A Pena de Morte
Por: 12 H • 17/5/2018 • Tese • 363 Palavras (2 Páginas) • 433 Visualizações
A pena de morte, ainda permitida em alguns países, é um tema que causa uma grande controvérsia: ser contra ou a favor? Na minha opinião devia ser abolida de todos os países, sem exceção
A pena de morte é a sentença que se dá a um criminoso que cometeu algum crime muito grave, no entanto como se pode ter a certeza que a pessoa em questão é de facto culpado ou inocente? Em muitos casos nunca há uma completa certeza, eu penso que é uma punição bastante arriscada, pois pode-se matar uma pessoa que estava apenas no local errado à hora errada. É o caso de Carlos de Luna, que foi acusado em 1983 de ter assassinado Wanda Lopes. Foi executado no estado do Texas, em 1989, com 27 anos. Contudo em 2006 o jornal “Chicago Tribune” realizou uma investigação independente e encontrou novas evidências que provaram inocência de Carlos de Luna. Infelizmente há muitos mais casos semelhantes, na verdade um estudo publicado pela revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” estima pelo menos em cada vinte e cinco pessoas condenadas, nos EUA, uma é inocente.
O país ou estado, quando decide matar um recluso, torna legal um ato que não é permitido para os cidadãos. Logo, a pena de morte é uma contradição por parte do Estado e a pena de morte muitas vezes fomenta a desigualdade social já existente no mundo, visto que pobres e/ou negros das regiões desfavorecidas não têm recursos para contratar um bom advogado que uma pessoa financeiramente estável poderá contratar.
Nos Estados Unidos sai mais caro matar um encarcerado do que mantê-lo na cadeia. O Estado deveria esforçar-se para que a pessoa não cometa crimes, mantendo-os em prisão perpétua com vigilância apertada, pois ao tirar a vida de um condenado está-se a retirar o direito do artigo 3º da Declaração universal dos direitos do homem: “Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.”
Para concluir penso que a pena de morte deveria ser totalmente banida pois o número de inocentes condenados é bastante alarmante.
Ana Rita nº4
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