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POLITICA

Por:   •  19/5/2015  •  Artigo  •  625 Palavras (3 Páginas)  •  233 Visualizações

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A política é a ciência de bem governar um povo, organizado em Estado. O estabelecimento de princípios que conduzem a uma forma de governo mais perfeita e mais direcionada ao bem dos indivíduos, e a imposição de doutrinas, dentre as quais devem fazer parte dessa composição as normas jurídicas, imprescindíveis na condução das instituições administrativas do Estado ao bom funcionamento, fazem parte dos objetivos básicos dessa ciência, a política, que tem como uma de suas funções, além dessas já supracitadas, outra que tampouco é menos importante, que é a de garantir que o Estado cumpra com certas obrigações que atendam às necessidades básicas do povo.

As obrigações do governo em relação à população podem ser traduzidas de várias maneiras, inclusive, através de ações que dizem respeito tanto à assistência social quanto ao acesso da população a saúde, educação, segurança e etc., desse modo, quando há o cumprimento desses comprometimentos por parte dos que governam, e de outros tão indispensáveis quanto esses para o bem dos governados, podemos afirmar que a implementação da política social de um dado Estado foi aplicada com eficiência e com sucesso.

Sabemos que as preocupações com o social remontam de longe e que a interferência do governo nesses casos é de fundamental importância, pois podemos observar isso, até nos clássicos discursos de intelectuais tais como Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau, quando os mesmos discutiam em suas célebres obras, sobre o papel do Estado na compleição do bem-estar social.

Nesse sentido, poderíamos dizer que é através de uma concepção da relação indivíduo-sociedade, cuja base é fundamentalmente positivista, que nascem as determinações das doutrinas, das normas jurídicas e do funcionamento das instituições administrativas do Estado.

Sendo assim e partindo do pressuposto de que nessa perspectiva, a existência das diferenças e das desigualdades sociais são frutos de uma ordem determinante da natureza humana, poderíamos garantir que as pessoas ou seriam mais capacitadas para definir o bem comum de todos ou mesmo mais aptas, graças a sua incapacidade natural, a estar sob o domínio das que exercem um saber dominante, ou seja, uma capacidade sobressalente em relação às demais pessoas.

Mas, quando o assunto diz respeito ao modo de produção capitalista, podemos afirmar, com exatidão, que o mesmo não obedece à ordem natural da vida social, pelo contrário, identificamos ao invés disso, ao analisarmos detalhadamente, a presença de um estilo de produção que se baseia nas desigualdades sociais e na exploração da força de trabalho da classe trabalhadora.

A política existente nesse modo de produção é a definida pelas classes dominantes em seu único e exclusivo favor, o que não é diferente com a política social, que funciona como uma espécie de gestora estatal da força de trabalho e do preço que a regulamenta, buscando a compatibilidade entre o trabalho e o capital.

Contudo, a política social, criada inicialmente com o objetivo de garantir certas prerrogativas à classe assalariada, apresenta uma problemática, haja vista que só consegue se manifestar através do custeamento dos seus próprios beneficiários. Desse modo, nota-se que a mesma, maquiada sob o rótulo de benfeitora dos trabalhadores, atua em favor dos seus grandes manipuladores: o Estado e o Setor Privado.

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