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A Politica de Aristóteles

Por:   •  22/8/2018  •  Resenha  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  159 Visualizações

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  1. Introdução

Vimos nessa passagem do livro Política que tem como seu autor o filosofo Aristóteles a preocupação com as crianças e sua educação que resulta no crescimento ético e moral da criança como cidadão. É cabido ao homem virtuoso e racional o papel de guiar os filhos e a mulher para a conservação dos mesmos, nesse fragmento da obra de Aristóteles será tratado especificadamente à educação dos filhos e as características que precisam para se tornarem cidadãos.

  1. Desenvolvimento

Existe uma divisão de idade para as crianças que vão do seu nascimento até sua vida adulta, essa divisão é do nascimento até os sete anos, dos sete aos quatorze e dos quatorze a vida adulta que para Aristóteles deveria começar aos vinte anos poupando assim um ano da divisão de fazes de uma vida que vai do nascimento a se tornar cidadão em um ciclo de sete anos (é considerável um cidadão ético e moral a partir da vida adulta). Para cada fase dessa longa caminhada para se tornar um cidadão respeitável Aristóteles cita normas e meios que devem ser seguidos. Ele recomenda que se deva existir um pouco de rigorosidade com o frio revestindo as crianças com vestimentas mais leves de modo que seu corpo cresça com uma resistência ao frio, também é recomendadas algumas atividades físicas que sejam cabíveis ao tipo de corpo e a idade da criança de modo que cresçam sem deformidades, pouco vinho para evitar certos tipos de doenças e que não estudem até os cinco anos de idade, mas que mantenham alguma atividade para não deixar o corpo relaxado. Nesse momento, é citados os ‘’inspetores de crianças’’ que seriam professores, a terem cuidado com as fábulas, cada atividade deveria ser com a finalidade de ajudar no futuro, não da pra ficar no mundo da fantasia se no futuro você pretende ter daquela criança um bom soldado, é recomendado então que as atividades infantis deveriam imitar futuras ocupações. É citada também uma censura por toda a cidade, nas artes como nas religiões e nos diálogos da população principalmente dos jovens acerca de que as crianças não cresçam com esse linguajar, as pessoas que forem pegas infligindo à lei seriam punidas de acordo com a sua idade, idosos teriam uma punição menos severa. A educação deve ser uma só e igual para todos, ensinando assim coisas que sirvam para atividade, distinguindo em liberais e servis. As crianças devem ser estimuladas pela música e pela ginástica, com o conhecimento da ciência para exercer um bom papel na sociedade. Também é esperado que as crianças não busquem prazeres que não leve a uma perfeita moralidade.

  1. Conclusão

Neste resumo do fragmento de Política de Aristóteles temos a comparação com a República de Platão. Em primeira impressão vimos uma igualdade de idéias entre os dois (não é de se admirar visto que Aristóteles era discípulo de Platão) a preocupação com as fábulas e a censura das mesmas em ambas as obras mostram a relação que ambas tem, a preocupação com as crianças e seu crescimento como cidadãos também é perceptível nas mesmas, porém da mesma medida que existe igualdade existe dessemelhança, Aristóteles era defensor da escravidão, e defendia o Empirismo já Platão defendia o Inatismo. Ao contrario de Platão, Aristóteles era defensor de que a origem das idéias advêm da observação de objetos para assim formular idéias. Platão acreditava no mundo inteligível, que nos antes de nascer passamos por ele e obtivemos nossas idéias assimiladas. Conclui-se que, ambas as obras são parecidas e distintas, com preocupações iguais de dois filósofos que pensavam de forma diferente.

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