A Diferença Entre o Fordismo e o Toyotismo
Por: Eduardo Andrade • 7/6/2016 • Tese • 673 Palavras (3 Páginas) • 1.206 Visualizações
Pontifícia universidade católica de Minas Gerais
Tempos Modernos
Eduardo de Andrade Franco Filho
Giovani Alves de Oliveira
Iuri Carvalhais Reis da Silva
Belo Horizonte
2016
1) Diferencia entre o fordismo e o toyotismo. Em que sentido o ser humano perde sua liberdade?
- O sistema de produção fordista caracteriza-se principalmente pela mecanização do trabalho humano, tornando o trabalhador numa espécie de peça, engrenagem que tem seu papel definido no processo produtivo. Esse é realmente a característica principal deste modo de produção introduzido por Ford em suas fábricas de automóveis. Nelas, não havia necessidade de o trabalhador ter uma ideia geral do que está sendo produzido, ele deveria executar estritamente aquela tarefa, e no ritmo determinado pela máquina, pois a esteira da linha de produção não podia ficar esperando o tempo que o trabalhador pudesse atender à sua requisição, mas ao contrário, o trabalhador é que deveria atender à sua requisição. Tempos depois surgiu o toyotismo onde os empregados eram especializados em diversas tarefas, tinham um conhecimento mais amplo sobre o processo de produção e tinham mais participação nas decisões que eram tomadas pelos superiores. Esses dois modos de gerir as indústrias acabou transformando o trabalhador em uma espécie de máquina, sem poder de criação e um simples reprodutor de ordens continuas, gerando alienação e diminuindo cada dia mais sua criatividade e fazendo de sua vida uma espécie de engrenagem dentro da fábrica dia após dia, fazendo que o ser humano perca sua liberdade e se torne uma máquina assalariada.
2) O que de proveitoso podemos tirar da crítica feita por Ricardo Antunes para sua vida de estudos e profissional?
- Em “Os Sentidos do Trabalho”, Ricardo Antunes faz uma análise sobre o mundo do trabalho de hoje, nas formas contemporâneas de vigência da centralidade do trabalho ou na multiplicidade de seus sentidos. Em meio ao capítulo IV que ela trata sobre o surgimento do toyotismo e da era da especialização flexível, das várias transformações no processo produtivo, passando pela questão da “qualidade total”, do downsizing (técnica a ser empregada para tornar a empresa ágil e competitiva), das formas de gestão organizacional, do avanço tecnológico e dos modelos alternativos ao taylorismo/fordismo. Basicamente, em sua obra, Ricardo Antunes relata a interação crescente entre trabalho e conhecimento científico, sobre a interação entre trabalho material e imaterial, sobre trabalho produtivo e improdutivo. Analisa, também, as formas assumidas pela divisão sexual do trabalho, pela nova configuração da classe trabalhadora, e focaliza as formas contemporâneas do estranhamento do trabalho em relação à o que se produz e para quem se produz. Assim, Antunes nos leva a reflexão profunda sobre a ligação ‘capital e trabalho’, discorrendo sobre questões vitais, refletindo com muita propriedade as variáveis complexas que compõem o mundo do trabalho. Quanto à nossa vida de estudos e profissional, entendo que obtemos um entendimento melhor quanto ao meio de produção e todas características no texto citadas ligadas ao trabalho, uma vez que interligado à ele teremos compreensão e um saber lidar maior.
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