resulte em troca mútua:

“É necessário que o entrevistado sinta um ótimo de distância e proximidade e, igualmente, um ótimo de projeção e de identificação em relação ao investigador”.

A história do jornalismo norte – americano aponta que a primeira entrevista publicada teria se dado em 1836: O jornalista James Gordon Bennett fazia a cobertura do assassinato da prostituta Helen Jewett e transcreveu o diálogo com a dona do bordel, na zona de prostituição de Nova Yourk. Ainda demorou para que a entrevista fosse absorvida como técnica de obtenção de informações. Os franceses pensavam que ela era uma esquisitice dos americanos.

A entrevista é uma técnica de diálogo com regras unilaterais: um dos lados faz as perguntas e o outro tem apenas o direito de respondê-las. Embora uma das máximas do jornalismo seja “perguntar não ofende”, é preciso ver como e em que circunstância a questão é proposta. Quando se dá o diálogo verdadeiro com a fonte, ambos os lados trocam ideais e tentam desenvolver um raciocínio, sempre em favor do público.

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