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Atps Fundamentos Filosoficos

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Por:   •  27/10/2013  •  3.147 Palavras (13 Páginas)  •  710 Visualizações

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Anhanguera – Unia

Pedagogia – Licenciatura

Fundamentos Filosóficos da Educação

Amanda Guijarro – RA: 6915385015

Cinthia de Fátima Souza - RA: 6783312418

Cristiane Rodrigues de Souza - RA: 6997487176

Elizete dos Santos Felizardo Salles - RA:6942015898

Sueli Rocca Vizoni - RA: 7120518975

Tutor: Norelei R. Frutuoso

Santo André

2013

Sumário

1.0 Introdução ...................................................................................................1

2.0 “O Pensador” de Auguste Rodin...............................................................2

3.0 Como uma sociedade pode comportar duas realidades tão diferentes...........................................................................................................4

4.0 A indústria cultural invade a escola brasileira ........................................6

5.0 A educação por Pierre Bordieu .................................................................7

6.0 Conclusão ...................................................................................................9

7.0 Bibliografia ................................................................................................10

1.0 Introdução

Iremos ver no texto, que a filosofia esta no decorrer de nossas vidas em várias maneiras, sempre tendo em questionamento o dia a dia, tendo como ameaça pela verdade dita. Pela tecnologia que vivemos hoje ajuda também a esquecermos a filosofia. Nas escolas sem muito interesse de filosofar perde-se o sentido de futuros filosofos. Deixando a esquecer a expressão que filosofia questiona algumas verdades politicamente. Vamos ver que pelo artigo de Moacir Godatti e entrevista de Jacqueline de Blesi, as desigualdades sociais.

O sistema educacional de hoje torna mais cego à população, sem muito conhecimento. Tendo como, as pessoas com recursos de estudarem em escolas particulares tem à diferença de futuramente ter um resultado positivo. Até mesmo os docentes sem muitos recursos de estudos não formaram alunos bons para enfrentar as dificuldades futura. Nossa educação Brasileira tem sido de ossilações. A política muitas vezes se opõe em mostrar contrariamente a realidade da educação. Temos também na area educacional o consumo da Industria Cultural, que invade as escolas em material de didático, assim ganhando da criatividade que os docentes poderiam trabalhar com os alunos. Vemos tambem que somos modulados conforme a vontade da sociedade. A educação de Pierre Bordieu é questionada a diferença da classe media, ao todo. Na educação a diferenças de classes sociais tendo diferentes culturas.

O filosofo Frances Alain, afirma que ¨não havia pensamento a não ser na escola. Já Bordieu não concorda com essa afirmação. Iremos ver que existe a tempo passado uma grande diferença social e cultural nas escola.

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2.0 “O Pensador” de Auguste Rodin

Auguste Rodin. Le Penseur. (O Pensador)

URL: <http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Pensador> Acesso em : 02 Out. 2013

A escultura de Auguste Rodin “O Pensador”, é a representação clássica de um homem imerso em seus pensamentos, deixando transparecer a força interna do conflito do pensamento e da matéria, caracterizando a força e a fragilidade humana.

Muitas vezes que se ouve ou lê-se a palavra filosofia, pensamos para tentar entender o alcance desta. Muitas pessoas acham que a filosofia se restringe nas teorias, métodos, mitos, religião, arte e outros, mas o que temos que ter em mente é que a filosofia nos abre várias maneiras de filosofar e que o homem é o principal objeto da filosofia.

Considerando que o homem é o objeto da filosofia, este, desde que nasce, está cercado de paradigmas, conceitos e valores tradicionais, que.

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muitas vezes não tem a capacidade de decifrar ou explicar costumes ou maneiras de agir.

Podemos considerar a filosofia não como um saber, mas sim como uma reflexão sobre o saber. Refletir é uma maneira de se por em questão os conhecimentos que possuímos.

Filosofar é refletir sobre nosso saber, interrogamo-nos sobre nosso conhecimento. Para cada um a filosofia faz um sentido.

A filosofia tem a intenção de estimular a consciência, o pensamento e alimentar sempre uma posição questionadora ao homem, que normalmente não é do interesse da classe dominadora da sociedade, posteriormente poderá ter perigo pela verdade dita.

