A liberdade e igualdade para Rousseau

A liberdade democr疸ica e igualit疵ia de Rousseau


O tema apresenta-se de forma bastante contundente quanto aos pensamentos e aspira鋏es de um dos maiores filofos da histia, influenciando movimentos sociais e pensadores do s馗ulo XIX atos dias atuais. Apresenta uma linha de pensamento menos estratificada e, por conseguinte, menos burguesa que seus contempor穗eos, muito em virtude de sua prria origem e educa鈬o. ﾉ, dessa forma, pensador que se mostra bastante contempor穗eo. 
Rousseau, enquanto contratualista, tem no pacto social a viga mestra que sustenta a sociedade, de forma que considere a associa鈬o civil ato volunt疵io por ess麩cia. ﾉ dizer, tendo que todo homem nascido livre, sendo seu prrio senhor, pode optar ou n縊 por associar-se. E desse pensamento que se extrai duas de suas maiores preocupa鋏es: a igualdade e a liberdade, que est縊 intrinsecamente ligados. 
A igualdade entendida pelo seu oposto, a desigualdade, que constitu冝a por uma bilateralidade: ha incid麩cia de uma desigualdade natural e de uma desigualdade moral ou pol咜ica. Caracteriza-se a primeira como a diferen軋 f﨎ica, comum a todos, enquanto a segunda caracterizada pelos privil馮ios que det駑 alguns, principalmente os de ordem econica, implicando em hierarquiza鈬o das rela鋏es sociais. Tem-se que, num estado de natureza, portanto, a desigualdademoral seria quase nula, prevalecendo a desigualdade f﨎ica. E, da ent縊, que no estado social em que se encontra a sociedade, diferentemente do estado natural, a desigualdade moral incide de forma substancialmente negativa, impelindo, de certa forma, o desenvolvimento do progresso pessoal, amparada, ainda, 灣 leis e institui鋏es. 
N縊 obstante, dada a desproporcionalidade entre a desigualdade natural e a desigualdade moral, tem-se que esta contr疵ia ao direito natural, e, por conseguinte, contr疵ia a raz縊. Da ent縊, premente que se estabele軋 um concurso proporcional 灣 desigualdade. Neste sentido, aparece outra figura t厓ica para Rousseau, sempre conexa ideia de igualdade, qual seja, o crit駻io de m駻ito. ﾉ por meio deste que se efetivaria a igualdade universal, vez que, para o autor, o m駻ito que daria origem a todas as outras qualidades sociais. A constru鈬o de uma sociedade igualit疵ia se daria ao passo que houvesse o reconhecimento do m駻ito como essencial na valoriza鈬o de um indiv冝uo. 
ﾉ no tocante igualdade que se percebe a diferen軋 entre os autores. A medida que Rousseau argumenta em favor da igualdade social, exprimida pelo m駻ito e imbu冝a pela for軋 do trabalho, Montesquieu, sob ica burguesa, defende a igualdade pol咜ica, formalista, sob a 馮ide das leis. Voltaire, tamb駑 adepto de um ceticismo burgu黌, traz o conceito deigualdade puramente moral, consubstanciada pelo crit駻io de m駻ito, mas, ao extremo de Rousseau, direcionada aos membros do terceiro estado e intelectuais. E nessas contraposi鋏es percebe-se a concep鈬o verdadeiramente democr疸ica da pessoa humana de Rousseau, herdada pelos pensadores atuais. 
A liberdade, sempre conexa ideia de igualdade, compreendida atrav駸 do pacto social, ao passo que o homem, livre e senhor de si mesmo, num ato de liberalidade, pode associar-se ou n縊. E, ao associar-se, mesmo sujeitando-se 灣 leis permaneceria livre. Isto as leis, como express縊 do poder do povo, na medida em que a vontade geral a vontade constante de todos os membros do Estado, seriam, portanto, express縊 de sua vontade, de forma que estaria ainda obedecendo a seus prrios desejos. Eventualmente, pode haver aparente discord穗cia entre a vontade particular e a vontade geral, o que n縊 significa que a vontade geral distinta a do cidad縊. Em realidade, teria sido apenas um julgamento equivocado por parte do cidad縊, estando enganado sobre o real desejo da vontade geral, e, caso seu parecer particular tivesse prevalecido, agir-se-ia de forma contr疵ia vontade geral, e, assim, impedindo que fosse livre o cidad縊.
N縊 h dessa forma, liberdade sem igualdade, pois, estando o ser humano em condi鈬o de superioridade originada mormente pelosprivil馮ios de

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