Vivemos sob constante influência das telecomunicações, informática, fazendo com que crianças e adultos não se interessem por filosofia e até mesmo não se importando em buscar um sentido para a sua vida, almejando apenas interesses cotidianos.

Vemos que as dificuldades de filosofar são devidas também à omissão da educação, de não estimular o senso crítico das crianças.

Este fato contribui para que futuramente estas crianças já adultas, se mantenham inertes na vida, sem buscar o sentido do viver.

O modelo de vida do brasileiro contribui para que ele não se interesse absolutamente por nada. Não é estimulado seu senso crítico, muitas vezes se mantém quieto com situações desastrosas, fica inerte na chamada zona de conforto.

A omissão do Estado em varias áreas da administração publica contribui com que o brasileiro perca cada vez mais gosto pela sua vida. Há momentos que o objetivo do Estado é deixar o povo cada vez mais “ignorante”.

E quando algum indivíduo dentro de uma superpopulação tem ousadia de quebrar os costumes, paradigmas, ele é normalmente excluído do meio em que vive. 3

A filosofia incomoda porque questiona o modo de ser das pessoas, do mundo, da atual política do governo. A filosofia aspira a verdade total que o mundo não quer. A filosofia tem o desejo que o homem busque seus ideais através da arte de questionar.

A filosofia é tão importante quanto o ar que respiramos, se não questionarmos nossa existência, não conheceremos nós mesmos, a filosofia é tão importante em todos os momentos da nossa vida, é através do questionamento que se pode conhecer o mundo, a natureza e o interior de si mesmo.

3.0 Como uma sociedade pode comportar duas realidades tão diferenciadas.

Relacionando o artigo de Moacir Gadotti e entrevista de Jacqueline de Blasi, percebemos claramente que existem duas realidades diferentes no contexto educacional relacionado principalmente com as desigualdades sociais.

Educar para um outro mundo possível propõe, conforme mencionado no artigo de Gadotti, um sistema de educação que incentive e desenvolva, o poder de analise e decisão de cada indivíduo, contrariando o sistema adotado atualmente que forma cidadãos bitolados, cidadãos que não questionam somente aceitam o que é imposto pelos lideres governamentais.

É claro que para certas partes políticas não é interessante que isso ocorra, pois a política também deverá evoluir com a educação e isso não é bom para a grande parte das pessoas que estão no poder, essa mudança no contexto educacional é importante não só para o desenvolvimento cultural e intelectual da população mas também para o bom relacionamento entre o ser humano e o planeta.

A entrevista de Jacqueline de Blasi aborda o desempenho dos estudantes das escolas publicas tradicional e técnicas no exame nacional do ensino médio (ENEM). O Objetivo é apontar os motivos que levam os alunos

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das escolas tradicionais a ter um desempenho ruim no exame, também levantar os fatores positivos que levam os estudantes de escolas técnicas a obter maiores pontuações facilitando seu ingresso ao ensino superior.

As escolas tradicionais públicas, infelizmente em sua maioria são compostas por alunos muitas vezes desinteressados e desmotivados proveniente de famílias carente e sem exemplos de sucesso no âmbito educacional. Infelizmente os professores também não possuem a qualificação para reverter esta característica, não por incompetência, mas por falta de um programa ideal de treinamento para que haja o desenvolvimento de metodologias de transformação para estes alunos incentivando-os e mostrando que são capazes.

Temos exemplos que comprovam que o sistema pode ser mudado, mas dependem do interesse de todas as partes alunos, professores, políticos e familiares.

Quando falamos de escolas técnicas o contexto é diferente começando pelo ingresso dos alunos nesses cursos, em geral exige um nível mais elevado de conhecimento com vestibulares e seleção para o ingresso, no entanto podemos afirmar que são alunos mais preparados e motivados. Também as metodologias aplicadas são diferente como dependências, repetências e reprovação, fatores decisivos para disciplina e frequência dos alunos.

Os alunos são envolvidos em ambientes técnicos desenvolvendo mais pesquisas integrando também com as disciplinas tradicionais, esses fatores possibilitam um melhor desenvolvimento na aprendizagem, e nas notas finais.

Quanto aos docentes responsáveis pelo aprendizado desses alunos, a qualificação é mais acentuada e a técnica mais apurada, unindo com a sistemática de aprovação que favorece o desenvolvimento reflete em resultados positivos no ENEM.

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4.0 “A Indústria Cultural Invade a Escola Brasileira”.

A educação no Brasil tem sido muito estudada e trabalhada par discutir seus pontos críticos e positivos para se discutida seus pontos em questão. Serve também para a reflexão dos próprios educadores os mais interessados na educação brasileira.

Segundo Otaíza O. Romaneli (1986;p.23). A educação no Brasil é profundamente marcada por altos e baixos. Nesse processo o gesto criado resulta do fato de o homem relacionar-se se transformando no gesto comunicador, a medida do tempo os desafios vão se aprofundando mais e o homem vai se educando

A história da educação está marcada por momento da burguesia a transformação foi atender os tais interesses capitalistas.

No principio mostrava-se uma só regra de grande alcance que o ensino na esteira de Ford Ramos de Oliveira (1998;p-21-22) revela que se faz no mundo moderno que automatiza vários campos e atividades.

Outra realidade que cerca a estrutura escolar é a política. Ela que se apresenta como um jogo procurando mostrar a realidade deformada mais uma vez pelos interesses dos poderosos em que o homem está incluído.

Outro fato que também está nomeio escolar talvez não tão divulgado é a Indústria Cultural, que a cada dia ganha mais espaço dentro das mais variadas áreas sociais invadindo também a escola sem percebemos de seus perigo e influencias.

A Indústria Cultural é um termo conhecido desde 1947 com o lançamento da obra.

Didática do esclarecimento instrumentos usados pela Indústria Cultural, fácil acesso a população é a televisão, que chega á escola que através de programas governamentais trás informações vinculadas por professores, alunos,diretores e funcionários. Com isso cria necessidade que muitas vezes não se tem por meio dos mais diversos recursos visuais com uma linguagem de sedução e convencimento e desejo do consumo reforça a imagem mental por muitas vezes criticada por todos nós por meio de reprodução de situações que passam a fazer parte do cotidiano.

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Observa-se ainda que o meio escolar tende a adotar atitude a mais adequada é a aceitação crítica o equilíbrio é fundamental que a escola abra um canal pelo qual as crianças possa se manifestar verbalizar elaborar porque veem televisão. A imagem feita considerações sobre Indústria Cultural paradigmas da resistência.

Além dos meios de comunicação a Indústria Cultural também invade á escola através de material pedagógico didático. A escola tem auxiliando na fabricação de pequenos consumidores ex: escolas particulares adota o uso obrigatório de agenda com personagem destacado na mídia (Xuxa, menino maluquinho etc.). Definam-se seus conteúdos estratégias e recursos a serem usados deixando pouca ou nenhuma liberdade de trabalho para o profissional cortando criatividade e desempenho a perda são inevitáveis para o aluno deixando de ser beneficiado por aquilo que o professor pode oferecer além do sugerido.

Não fazemos uso da filosofia da educação que aprendemos em nossos cursos de formação se é que aprendemos, pois ela nos indica que devemos dialogar com aquilo que lemos e fazemos levando-nos a refletir e analisar o nosso comportamento.

Para concluir queremos lembrar que na concepção de enfeite temos o direito de modular pessoas a partir do seu exterior sem tira-lhe o sentido podemos dizer que ele nos indica a solução mudanças não devem ser isoladas a única possibilidade da sobrevivência que resta á educação e sua auto reflexão.

5.0 A educação por Pierre Bordieu

Nas sociedades de classe média, pequenos grupos de indivíduos se apoderaram de meios de dominação nomeando e representando a realidade, construindo categorias e classificações que servem de referência para todos e este é o motivo das criticas de Bordieu em seus livros e artigos.

A cultura vem a ser um sistema de manter a distância entre as classes sociais, a elitista, da média e a massa, caracterizadas pela distinção, pretensão e privação, respectivamente.

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O sistema de ensino serve para legitimar as desigualdades sociais. Além de não ser libertadora, a escola é conservadora e favorece a classe dos dominantes sobre as classes populares, pois há o acesso desigual à cultura segundo a origem de classe.

Durante décadas, o filósofo francês Alain (1868-1951), professor na Khâgne (classes preparatórias às Escolas normais de letras e filosofia) afirmava que “não havia pensamento a não ser na escola”. Bordieu se opunha a este idealismo de Alain, conforme o artigo de 1966 “A escola conservadora – as desigualdades frente à escola e à cultura”, discute as aptidões naturais e individuais e critica o mito do “dom”, mostrando as condições sociais e culturais que permitem a criação desse mito.

Bordieu analisa o sistema escolar e sua estrutura examinando como os estudantes se relacionam. Constata a desigual representação das diferentes classes sociais no sistema superior de acordo com os livros escritos em 1964 por Jean-Claude Passeron. Investiga a cultura “legítima”, aquela das classes privilegiadas que é validada nos exames escolares e nos diplomas concedidos e o ensino que autentica o saber-fazer e o saber-dizer que é o patrimônio das classes cultivadas.

Durkhein, que representa o ideal da Terceira República (1870-1940) conhecida como “A República dos Professores” indica que a escola deveria fornecer a educação para todos os indivíduos, garantindo sua liberdade e ascensão social. Bordieu afirma que o sistema escolar estabelece fronteiras que separam a grande nobreza da pequena nobreza e esta dos simples plebeus.

Bordieu nos ensina que toda prática humana segue uma ordem social, sobretudo no sistema escolar. Até os acadêmicos mais ousados terão como desafio consolidar um novo modo de dominação no sistema de ensino e na consagração das divisões sociais.

O sociólogo é um cientista que tenta estabelecer leis e identificar regularidades e maneiras de ser regulares e definir os princípios destas leis. De acordo com Bordieu a tendência é esta desigualdade cultural aumentar no mundo inteiro, pois para os dominantes não há interesse em melhorar o nível cultural das classes sociais inferiores, só os próprios descendentes.

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6.0 Conclusão

Concluímos este trabalho dizendo que à filosofia é muito importante para nós, vemos que no filosofar questionamos o que é certo e errado, usamos aquilo que pensamos e vivemos, não podemos perder e esquecermos desse ato de filosofar.

Devemos mudar nossas atitudes expondo nosso conhecimento de buscarmos cada vez mais conhecimentos para formarmos alunos capacitados para o futuro, tendo ou não diferenças culturais e sociais. Não devemos aceitar que forças politicas consigam nos modular para cegar a ter um Brasil melhor, começando na educação, não deixando que a desigualdade cultural e social aumente no mundo.

7.0 Bibliografia

 Texto “A natureza da filosofia e seu Ensino”, disponível em :URL:<http://www.seer.ufu.br/index.php/EducaçãoFilosofica/article/view/1968/1642>. Acesso em 25 agos.2013

 Artigo de Moacir Gadotti, “Novas Perspectivas para a educação no século XXI”. “A Práxis transformadora e a futuridade histórica”. Disponível em:<http://www.cifa.org,br/gestionale/upload/cms/elementi_portale/documentale/NovasPerspectivas_para_a_educa%C3%A7%C3%3o_no_S%C3%A9culo_XXI.pdf>. Acesso em :21 agos. 2013.

 Entrevista de Jacqueline de Blasi para Univesptv. Disponível em <http://www.yuotube.com/watch?v=cVPrd4WEsbA>. Acesso em: 02 set. 2013.

 Artigo “A indústria cultural invade a escola brasileira”, escrito por Eliziara Medrano e Lucy Valentim disponível em <http://dx.doi.org/10.1590/S0101-32622001000200007>. Acesso em 09 set. 2013.

 Reportagem “Boudieu e a Educação” escrita por Ana Paula Hey e Afrânio Mendes Catani, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/bourdieu-e-a-educacao/.>.Acesso em : 09 set. 2013. 9

 Entrevista de Bourdieu para o documentário “Sociologia como esporte de combate”, disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=zO4QuCSMO0k>. Acesso em 09set. 2013.

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